Sobre este lançamento de hoje numa parceria entre a editora A SEITA e o jornal Público quase que podemos dizer que o "25 de Abril é quando o homem quer". Começa porque hoje estamos a 27 de Abril; depois não temos aqui propriamente uma novidade, mas sim uma uma reedição revista e cuidada (do original publicado em 2000 pelas Edições Afrontamento) mas agora num formato maior, capa dura, uma nova digitalização e um acréscimo de dez páginas de material inédito; e finalmente há o "regresso" de José Carlos Fernandes às bancas (às livrarias em Agosto) depois do seu afastamento voluntário do mundo da bd em 2009.
De acordo com a editora, A Revolução Interior mantém toda a sua pertinência e actualidade, mesmo que muito tenha mudado entretanto. Em Portugal e no mundo.
A REVOLUÇÃO INTERIOR
Através do diálogo entre um fotógrafo que viveu de perto a Revolução de 1974, mas que apesar do seu passado revolucionário, acabaria por se render à sociedade de consumo e trabalhar em publicidade, e o seu filho, que pouco ou nada sabe sobre o que foi o 25 de Abril, este livro procura explicar, de forma simples mas rigorosa, a importância do 25 de Abril, os seus antecedentes, e as portas que Abril abriu. Partindo das fotografias que tirou na época, o pai explica ao filho o que era Portugal antes do 25 de Abril, e porque é que a Revolução, apesar dos excessos e das utopias não realizadas, era absolutamente necessária.
Ficha técnica:
A Revolução interior: à procura do 25 de Abril
Argumento de João Ramalho Santos e João Miguel Lameiras e arte de José Carlos Fernandes
Capa dura, formato 195 x 265 mm, cores, 64 páginas.
ISBN: 978-989-53837-8-8
PVP: 11,90 € (com o jornal Público)
Edição A SEITA
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