19 dezembro, 2007

Why So Serious?

... estou de regresso e para falar da criativa campanha de marketing viral, lançada na Internet pelos estúdios da Warner, de promoção ao próximo filme de Batman, intitulado "The Dark Knight", com estreia oficial marcada para 18 de Julho do próximo ano.

Este segundo fôlego do Batman no cinema parece ir pelo bom caminho e o filme (ver trailer aqui) promete ser "o" acontecimento de 2008. Toda a acção da promoção tem-se centralizado no Joker, a mais genial, a mais perigosa e seguramente a mais imprevisível de todas as personagens do universo Batman. Foram criados sites (ver aqui, aqui, aqui e aqui) e lançadas pistas para os fans seguirem na internet. E assim se revelou a primeira imagem de um incrível e sinistro Joker. Tudo isto deixa antever um épico confronto entre o Bem e o Mal. A confirmarem-se as expectativas já criadas e este Joker/Heath Ledger vai superar o excelente Joker interpretado por Jack Nicholson em “Batman” (1981) de Tim Burton.

Agora, e até para que conste dos arquivos deste blogue, deixo aqui a pequena colecção dos reveladores posters oficiais já divulgados até à data.





16 novembro, 2007

FIBDA’2007 (10) - Terminado o FIBDA...

...fica aqui o meu balanço sobre os 17 dias de BD na Amadora deste ano, passados entre exposições, autógrafos e novidades editoriais.

Para começar, a avaliação global que faço é que o festival correu bem, dentro das limitações a que já nos habituou. Penso ter existido uma maior afluência de público, que é bastante positivo, e confirmou, se dúvidas houvessem, que o Fórum da Brandoa é a "casa ideal" para o FIBDA, não deixando ficar saudades dos espaços que o antecederam.
















No entanto, em ano de maioridade, as exposições do 18º FIBDA revelaram-se pouco ambiciosas, quiçá condicionadas pelo orçamento, o que se traduziu em mostras fracas, entre as quais destaco pela negativa as relativas às "10 BD’s do Sec. XX", que ocupava um lugar de destaque no piso 0 e a dedicada à BD italiana para adultos intitulada "O Caso Italiano" destinada a maiores de 18 anos, localizada no piso -1. Enquanto a primeira limitava-se simplesmente a exibir, em pequenos espaços, uma dúzia de capas de álbuns/revistas alusivas ao personagem em questão, sem qualquer historial, a segunda confinava-se um espaço com ar de bordel, onde se encontravam expostas pouco mais de meia dúzia de pinturas erótico-sugestivas, deixando de fora praticamente as pranchas, por exemplo de um dos mestres do desenho porno-erótico, que por acaso era só um dos autores convidados pela organização. É caso para dizer, muita parra, pouca uva! Muito negativo também foi a quase total ausência de referência a Hergé, um autor bem conhecido do público português, no ano do centenário do seu nascimento. Pela positiva, pessoalmente gostei da exposição "Salazar, Agora na hora da sua morte" (piso 0), não só pela arrumação do espaço mas também por ser possível visualizar a evolução dos desenhos das várias páginas da obra.

No piso -1, funcionou a zona nevrálgica do festival, ou seja a zona comercial e de autógrafos. Foi, porventura, uma das mais bem conseguidas que tenho memória em FIBDA’s. Um espaço amplo e aberto, onde as bancas comerciais ladeavam uma zona de estar central que se fazia a ligação à zona de autógrafos através de um corredor largo e arejado, que tão bem funcionou para as filas que se formaram, nomeadamente no caso de Manara. Qualquer comparação com o afunilamento que se verificava em anteriores edições realizadas, por exemplo na estação de metro ou na escola inter-cultural é mera ficção!





