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27 maio, 2017

Ricardo Venâncio: "O meu trabalho é uma amálgama de experiências"

Aceitando um convite que foi feito pelo Paulo Monteiro, Director do Festival de Beja, fiquei com a responsabilidade de escrever um texto de apresentação sobre o Ricardo Venâncio para publicação na revista Splaft! da edição deste ano. Responsabilidade acrescida, digo eu, porque o autor não gosta particularmente de falar ou escrever sobre si na terceira pessoa. Brincadeira. Conversamos via email e o Ricardo mostrou uma grande disponibilidade, a qual desde já agradeço.

Com uma exposição no festival e um livro para sair, é um autor para acompanhar este ano. Deixo aqui a pequena entrevista que realizei.

NBD: Quando é que te iniciaste no desenho/banda desenhada?

RV: Eu comecei a desenhar na infância nos anos 80. Comecei a ler BD muito cedo por influência do meu pai e rapidamente quis tentar replicar o que via nos Mundo de Aventuras e nos gibis brasileiros que lia. O meu gosto pelo desenho veio da necessidade que eu tive de querer prolongar as histórias e as personagens que eu lia nos meus primeiros anos.

No que toca a formação, fiz o ensino secundário na Escola António Arroio e juntei-lhe uns cursos de desenho e ilustração. O resto veio de desenhar tudo o que via, comparar notas com amigos que também desenhavam e muitas visitas a museus para ver arte ao vivo.

A BD foi algo que sempre me acompanhou, mas primeiro só como leitor. Eu li sobre as aventuras do Princípe Valente aos 6, a Crise nas Infinitas Terras aos 9 ou 10 anos e tudo o mais que pudesse comprar ou pedir emprestado até hoje. O momento em que percebi que podia tentar passar de leitor a autor foi a partir dos 14 quando conheci outros da minha idade que punham a mesma hipótese e comecei a descobrir mais sobre quem criava as histórias que eu lia. Desde essa altura que crio e reciclo ideias e projectos de histórias, muitos deles ainda espalhados em cadernos e pastas de desenhos que ainda tenho em casa.

Dois dos factores que tiveram uma grande influência na minha entrada em BD foram a criação de estúdios com amigos e a explosão das redes sociais. Ambas abriram portas profissionais que até aí eram completas miragens.

Profissionalmente, trabalho em BD desde 2009, quando editei o meu primeiro livro, chamado Defier pela editora El Pep. Desde essa altura, tenho trabalhado mais para mercados estrangeiros, maioritariamente em colaboração com argumentistas em histórias curtas ou antologias.

NBD: Quais são as tuas influências na tua arte? E autores?

RV:As minhas influências foram variando ao longo do meu percurso. Hal Foster foi a primeira, depois John Byrne e Frank Miller quando comecei a ler Marvel e DC. Na adolescência tive aulas de História de Arte e isso abriu completamente o espectro de influências que mexeram com o meu traço. Lembro-me que quando descobri Arte Nova, a Secessão Vienense e ilustração do princípio do Séc. XX, a cada semana tinha um desenho ligeiramente diferente.

Outra coisa que mudou muito o meu traço foi ter aprendido desenho de observação, que nos limpa os traços que copiamos dos outros e nos força a olhar para o mundo com os nosso próprios olhos.

Hoje em dia, o meu trabalho é uma amálgama dessas experiências todas e já funciona um pouco em auto-referenciação, já se alimenta a ele próprio em termos de influências.

NBD: Como surgiu Hanuram?

RV: Hanuram é uma ideia que surgiu como projecto a meio de 2012. Nessa altura, eu estava meio fatigado de trabalhar exclusivamente com ideias de outros, tanto nas actividades paralelas que tenho como storyboard de publicidade e ilustração, como nas colaborações de BD que vou desenvolvendo. Colaborações têm o seu tipo próprio de desafios e recompensas, mas eu precisava de ter um cantinho meu onde para onde eu pudesse escapar de vez em quando e que funcionasse como "cartão de apresentação" do que eu quero fazer em BD.
Para isso, repesquei uma daquelas ideias que tinha guardadas algures nos meus arquivos e fui acrescentando elementos que para mim são fáceis de desenvolver, como mitologia, aventura e algum humor. Eu queria algo simples, que eu pudesse criar a partir dum caderno de argumentos e outro de esboços.
A ideia original era ter um webcomic, com episódios curtos e isolados, pequenos gags que eu pudesse alimentar ou interromper consoante o tempo livre que tivesse, mas o mundo em que as histórias de passam rapidamente começou a crescer e eu fui aguentando a estreia até ter algo mais estruturado.
Finalmente, há cerca de ano e meio, o Bruno Caetano da Comicheart, que me representa em termos de arte original, lançou-me o desafio de editar em papel uma primeira aventura, com rédea livre para criar como me apetecesse e eu aceitei a proposta.
Desde aí que temos vindo a desenvolver o projecto e temos um primeiro livro fechado. O conceito não mudou muito desde o início, mas cresceu bastante em termos de design e profundidade de imersão no mundo que criei.

