Chegou agora às livrarias aquela que é talvez uma das melhores edições d' A SEITA numa co-edição com a ARTE DE AUTOR deste ano. Posso parecer suspeito porque considero a personagem central deste álbum umas das mais brilhantes criações literárias de sempre, cujas aventuras me tomaram horas de horas de prazerosas leituras durante a minha juventude.
A imortal criação de Artur Conan Doyle é agora o protagonista de uma bem conseguida aventura, narrada de uma forma absurdamente original, onde os autores, com uma estética desafiante, sumptuosa e elegante, nos apresentam a representação gráfica toda a arquitetura do funcionamento da máquina de observação e de raciocínio mais perfeita que já existiu no planeta e o resultado, que já tive oportunidade de ler, é maravilhoso.
Numa narrativa cheia de pequenos detalhes e surpresas visuais, acompanhamos passo-a-passo do desfiar de um raciocínio na resolução de um intrigante caso, onde os autores Cyril Liéron e Benoit Dahan se mostram perfeitamente fiéis à personalidade do detetive num caso que poderia perfeitamente caber na bibliografia de Conan Doyle.
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