Relativamente aos autores presentes, como vem sendo hábito, a organização convida poucos autores conhecidos e muitos ilustres desconhecidos. Assim, o italiano Milo Manara foi o nome grande presente, que provocou a formação de longas filas, que chegaram inclusive a encerrar horas antes do final da sessão, para a obtenção do desejado autografo. Talvez não seja alheia a esta popularidade o facto de grande parte da obra deste autor estar publicada em Portugal. Destaque também para José Carlos Fernandes, não só pelas nomeações obtidas e pelos prémios arrecadados, que consolidam o seu estatuto de principal e mais profícuo autor de bd (sob transe) em Portugal, reconhecimento esse também feito pelo publico, a avaliar pelas filas nas sessões de autógrafos. Acresce o facto de ter sido publicado (o que em Portugal não é fácil para um autor de bd) mais um álbum seu, o sexto volume da famosa série “A Pior Banda do Mundo” intitulado “Os Arquivos do Prodigioso e do Paranormal”. Sublinha-se o regresso de Luís Louro, agora numa inverosímil dupla com Nuno Markl, com o terceiro álbum das aventuras do “Corvo”. Em termos de novos talentos, confesso-me um apreciador da arte de Filipe Teixeira (responsável pelo "C.A.O.S." da editora Kingpin Comics, salvo seja!).

Em termos das (poucas) novidades editoriais, sublinho a quantidade de autores portugueses de que viram os seus trabalhos publicados. Para além do já citado “Os Arquivos do Prodigioso e do Paranormal” (de JC Fernandes) pela DEVIR, que segundo consta foi o “canto de cisne” da editora em termos de publicações de bd em Portugal; tivemos “Corvo 3 - Laços de Família” (de Luís Louro/Nuno Markl), “Obrigado, patrão” (de Rui Lacas) e a republicação de “Everest” (de Ricardo Cabral), todos pela ASA; “C.A.O.S. Livro 3” (de Filipe Teixeira/Fernando Dordio Campos) e “Super Pig 3” (de Mário Freitas/Gevan) pela editora KingPin Comics e “Sexo, Mentiras e Fotocópias” (de Álvaro) e “Bang Bang” (de Hugo Teixeira) pela Pedranocharco. Convenhamos que não é habitual um tão elevado número de publicações de autores portugueses e peço desculpa se me esqueci de alguém!

No que respeita à bd estrangeira, como apaixonado pelos clássicos que sou, e pelas memórias que me traz, destaco aqui a publicação do álbum de “Tarzan – Volume 1” com as pranchas dominicais de Russ Manning do período de 1968-1970, com a qualidade que a editora Bonecos Rebeldes já nos habituou, ou não fosse ela a responsável pela publicação actual das aventuras do “Príncipe Valente”.

No que concerne à área comercial, continuo a achar que o festival tinha potencialidade para promover uma feira de venda de bd em 2ª mão, convidando alfarrabistas, até porque a banda desenhada não é só as novas edições!

Em resumo, mais um ano mais um festival, que mais não seja serve para rever “velhas” caras, obter um desenho de vez em quando de um super-autor e conhecer melhor a “nossa” banda desenhada e os “nossos” talentos. Para o ano, na sua 19ª edição o FIBDA terá como tema subjacente a ficção científica!

As minhas notas sobre o 18º FIBDA:

Notas positivas:
+ José Carlos Fernandes
+ Milo Manara
+ Espaço da área comercial e de autógrafos do festival
+ Lançamento de vários álbuns de autores portugueses

Notas negativas:
- Exposição “As 10 BD’s do Séc. XX”
- Falta na evocação do centenário de Hergé
- O preço dos álbuns na área comercial
- Convite a autores (quase) desconhecidos do grande público


legendas das fotografias por ordem de aparição, da esquerda para a direita:

foto 1 – exposição "O Caso Tiotónio" piso -1
foto 2 – exposição "Salazar, Agora na hora da sua morte" piso 0

foto 3 – detalhe da zona de autógrafos

foto 4 – Milo Manara
foto 5 – Cameron Stewart
foto 6 – Rui Lacas
foto 7 – Filipe Tixeira

foto 8 – detalhe da banca de venda da KingPin Comics

15 novembro, 2007

Página 161

Em resposta ao desafio lançado pelo blogue Área Negativa, aqui fica a minha contribuição, retirada de "The Batman Chronicles – vol. three" (paperback) edição da DC Comics, escolhido entre os poucos que possuo que orgulhosamente podem ostentar pelo menos 161 páginas de banda desenhada.