NBD: Trabalhos em curso e projectos para o futuro?

RV: Neste momento, estou a terminar a publicação de um projecto chamado The Purple Heart, um de três títulos que compõem algo chamado The New Brooklyn Universe, publicado online pelo site coreano Line Webtoon. Os outros títulos chamam-se The Red Hook e The Brooklynite e as três histórias passam-me numa cidade de Brooklyn alternativa em que esta ganha uma consciência e separa-se do continente americano. Desse cenário, emerge uma série de heróis e vilões novos que formam uma espécie de homenagem ao universo nova iorquino da Marvel dos anos 60/70/80. Esse universo nasceu das ideias de Dean Haspiel e do estúdio que ele partilhava em Brooklyn com outros autores, incluindo Vito Delsante, o argumentista do The Purple Heart, que me convidou para trabalhar no título.

Terminando o Purple Heart, quero estar concentrado no Hanuram durante algum tempo. Há muita coisa que eu quero contar e explorar com a personagem daqui para a frente.



15 maio, 2017

Já há programação para o XIII Festival de BD de Beja


Já saíram as novidades sobre o XIII Festival Internacional de BD de Beja (FIBDB). Toda a informação, desde das exposições aos autores, passando pela programação, está desde hoje disponível no sitio oficial do festival:

www.festivalbdbeja.com

O FIBDB realiza-se este ano entre os dias 26 de Maio e 11 de Junho, abraçando exclusivamente o Centro Histórico da cidade e em especial o Largo do Museu Regional, epicentro desta Festa da BD.

No total são 18, as exposições patentes ao público, e 10, os países representados, da Argentina à Dinamarca, passando por Angola e pela Roménia.

Em termos de autores presentes, podemos contar com:
Anne-Caroline Pandolfo / Terkel Risbjerg / Artur Correia / Daniel Maia / Susana Resende / Flávio Luiz / Grazia La Padula / Jorge Coelho / Judith Vanistendael / Junilson Faria Mergulhão, Lindomar de Sousa e Olímpio de Sousa (Artistas de Angola) Paolo Mottura / Pasqual Ferry / Pedro Cobiaco / Pedro Manaças / Pedro Morais / Rafael Coutinho / Ricardo Venâncio / Sofia Neto / Valentin Tanase (Vinhetas da Roménia).

O primeiro fim-de-semana (26, 27 e 28 de Maio) reunirá grande parte dos autores representados nas exposições.

Fica aqui o programa de festas de Abertura do Festival:

DIA 26 DE MAIO, SEXTA-FEIRA

21H00 - Inauguração no Pax Julia - Teatro Municipal.
  • Lançamento do Splaft! - Catálogo do Festival n.º 13 (Bedeteca de Beja), com vários autores.

21H15 - Visita às exposições.
  • No Pax Julia - Teatro Municipal – Anne-Caroline Pandolfo & Terkel Risbjerg, Artistas de Angola, Grazia La Padula, Jorge Coelho, Juan Giménez, Judith Vanistendael, Pedro Cobiaco, Rafael Coutinho, Ricardo Venâncio e Sofia Neto.
  • Na Galeria do Largo de São João – Artur Correia, Paolo Mottura e Pedro Morais.
  • No Museu Regional de Beja – Flávio Luiz.
  • Na Galeria da Rua dos Infantes - Museu Regional de Beja – Vinhetas da Roménia.
  • Na Galeria da Rua das Lojas – Pedro Manaças.
  • Na Galeria dos Escudeiros – Daniel Maia e Susana Resende e Pasqual Ferry.

03 dezembro, 2016

Na capital nacional da BD vai surgir um Museu de Banda Desenhada


Há muito que de Beja só chegam boas noticias. A cidade de Beja, com a sua Bedeteca, e principalmente com o seu Festival de Banda Desenhada têm-se afirmado como um dos principais agentes dinamizadores e divulgadores de banda desenhada em Portugal. E apesar de ter uma existência relativamente curta – este ano celebrou-se a sua 12ª edição – o Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja é hoje o melhor festival da 9ª arte que se realiza em Portugal, muito por culpa do seu director, Paulo Monteiro, com a dinâmica e diversidade que imprime ao evento, conseguindo sempre, ano após ano, uma qualidade tanto ao nível das mostras e exposições como ao nível dos autores convidados.

