07 março, 2025

A Editorial Presença reforça a sua aposta com duas novidades!

A EDITORIAL PRESENÇA que no ano passado se afirmou como uma das mais activas editoras de banda desenhada em Portugal continua a dar um bom andamento às colecções do seu catalogo. As mais recentes novidades desta editora que chegaram às prateleiras das livrarias nacionais são o 11º volume do manhwa SOLO LEVELING e o 4º volume do manhua GRÃO-MESTRE DO DEMONISMO.

 

SOLO LEVELING 11
Seong Jinu obtém a chave do primeiro portal, onde tudo começou. Quando é convocado, sabe que terá de regressar para perceber a origem e a verdade sobre o seu poder. Ao mesmo tempo, portais de classe S surgem um pouco por todo o lado e os confrontos intensificam-se… Revelações surpreendentes não faltarão neste novo volume, que promete um ritmo cada vez mais frenético!
 
Ficha técnica:
SOLO LEVELING - volume 11
De Chugong e Dubu
Capa mole, 210 x 145, cores, 248 páginas.
ISBN 9789722375764
PVP: € 16,90
Edição EDITORIAL PRESENÇA
 
 
 
GRÃO-MESTRE DO DEMONISMO 4
Quando dois homens poderosos se encontram na vida e na morte, o resultado é… explosivo. Lan Wangji e Wei Wuxian chegam a um cemitério, onde corpos de um clã massacrado se encontram inquietos nas suas sepulturas. A chacina foi um episódio trágico e misterioso ­ e o assassino implacável ainda pode estar à solta. Para resgatar os jovens membros dos clãs presos na cidade de Yi, os dois homens terão de lutar contra cadáveres malignos que nem mesmo Wei Wuxian consegue controlar. Quem criou esta cidade-fantasma, desafiando o grão-mestre do demonismo? Um misterioso fantasma pode ter a resposta a esta e outras perguntas.
 
Ficha técnica:
Grão-mestre do Demonismo - vol. 4
De Luo Di Cheng Qiu e Mo Xiang Tong Xiu
Capa mole, dimensões 210x150, cores, 216 páginas.
ISBN 9789722375948
PVP: € 16,90
Edição PRESENÇA COMICS
 

7 comentários:

Antonio disse...

Caramba Nuno, e perdoe-me o desabafo, isto é praticamente só mangás e derivados. Salvo raríssimas excepções, o mercado está a empobrecer temáticamente e gráficamente. Se ao menos isto servisse para alavancar a edição de outros títulos, mas não.

Nuno disse...

Viva António, está à vontade com o desabafo, porque não há como fugir. O manga (e derivados) correspondeu a 50% da oferta de BD em Portugal no 1º trimestre do ano. Mas verdade seja dita, as ditas editoras de franco-belga, com excepção da ASA, ainda mal arrancaram com o seu ano editorial, e daí o domínio de origem oriental. No caso da Devir, já se vai ver no final do deste mês um alargar do catálogo para latitudes mais ocidentais, ainda que o formato de edição dos franco-belgas não seja bem o que queríamos. De saudar o regresso da DC e do selo Black Label. Vamos é esperar que na escolha dos títulos sejam mais felizes do que a Levoir foi. Para já o primeiro título, Três Jokers, do qual tenho a edição americana, não é nada de extraordinário. Relativamente às restantes editoras de manga não se espera mais do que mais manga. Pessoalmente acreditava mais da Distrito Manga, sobretudo pelo grupo editorial onde se inclui, mas andam-se pelos mínimos. Pode ser que o ano se salve com óptimas edições franco-belgas e algumas surpresas portuguesas.

Ricardo disse...

A distrito Manga tem prometido o lançamento de Akira, numa bela edição. É esperar para ver se aparece

Antonio disse...

Pois Nuno isto está a tornar-se deveras preocupante para a diversidade de propostas que, supostamente, deveriam assistir a um mercado verdadeiramente "saudável". Como já aqui afirmei nada tenho contra a BD de origem japonesa, mas insisto, mesmo dentro género alinhamos por baixo nas propostas destinadas ao mercado pré-adolescente e adolescente, na sua maioria de pouco interesse como objecto de 7ª arte. Os grandes autores continuam a ser pouco editados, ou mesmo nada (Gou Tanabe, só para citar um exemplo...). Quanto á DC / Black Label pouco representa para mim - gostaria antes de ver algumas das excelentes propostas da Dark Horse, Image, Fantagraphics, DSTLR, Boom Studios entre outras editadas por cá. Assim sendo continuarei a recorrer a ás minhas fontes habituais não-nacionais.

Nuno disse...

Viva António, não partilho muito dessa preocupação, porque considero que o mercado neste momento já é saudável o quanto baste e também não temos dimensão para muito mais. Considero que há hoje uma boa diversidade na oferta, para diferentes públicos, mas claro que aceito que será sempre impossível agradar a todos. Até eu sou queixoso da parca oferta de obras de westerns e ficção-científica. Relativamente à BD japonesa, não sendo conhecedor desse mercado, contento-me com a oferta que por cá se vai publicando. Autores como Taniguchi, Urasawa e Mizuki têm-me sido suficientes. No que concerne à DC/Black Label, há excelentes obras para publicar (e aqui socorro-me também de fontes não-nacionais), mas confesso não ser qual a linha editorial da Devir nesta matéria. Propostas da Dark Horse, Image, e outras, seriam interessantes, mas devo recordar que em tempos, não tiveram aceitação suficiente (leia-se vendas) quando por cá foram publicadas, com excepção talvez das edições da Vertido, Y the Last Man e Saga. Nos próximos tempos, não prevejo grandes mudanças nas linhas editoriais. E a certeza que vamos continuar a ter manga de colecção com fartura! Aguardemos pelos franco-belgas!

Antonio disse...

Viva Nuno podemos e devemos discutir a validade do termo "saudável", especialmente quando aplicado a um mercado como o nosso. Continuo a ser da opinião que o "mercado" é, ou deveria, ser muito mais do que a soma das escolhas individuais de cada editor que só por si, informam a suposta "saúde" do mesmo. O facto de não terem surgido novas apostas editoriais de relevo no mercado é, só por si, sintomático da sua pouco "saúde" (estagnação?..). Seria igualmente bom saber quais têm sido as mudanças de hábitos de leitura nos últimos 10 e sem havido ganhos ou perdas de leitores e quais a sua sensibilidade em relação ao que vai sendo editado e da forma como é disponibilizado no mercado. Sinceramente, gostaria de apoiar as editoras e edições nacionais mas, para mim, os argumentos vão sendo cada vez menos atractivos. Abraço.

Nuno disse...

Eu uso a expressão “saudável” para dizer que o mercado em termos de oferta tem actualmente bastante diversidade para diferentes públicos. Não falo aqui da qualidade, porque das 384 edições registadas no ano de 2024, considero que mais de metade destas não vale o papel onde foi impressa. Agora questão diferente é saber se o mercado tem registado valores de venda que o sustenham, se tem sabido conquistar novos leitores. Sinceramente aqui estou mais pessimista. Acho que temos assistido a um empurrar para a frente. Vejo editoras como a G.Floy, a Gradiva ou A Seita a darem os primeiros sinais disso. Isto tudo deve provocar um choque editorial, com provavelmente menos obras, menos apostas arriscadas, edições menos cuidadas. A excepção a tudo isto parece ser mesmo as editoras de manga, com a Devir à cabeça, seguido da Editorial e da Presença. Abraço