Assim, a quinta fala da referida página pertence ao Batman que exclama:

His head… all bloody… He´s been clubbed… clubbed to death? Robin’s dead??

e para não ser acusado de quebrar a corrente, lanço o desafio ao Ferrão (Blog da Utopia), a ver se retoma a actividade de blogger!

09 novembro, 2007

FIBDA’2007 (9) - Manara

Expo "BD+CARTOON+ILUSTRAÇÃO"


Para quem estiver por Faro nestes dias, pode aproveitar para visitar até 10 de Dezembro, a exposição colectiva "BD+CARTOON+ILUSTRAÇÃO", de Luís Peres, Phermad, Rocha e Serafim que se encontra patente ao público na Sala de Exposições da Direcção Regional do Algarve do IPJ. As visitas podem ser feitas todos os dias úteis, entre 9h30 e 12h30 e as 14h00 as 17h30.

Fica aqui o convite feito!

28 outubro, 2007

FIBDA’2007 (8) - E os vencedores são...

Foram atribuídos este fim-de-semana, no FIBDA, os Prémios Nacionais de BD, com vista a premiar o melhor que se fez de BD durante o último ano. Quase sem surpresa, a dupla José Carlos Fernandes/Luís Henriques levaram para casa os principais prémios com a obra “Tratado de Umbrografia”. Quanto aos restantes vencedores, pouco há a destacar, até porque os meus preferidos ou nem sequer foram nomeados ou não ganharam. Enfim, gostos não se discutem.

Para a história, aqui fica o registo dos vencedores por categoria:

  • Prémio Melhor Álbum Português - Tratado de Umbrografia, de Luís Henriques (desenho) e José Carlos Fernandes (argumento), Devir
  • Prémio Melhor Argumento para Álbum Português - José Carlos Fernandes, em Tratado de Umbrografia, Devir
  • Prémio Melhor Desenho para Álbum Português - Luís Henriques, em Tratado de Umbrografia, Devir
  • Prémio Melhor Álbum de Autor Português em Língua Estrangeira - Merci Patron, de Rui Lacas, Editions Paquet
  • Prémio Melhor Álbum de Autor Estrangeiro - Alguns meses em Amélie, de Jean-C. Denis, ASA
  • Prémio Melhor Álbum de Tiras Humorísticas - Há Vida em Markl: Opus 2, de Nuno Markl, Gradiva Publicações
  • Prémio Melhor Livro de Ilustração Infantil - O Bicharoco que era oco, de Carla Pott (ilustração) e A. Ventura (texto)
  • Prémio Melhor Fanzine - Venham + 5 nº3, com coordenação de Paulo Monteiro, Câmara Municipal de Beja/Bedeteca de Beja
  • Prémio Clássicos da Nona Arte - A Trágica Comédia ou Cómica Tragédia de Mr. Punch, de Neil Gaiman e Dave McKean, VitaminaBD
  • Prémio Juventude - Tratado de Umbrografia, de Luís Henriques (desenho) e José Carlos Fernandes (argumento), Devir

23 outubro, 2007

FIBDA’2007 (7) – Corvo 3

Não há como evitar, o FIBDA é o tema de momento!

No passado fim-de-semana, o destaque maior foi talvez para o regresso (de canadianas) do autor Luís Louro à banda desenhada com o álbum “Corvo 3 – Laços de Família” (Edição ASA) cuja apresentação em conferência de imprensa, esteve a cargo da linda Sílvia Alberto e contou ainda com a participação de Nuno Markl, responsável (e irresponsável) pelo argumento desta nova aventura.

A conferência foi bastante divertida, ou não se começasse a falar de todo o processo de criação que esteve por detrás do álbum, e que se encontra mesmo sintetizado no mesmo, através da transcrição, nas primeiras páginas, dos email’s trocados entre Luís Louro e Nuno Markl entre 09/12/2005 (data do primeiro) e 10/03/2007 (data da conclusão do álbum).