Dando continuidade a este excelente trabalho de promoção e divulgação, a Câmara Municipal de Beja acaba de anunciar a criação de um Museu de Banda Desenhada. A ideia é fazer “um percurso pela História da Banda Desenhada Portuguesa, de 1850 até à actualidade”, disponibilizando aos visitantes várias obras originais e uma forte componente multimédia.” O Museu terá também ao dispor dos utentes vários ateliês, espaços de trabalho e galerias de exposições temporárias, entre outras valências.

A criação deste equipamento, que acolherá a Bedeteca de Beja, integra a estratégia de promoção, dinamização e valorização económica do Centro Histórico de Beja, pelo que o mesmo será instalado num edifício do município, situado em pleno Centro Histórico.

Beja ganha assim mais encanto…. bedéfilo.
Está assim de Parabéns, a cidade de Beja, o seu Município, o Paulo Monteiro e a sua extraordinária equipa.

31 maio, 2016

O XII FIBDB em imagens

Passou-se o primeiro fim-de-semana do Festival de BD de Beja. E que fim-de-semana fantástico. Num ambiente renovado e arejado por força da passagem do núcleo central da Casa da Cultura para o Pax Julia - Teatro Municipal e que foi uma aposta ganha. Na presença de um naipe de autores que mais que o seu inegável talento primaram por uma disponibilidade e simpatia só comparável à hospitalidade das gentes bejenses. Na companhia de bons amigos que tem o dom de transformarem as horas de refeições em fantásticas tertúlias onde a banda desenhada e o vinho se combinam numa saborosa mistura. Beja é isto e o que se pode pedir é que nunca mude. Ficam algumas imagens. 











27 maio, 2016

Na mala para Beja

Começa hoje o XII Festival de BD de Beja

Inaugura hoje o XII Festival de BD de Beja. Trata-se apenas do melhor festival nacional. E claro que o tribo bedefila aceita convite do Paulo Monteiro (director do festival) e instala-se este fim-de-semana naquela simpática e hospitaleira cidade alentejana.

A edição deste ano promete. Entre os vários lançamentos anunciados (aqui, aqui e aqui), com grandes expectativa para Os Vampiros, o festival conta com a presença de um considerável número de grandes autores, destacando-se os convidados internacionais EDMOND BAUDOIN (França), EDUARDO RISSO (Argentina) e PACO ROCA (Espanha), todos com obra publicada em Portugal.


E como sempre acontece é no primeiro fim-de-semana (27, 28 e 29 de Maio) que tudo acontece. Totalmente preenchido com a apresentação de projectos, sessões de autógrafos, conversas, concertos desenhados, lançamento de livros, workshops. Depois ainda há cerca de 22 exposições para visitar que se espalham pelo centro histórico da cidade.

Tentarei ir dando conta aqui no blogue (ou nas redes sociais) dos acontecimentos de Beja. Para já fica a agenda para hoje, Sexta-Feira:

PAX JULIA – TEATRO MUNICIPAL - Das 21h00 às 00h00
21h00 – Inauguração do Festival / Lançamento do Splaft! n.º 12– Catálogo do Festival / Abertura das exposições DIOGO CARVALHO / EDMOND BAUDOIN / EDUARDO RISSO / ESTROMPA / MARCELO D’SALETE / PACO ROCA / QUARTO DE JADE / SÓNIA OLIVEIRA / TIAGO BAPTISTA / TRUSCINSKI.

MUSEU REGIONAL DE BEJA - Das 21h00 às 00h00
21h00 – Abertura das exposições FILIPE MELO & JUAN CAVIA / NOVIDADES DE ANGOLA.

CONSERVATÓRIO REGIONAL DO BAIXO ALENTEJO - Das 21h00 às 23h00
21h00 – Abertura da exposição HENRIQUE MAGALHÃES

ESTORIASTANTAS - Das 21h00 às 23h00
21h00 – Abertura da exposição AVENIDA MARGINAL

FARELO - Das 21h00 às 23h00
21h00 – Abertura da exposição DESENHOS AO CAIR DA TARDE

GALERIA DO DESASSOSSEGO - Das 21h00 às 23h00
21h00 – Abertura da exposição NUNO SARAIVA – TUDO ISTO É FADO!

