25 setembro, 2024

Colecção TANGUY & LAVERDURE: vol. 5 - Mirages de Oriente

Hoje temos nas bancas um novo álbum das aventuras de TANGUY & LAVERDURE. Trata-se do quinto volume da colecção, que se apresenta com o título Mirages de Oriente. A SÉRIO? É que voltamos aqui a ter um problema de preposições na tradução. Já o anterior álbum, ficou com o ridículo título de Esquadrilha DE Cegonhas, que ainda passava bem se a história tratasse sobre um bando de cegonhas. Só que não. E o pior é que bastava apenas  manter a tradução original de A Esquadrilha das Cegonhas (Meribérica) ou em alternativa um vibrante Esquadrão Cegonha, para ficar tudo bem.

E como se não bastasse, temos agora um Mirages DE Oriente!!! Mirages são os caças franceses intervenientes na história, mas DE Oriente? A sério?! Que português é este?? Mais uma vez bastava manter a tradução original de Mirages a Oriente (Meribérica) ou optar por um inovador Mirages sobre o Oriente. Mas voltou a vingar o absurdo. Este ano estamos com uma tendência de disparates nas traduções dos títulos. Enfim!

MIRAGES A ORIENTE
Após a Austrália, no álbum anterior, agora é Israel que pretende renovar a sua frota aérea e ninguém melhor que a Esquadrilha de Cegonhas para fazer uma demonstração das potencialidades dos versáteis aviões Mirage III C. É por esse motivo que Tanguy e Laverdure, juntamente com os seus companheiros Leroux e Mignot, voam para aquele país. No entanto, a multiplicação de incidentes e acidentes, ainda antes da partida e durante o trajecto, vai colocar os pilotos de sobreaviso e levá-los a desconfiar que um inimigo pode estar a actuar na sombra e ter subornado alguém para sabotar os aviões franceses para tentar impedir o negócio a todo o custo.
 
Ficha técnica:
Mirages de Oriente
Colecção Tanguy & Laverdure - vol. 5
De Jean-Michel Charlier e Albert Uderzo
Capa dura, formato 24x32, cores, 48 páginas.
PVP: € 11,90
Edição ASA
 

1 comentário:

Z. disse...

Concordo que soa pessimamente. Este tipo de "tradução" (aposto que se fosse usado o Google Translate o resultado não seria pior...) só me faz recordar a ridícula tradução dos títulos de alguns filmes. Mas, tentando ver o lado "menos-mau", assim podemos dizer que em Portugal temos uma edição histórica e única em termos de identificação destes álbuns: tão má, que se destaca! 🥴😉