Isto só dá bd japonesa neste inicio do mês de Agosto, e assim vai continuar durante os próximos dias. Desta vez é o regresso da editora A SEITA ao mangá, com o lançamento do segundo volume da série MADE IN ABYSS da colecção Ikigai do seu catálogo.
O Abismo – uma cratera imensa que mergulha nas profundezas da Terra, e oculta criaturas enigmáticas e relíquias de um passado longínquo. Qual a sua origem? Que mistérios se ocultam nas suas profundezas? Muitos exploradores foram engolidos pelas trevas, na tentativa de decifrar os seus segredos. Os seus exploradores mais corajosos, os Apitos Brancos, são considerados lendários pelos habitantes da superfície, e diz-se que quanto mais fundo um explorador descer, mais improvável é ele alguma vez conseguir regressar, porque misteriosos efeitos secundários atormentam todos os que iniciam a sua ascensão de volta à superfície.
Neste segundo volume, os nossos protagonistas vão atravessar os dois primeiros níveis do Abismo, enfrentando os seus perigos, e começaremos a entender melhor a estrutura deste universo estranho e bizarro, bem como dos seus perigos.
Um universo cruel, que contrasta terrivelmente com os desenhos fofinhos de Akihito Tsukushi, e que faz de Made in Abyss um mangá seinen, em que a arte que retrata os protagonistas, na maioria crianças, contrasta profundamente com muitas das cenas mais violentas e terríveis deste mundo inumano, negro e, ao mesmo tempo, estranhamente natural. É o encontro entre a inocência e uma Natureza sem filtros, e sem as proteções da civilização.
2 comentários:
É como diz Nuno. Está autêntica avalanche de mangá juvenil já começa a ser preocupante. Parece que as outras formas de BD (e mesmo mangá…) deixaram de ser relevantes. Bem sei está que este tipo de produto tem um público muito definido e corresponde á literatura comum descartável vendida em banca do Japão para consumo em viagens suburbanas mas, caramba, temos um défice enorme de autores relevantes e adultos japoneses no mercado nacional. Quando é que as editoras acordam?…
António estou convencido que é uma avalanche que vai continuar. A Devir está fortíssima nesta área. E depois é natural que outras editoras queiram ir atrás deste sucesso. Relativamente à publicação de outros e relevantes autores japoneses a DEVIR já tentou através do selo Tsuru e os resultados não foram nada famosos. Cada volume custava o dobro (€ 19,99) da manga normal e não atraiu o tradicional leitor juvenil de manga e pelos vistos nem outros públicos.
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