Um novo mangá chega hoje às livrarias nacionais. Trata-se de MADE IN ABYSS, a nova aposta da editora A SEITA na sua colecção Ikigai. A história centra-se em torno de uma misteriosa cratera que surgiu há dois mil anos e põe em perigo de vida todos os que exploram as suas camadas mais profundas. Cabe aos diversos exploradores que habitam na cidade de Orth, que surgiu pendurada à beira dessa gigante abertura, descobrir os seus tesouros, e desvendar os seu segredos mais negros.
Com argumento e arte de Akihito Tsukushi, este primeiro volume de Made in Abyss (Mia) abre as portas para um universo ricamente detalhado e povoado de estranhas criaturas e antigas civilizações, misto de fantasia contemporânea e de ficção-científica. Embora a arte lembre um shonen, o seu universo é cruel, e o terror ir-se-à acentuando à medida que a história progredir ao longo dos volumes: MiA é de facto um mangá seinen, em que a arte que retrata os protagonistas, na maioria crianças, contrasta profundamente com muitas das cenas mais violentas e terríveis deste mundo inumano e negro!
MADE IN ABYSS 1
Riko é filha de uma Apito Branco que desapareceu no Abismo, e tudo o que deseja é encontrar a mãe e explorar as camadas mais profundas daquele terrível precipício. Um dia, conhece Reg, um robô com a aparência de um jovem rapaz e que não tem memórias do seu passado. Convencidos de que a chave para o mistério da tecnologia que criou Reg se encontra no Abismo, os dois decidem partir numa odisseia em busca das suas memórias e fitar o Abismo com os próprios olhos. E o que irão ver irá mudar as suas vidas para sempre…
Lá por fora, a colecção conta já com 12 volumes publicados.
Ficha técnica:
Made in Abyss - volume 1
De Akihito Tsukushi
Capa mole, formato 12,5 x 19 cms, p/b, 176 páginas.
ISBN: 978-989-35132-8-6
PVP: € 9,99
Edição A SEITA
3 comentários:
Hoje dia 1 de Março de 2024, dos 27 lançamentos registados nesta site 17 são mangás (1 deles de Hong Kong). Sinal dos tempos...
Olá António, até lhe posso dar números mais atualizados: dos cerca de 41 lançamentos contabilizados até 1 de Março, cerca de 22 (54%) tem origem no mercado asiático de bd (Japão, Coreia, China, Taiwan). E efectivamente o mangá predomina a oferta. Duas causas: primeiro a dinâmica da editora Devir, que com 13 mangás é responsável por 31% de toda a oferta que tivemos nestes primeiros dois meses; segundo, as nossas tradicionais editoras de bd de origem europeia só a partir de Março é que começam “a acordar “. Sinal dos tempos é que o mangá veio mesmo para ficar, e 2024 apenas lhe vai dar continuidade!
Pois Nuno, receio bem que que estas formas de BD assoberbem (já não digo, monopolizem…) o mercado, mas o espaço deixado para outras obras cada vez se reduz mais e o novo leitor de BD (mangá) fique apenas com um visão extremamente reduzida e enviesada das potencialidades desta forma de arte. Como já afirmei aqui anteriormente nada tenho contra a BD japonesa (tenho alguns autores na minha coleção) mas a maioria do que é publicado por cá é nitidamente orientado para o mercado adolescente e as fórmulas gráficas são por demais estereotipadas, logo pouco entusiasmantes. Mais diversidade, precisa-se. Abraço.
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