01 março, 2024

Lançamento A SEITA: Made in Abyss - volume 1

Um novo mangá chega hoje às livrarias nacionais. Trata-se de MADE IN ABYSS, a nova aposta da editora A SEITA na sua colecção Ikigai. A história centra-se em torno de uma misteriosa cratera que surgiu há dois mil anos e põe em perigo de vida todos os que exploram as suas camadas mais profundas. Cabe aos diversos exploradores que habitam na cidade de Orth, que surgiu pendurada à beira dessa gigante abertura, descobrir os seus tesouros, e desvendar os seu segredos mais negros.

Com argumento e arte de Akihito Tsukushi, este primeiro volume de Made in Abyss (Mia) abre as portas para um universo ricamente detalhado e povoado de estranhas criaturas e antigas civilizações, misto de fantasia contemporânea e de ficção-científica. Embora a arte lembre um shonen, o seu universo é cruel, e o terror ir-se-à acentuando à medida que a história progredir ao longo dos volumes: MiA é de facto um mangá seinen, em que a arte que retrata os protagonistas, na maioria crianças, contrasta profundamente com muitas das cenas mais violentas e terríveis deste mundo inumano e negro! 
 
MADE IN ABYSS 1
Riko é filha de uma Apito Branco que desapareceu no Abismo, e tudo o que deseja é encontrar a mãe e explorar as camadas mais profundas daquele terrível precipício. Um dia, conhece Reg, um robô com a aparência de um jovem rapaz e que não tem memórias do seu passado. Convencidos de que a chave para o mistério da tecnologia que criou Reg se encontra no Abismo, os dois decidem partir numa odisseia em busca das suas memórias e fitar o Abismo com os próprios olhos. E o que irão ver irá mudar as suas vidas para sempre… 

Lá por fora, a colecção conta já com 12 volumes publicados.
 
Ficha técnica:
Made in Abyss - volume 1
De Akihito Tsukushi
Capa mole, formato 12,5 x 19 cms, p/b, 176 páginas.
ISBN: 978-989-35132-8-6
PVP: € 9,99
Edição A SEITA
 

3 comentários:

Antonio disse...

Hoje dia 1 de Março de 2024, dos 27 lançamentos registados nesta site 17 são mangás (1 deles de Hong Kong). Sinal dos tempos...

Nuno disse...

Olá António, até lhe posso dar números mais atualizados: dos cerca de 41 lançamentos contabilizados até 1 de Março, cerca de 22 (54%) tem origem no mercado asiático de bd (Japão, Coreia, China, Taiwan). E efectivamente o mangá predomina a oferta. Duas causas: primeiro a dinâmica da editora Devir, que com 13 mangás é responsável por 31% de toda a oferta que tivemos nestes primeiros dois meses; segundo, as nossas tradicionais editoras de bd de origem europeia só a partir de Março é que começam “a acordar “. Sinal dos tempos é que o mangá veio mesmo para ficar, e 2024 apenas lhe vai dar continuidade!

Antonio disse...

Pois Nuno, receio bem que que estas formas de BD assoberbem (já não digo, monopolizem…) o mercado, mas o espaço deixado para outras obras cada vez se reduz mais e o novo leitor de BD (mangá) fique apenas com um visão extremamente reduzida e enviesada das potencialidades desta forma de arte. Como já afirmei aqui anteriormente nada tenho contra a BD japonesa (tenho alguns autores na minha coleção) mas a maioria do que é publicado por cá é nitidamente orientado para o mercado adolescente e as fórmulas gráficas são por demais estereotipadas, logo pouco entusiasmantes. Mais diversidade, precisa-se. Abraço.