Um processo moooooooooooroso que chegou mesmo a atentar contra a saúde e sanidade mental dos envolvidos..lol

Seguiu-se a habitual sessão de autógrafos, bastante concorrida, com os dois autores (faltou a barraquinha dos beijos com a Sílvia), e onde Nuno Markl usou, abusou e se apropriou…. da minha caneta!!!! Ok… não há problemas, estou calmo, mas fica aqui o registo do meu contributo para o sucesso do álbum, porque se não houvesse caneta não havia autógrafos e se não houvesse autógrafos se calhar o álbum não se vendia e assim por diante!!!

Deixo aqui o registo fotográfico desse acontecimento:

Tudo começou assim... ... tu desenhas...















...e tu escreves .... ... e o resultado final é este!


Já na sessão de autógrafos:


sim, sim... caro Nuno, a caneta era para devolver!!!



20 outubro, 2007

FIBDA’2007 (6) – Primeiras impressões

Este ano resolvi ir à festa de inauguração do FIBDA, mal sabia eu que metade da população da Brandoa também tinha sido convidada. Ás 22:00 fogo de artificio para gáudio do povo e abertura das portas do festival. Primeira impressão: pelos que comentários que ia ouvindo, pareceu-me que mais de metade das pessoas presentes na inauguração nunca leu uma bd e só lá foi porque a entrada e o espumante eram de borla! E à conta disso desconfio que havia para lá uma boa rapaziada que nesta sexta à noite poupou de gastar uns bons cobres nos bares da zona!!!

A disposição do espaço do festival mudou radicalmente quando comparada com o ano passado. Temos agora o piso principal (ou piso 0) praticamente ocupado pelas "10 BD’s do Século XX" divididas por 10 pequenos espaços e no piso -1 as restantes exposições e a zona comercial/autógrafos, que verdade seja dita é talvez uma das mais bem conseguidas do últimos anos.

Passei pelas exposições a correr, não só porque tenho bastante tempo até ao fim do festival e até porque convenhamos hoje era a "noite cultural" do ano para os que "vieram beber", mas ficou-me na retina, pela positiva, a exposição "Evocação de Tiotónio" (lembro que os troféus do FIBDA são em sua homenagem) e pela negativa "As 10 BD’s do Século XX".

Quanto a esta última, é de uma pobreza franciscana. A evocação das 10 bd’s do século XX limita-se a expor uma dúzia de capas de livros e revistas de cada personagem, sem qualquer indicação cronológica, misturando edições portuguesas com edições estrangeiras, sem notas adicionais sobre a história e evolução das personagens. Para fazer "exposições" destas, mais vale gastar parte do orçamento do festival em espumante e distribuir pelos visitantes ao fim-de-semana e digo que o povo vai melhor servido! Não estivesse eu no FIBDA e ia julgar que cada espaço daqueles era uma barraquinha de venda de bd’s em 2ª mão e como faz falta uma barraquinha de venda de bd’s em 2ª mão naquele festival.

Encontro o sempre acessível José Carlos Fernandes e dou-lhe os parabéns pelo n.º de nomeações para os prémios FIBDA e ele confessa que nem leva aquilo muito a sério. Afinal face ao muito reduzido n.º de obras publicadas por autores portugueses em Portugal, qualquer um que publique leva automaticamente a nomeação! Touchê! Ah é verdade uma novidade... a obra "A Agência de Viagens Lemmings" já tem editor para... Espanha!!! Para cá... continuamos a aguardar!

À saida, solicito no balcão de informações um programa com as horas e presenças de autores nas sessões de autógrafos por autor e na resposta recebo, para além de um sorriso simpático da moça, um "ainda não há!" (todos os anos é assim mas eu continuo a insistir). Em compensação trago um "pré-programa"!

Não sei o que os leitores deste blogue esperam do FIBDA, mas da minha parte confesso que me contento com as novidades e autógrafos. Assim, a confirmarem-se as presenças dos autores anunciados e com os lançamentos previstos, parece-me que este ano nem me posso queixar!