GALERIA DOS ESCUDEIROS - Das 21h00 às 23h00
21h00 – Abertura da exposição A CASA

NÚCLEO EXPOSITIVO DA RUA DAS LOJAS - Das 21h00 às 23h00
21h00 – Abertura das exposições EDUARDO SALAVISA (DESENHO) / JOÃO CHARRUA (ORIGAMI)

NÚCLEO EXPOSITIVO DO LARGO DE SÃO JOÃO - Das 21h00 às 23h00
21h00 – Abertura das exposições ÁLVARO SANTOS / GERAL & DERRADÉ / LUCIO OLIVEIRA.

LARGO DO MUSEU REGIONAL – TASQUINHAS - Das 20H00 às 03h00
Refeições. Comida típica e vegetariana. Hambúrgueres, cachorros, bifanas e petiscos.

LARGO DO MUSEU REGIONAL – MERCADO DO LIVRO - Das 21h00 às 02h00
5 LOJAS – ARTE DE AUTOR – COMIC HEART - MANABREAK GAMING CAFFE - O LOBO MAU – VERTIGO STORE / 3 LIVRARIAS – DR KARTOON - EL PEP STORE - KINGPIN BOOKS / Mais de 50 EDITORES representados / MODELISMO ao vivo com JOÃO CALADO e SIMÃO MATOS / Demonstração de técnicas de modelagem em PLASTICINA por VÍTOR NASCIMENTO

LARGO DO MUSEU REGIONAL – CONCERTOS DESENHADOS - Das 22h45 às 3h00
22h45 – CANTE ALENTEJANO
23h00 – ESFINGE com ANA BISCAIA
00h00 – FREDDY LOCKS com SAMA
Da 1h30 às 3h00 – DJ NUNO THRASHER



26 maio, 2016

Lançamento COMIC HEART: Sobressaltos - Terror por autores portugueses de BD

É o terror nacional. Autores portugueses de banda desenhada aceitaram o desafio de ilustrarem vinte momentos de horror, outros tantos sustos e “sobressaltos”. Tudo reunido num único livro, é agora a nova proposta de leitura da COMIC HEART que será lançada no Festival de BD de Beja.

Sobressaltos nasceu de um pedido por parte da organização do evento Sustos às Sextas para uma exposição ligada à banda desenhada de terror. Comissariada por Geraldes Lino, um dos mais entusiastas fãs de BD de sempre no nosso país, e por Bruno Caetano, da Comic Heart, essa exposição fez nascer a vontade de criar algo que prestasse homenagem às pequenas histórias curtas de duas páginas apresentadas. Particicam nestes sobressaltos Álvaro, André Oliveira, Andreia Rechena, Bruno Caetano, Carlota Borba, Fernando Relvas, Filipe Alves, Joana Afonso, João Sequeira, José Lopes, José Smith Vargas, Luis Cavaco, Mosi, Nuno Rodrigues, Osvaldo Medina, Pedro Brito, Pepedelrey, Ricardo Drumond, Ricardo Santo, Rui Gamito, Rui Lacas, e Tiago Pimentel. Prefácio de António Monteiro.

Com lançamento oficial no Festival de Beja, dia 28 de Maio, às 16:30.

Sobressaltos: Terror por autores portugueses de BD
Formato 23x32, capa mole, preto e branco, 48 páginas
Uma co-edição Comic Heart e Europress
ISBN: 978-972-559-347-9
PVP: 11,95€

25 maio, 2016

Lançamento COMIC HEART: Altemente Vol. 1


Outro dos lançamentos previstos para o próximo fim-de-semana durante o Festival de BD de Beja representa uma dupla estreia. Por um lado é o primeiro livro "a solo" da autora Mosi; por outro lado a Comic Heart edita a sua primeira obra. Altemente constitui o desenho de uma experiência de vida que a autora sentiu durante um projecto que realizou. Dividida em três partes, que serão publicadas ao longo de 2016, esta constitui a primeira.

Fica a apresentação de Altemente nas palavras da autora:
Entre 6 e 18 de Julho, eu e um grupo de colegas da Faculdade de Belas Artes de Lisboa frequentámos uma residência artística na aldeia algarvia de Alte, perto de Loulé. Durante 2 semanas, tivemos que desenvolver um projecto artístico que envolvesse a comunidade. Assim, decidi que o meu fosse um conjunto de pequenas histórias traduzidas para banda desenhada. Algo que ilustrasse o quotidiano e os momentos mais marcantes durante aqueles 15 dias que passámos em Alte.