Deixo aqui um pequeno apontamento fotográfico da primeira noite:












































Legenda: da esquerda para a direita e de cima para baixo, na primeira fotografia temos o cartaz da "mostra" das BD's do Sec. XX e nas seguintes os 10 painéis identificativos de cada sala. Na ultima fotografia, vemos as mesas de trabalho dos artistas para as sessões de autógrafos.

12 outubro, 2007

FIBDA’2007 (5) – Prémios Nacionais de BD

José Carlos Fernandes é o autor que lidera as nomeações (5) para os Prémios Nacionais de BD atribuídos pelo FIBDA, ao conseguir colocar duas obras suas, “Os Pesadelos Fiscais de Porfírio Zap” e “Tratado de Umbrografia – BBS 1”, nas categorias de “Melhor Álbum Português”, “Melhor Argumento” e “Melhor Desenho”.

Não deixa de ser curioso que o álbum “Os Pesadelos Fiscais de Porfirio Zap” esteja nomeado para “Melhor Álbum”, uma vez que se trata de uma edição provavelmente desconhecida do publico em geral, uma vez que não esteve disponível para venda, sendo sim objecto de uma distribuição (gratuita) bastante limitada no âmbito de uma campanha promovida pelo Ministério das Finanças. No obstante este pormenor, não deixa de ser uma excelente obra tendo em vista o fim a que se destinou, dotada do humor cáustico bastante peculiar em José Carlos Fernandes, que é agora reconhecida pelo júri do FIBDA.

A propósito, um dia deste publicarei aqui nas “NOTAS” a minha análise critica a esta obra de JCF.

Com três nomeações cada, seguem em ex-aequo os autores Filpe Abranches com o álbum “Solo” e José Abrantes com “As Aventuras de Hemodonte – A Tia Névoa” que repetem nas categorias de “Melhor Álbum”, “Melhor Argumento” e “Melhor Desenho”.

Nas nomeações para a categoria de “Melhor Álbum de Autor Estrangeiro” destacam-se três publicações da ASA: “Alguns Meses em Amélie” (cujo o autor Jean-C. Denis foi convidado do FIBDA na edição do ano passado), “Muchacho” e “Lá , em África…”, seguido de duas nomeações para a (desaparecida) DEVIR para “Hellboy: A mão direita do Apocalipse” e “Demolidor Amarelo” e para terminar “Faguin, o Judeu” de Will Eisner da GRADIVA.

Este ano, o FIBDA criou uma nova categoria, para premiar o “Melhor Álbum de Autor Português em Língua Estrangeira”, estando nomeados “Mobbing en Poudres” de Alexandre Algarvio e “Merci Patron” de Rui Lacas.

Em jeito de “cunha” destaco a nomeação do excelente “Príncipe Valente 1947-48” na categoria de “Clássicos da Nona Arte”.

Termino informando que o júri da fase de Nomeação foi constituído por: Nelson Dona (director do Festival); Carla Pott (ilustradora, em representação de Alain Corbel); Luís Salvado (jornalista especializado); Sara Figueiredo Costa (crítica de BD) e Carlos Gonçalves (coleccionador de BD).

Dia 27 de Outubro conheceremos os vencedores!

10 outubro, 2007

FIBDA’2007 (4) - Autores convidados

Foi também divulgado o nome dos autores que estarão no FIBDA e prevê-se desde já grandes e demoradas filas nas sessões de autógrafos ou não estivessem presentes, entre outros, autores como Milo Manara (como seria óptimo a ASA aproveitar para o lançar o 2º álbum da colecção “Borgia”), Cameron Stewart (que repete a presença de 2005 que tão boa impressão deixou com os seus desenhos de “Catwoman”), Achdé e Guerra (dupla responsável pela nova série de "Lucky Luke" e que repetem a presença de 2004) ou o regresso de Luís Louro (desta vez acompanhado por Nuno Markl) com a personagem Vicente/Corvo no novo álbum “Corvo 3” numa edição da ASA (já falado aqui).