Distribuído por 3 volumes, Altemente vai manter uma narrativa bastante aberta e solta. Procurei que tivesse um espírito livre e descontraído, de forma a condizer com o ambiente e com as pessoas fantásticas que fizeram parte destas histórias. Devido à espontaneidade dos acontecimentos, não existe uma sequência fixa, há apenas um tema que liga os vários momentos que foram vividos ao longo da estadia.

Para mim, o mais importante é que todo este projecto seja genuíno. Tive a preocupação de retractar os locais, as pessoas e os eventos da forma mais fiel que as minhas memórias me permitiram, mas sempre de um ponto de vista pessoal. No entanto, não é uma história sobre mim; é uma memória de 2 semanas fantásticas entre pessoas extraordinárias num local remoto que foi tão acolhedor, ao qual tenho muito prazer em partilhar e que vou para sempre guardar, com muito carinho.

Com lançamento oficial no Festival de Beja, no dia 28 de Maio, às 16:30.

Ficha técnica:
Altemente Vol. 1 (1 de 3)
De Mosi Simão
PVP: €3,50
Edição Comic Heart


24 maio, 2016

Lançamento KINGPIN: O Incrível Tarantantan de Balbino o Esfutricador!


Mais um lançamento anunciado para o Festival de Beja. São os autores que descrevem a obra como uma "alucinante bufonaria em forma de BD". Publicada originalmente em forma de episódios, escritos por André Oliveira e desenhados por Pedro Carvalho, nas páginas da Revista Viana Social e Cultural de Viana do Castelo, surge agora numa única edição, resultante de uma parceria entre as editoras Kingpin Books e Ave Rara.

O INCRÍVEL TARANTANTAN DE BALBINO O ESFUTRICADOR!

“BUM BIDUM BIDUM DUM!” gritou Balbino, agitando a pata de porco.

Uma criança jurou um dia que iria tornar-se no mais poderoso super-herói do mundo. Não para proteger os fracos e oprimidos ou para erradicar o mal da Terra, mas antes para subjugar tudo e todos à sua vontade. Essa criança cresceu e tornou-se num badocha, barbudo, desempregado, sebento, onanista e residente na cave da casa da sua mãe idosa, passando os dias diante do computador, entre latas de Coca-cola, lenços ranhosos e plásticos de rebuçados. Um dia, Balbino recebe a visita de extra-terrestres que decidem cumprir o seu sonho de infância. Mas cedo vai descobrir que tanto os ETs como os sonhos de infância são estúpidos.

Com lançamento oficial no Festival de Beja, no dia 28 de Maio, às 16:00.

O Incrível Tarantantan de Balbino O Esfutricador!
De André Oliveira e Pedro Carvalho
Edição de KingPin/Ave Rara
PVP: €4,99






23 maio, 2016

Lançamento TINTA-DA-CHINA: Os Vampiros

É já no final desta semana que tem inicio a 12º edição do Festival Internacional de BD de Beja. E claro, são vários os lançamentos agendados. Talvez um dos mais esperados seja a nova obra da dupla Filipe Melo e Juan Cavia. Diz quem já teve a oportunidade de ler, que se trata de um dos melhores trabalhos do Filipe (melhor ainda que a fantástica trilogia Dog Mendonça e Pizzaboy) e talvez das melhores novelas gráficas produzidas em Portugal. O que gerou uma grande enorme expectativa para «Os Vampiros».

O título da obra apresenta três fortes conotações: é o nome de criatura mitológica, é o nome de um grupo de comandos verdadeiro que combateu na Guiné e é o titulo da icónica canção do Zeca Afonso, censurada pelo regime. A ideia para a história deste livro ganhou forma a partir dessa ligação. Conta o autor que a ideia original de escrever uma clássica história de terror, tendo como pano de fundo a guerra colonial, depressa se transformou, porque a guerra é tema sério, numa história sobre o medo.

OS VAMPIROS
Guiné, Dezembro de 1972. Em plena guerra colonial, um grupo de soldados portugueses é destacado para uma operação secreta no Senegal. Porém, à medida que vão sendo consumidos pela paranóia e pelo cansaço, esta missão aparentemente simples vai transformar-se num verdadeiro pesadelo. Embrenhados na selva, estes homens terão de contar com sucessivos demónios – os da guerra e os que trouxeram consigo.

Com lançamento oficial no Festival de Beja, no dia 28 de Maio, às 15:30.

Ficha técnica:
OS VAMPIROS
Autores Filipe Melo (argumento) e Juan Cavia (arte)
Edição em capa dura, cores, 232 páginas
Edições TINTA-DA-CHINA