Fica aqui o programa (ainda que sujeito a alterações) de presenças dos autores estrangeiros:

1º fim-de-semana (20 e 21 de Outubro)
Ziraldo
Ilan Manouach
Achdé + Guerra
Godi + Zidrou
Jean-Louis Marco
Cameron Stewart

2º fim-de-semana (27 e 28 de Outubro)
Xisto Valência
Roberto Goiriz
Milo Manara

3º fim-de-semana (3 e 4 de Novembro)
Frédéric Coche
Lewis Trondheim
Mathieu Sapin
Editora Les Requins Marteaux

Outros autores
Warren Craghead
Fábio Zimbres
Danijel Zezelj

09 outubro, 2007

FIBDA’2007 (3) - Apresentação

As ideias gerais e o programa do 18º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora (FIBDA) deste ano foi (finalmente!) apresentado. Em ano de maioridade, o destaque das exposições vai para a mostra de desenhos originais das dez bandas desenhadas mais representativas do século XX - Little Nemo, Krazy Kat, Tintim, Batman, Spirit, Peanuts, Astérix, Blueberry, Corto Maltese e Maus - segundo uma votação feita num âmbito de um projecto “100 BD’s do Século” lançado pelo FIBDA em 2004. Destaque ainda para a homenagem aos 80 anos de Uderzo, o criador de Astérix, que poderá ser (aguarda-se confirmação) um dos autores presentes no festival.

Outros originais em exposição serão os do livro «Salazar, agora na hora da sua morte», de Miguel Rocha e João Paulo Cotrim, que em 2006 ganhou os principais prémios de BD do FIBDA.

Em termos de presenças confirmadas para sessões de autógrafos, o destaque maior vai, sem dúvida, para o autor Milo Manara.

O FIBDA realizar-se-á entre os próximos dias de 19 de Outubro a 4 de Novembro, com o núcleo central localizado, pelo segundo ano consecutivo, no Fórum Luís de Camões, na Brandoa, que acolherá a maior parte das exposições deste ano. E nas palavras de Joaquim Raposo, presidente da Câmara Municipal da Amadora, o Fórum da Brandoa será a casa do FIBDA enquanto não for encontrada uma solução definitiva para o festival.

Informações mais detalhadas podem ser obtidas aqui.

FIBDA’2007 (2) - Cartaz do 18º Festival



14 setembro, 2007

António Alfacinha...

... é a mais recente personagem criada por Maurício de Sousa para a “Turma da Mónica”.

A decisão de criar uma personagem portuguesa tinha sido anunciada pelo autor, aquando da sua passagem pelo FIBDA do ano passado.

António Alfacinha, como o próprio nome indica é um português de Lisboa e caracteriza-se pelo seu cabelo preto com risca ao meio, camisa encarnada e calções verdes e o seu "sotaque português".

A ideia do autor é explorar na banda desenhada as confusões causadas pelas diferenças culturais e os diferentes significados que algumas palavras têm nos dois países.

Logo na sua primeira aventura, António Alfacinha apaixona-se pela Monica. Resta-nos aguardar para ver como será o português recebido no universo da “Turma”!


A estreia oficial será na edição n.º 7 do título “Cebolinha” (ver imagem da capa), que deve chegar às nossas bancas ainda este ano.

23 agosto, 2007

Capas de BD: Porfirio Zap

Capa do álbum "Os Pesadelos Fiscais de Porfírio Zap" de José Carlos Fernandes, com um desenho da chamada "economia subterrânea". Neste álbum, a Banda Desenhada é utilizada como uma linguagem ao serviço da Direcção-Geral dos Impostos, no âmbito do Projecto de Educação Fiscal desenvolvido pelo Ministério das Finanças.

Os Pesadelos Fiscais de Porfírio Zap

Data de Publicação: Maio de 2007

Número único, Cores

Edição da Direcção-Geral dos Impostos

21 agosto, 2007

Príncipe Valente 1947-48

Esta é provavelmente uma das melhores colecções que se publica actualmente em Portugal e quando a edição integral das aventuras do Príncipe Valente estiver completa será uma pérola da nossa BD, tudo resultado da dedicação e paixão do editor Manuel Caldas pela obra-prima de Harold R. Foster.

Apesar da periodicidade incerta, a excelente qualidade desta colecção suplanta qualquer outro defeito que se possa apontar.

Este novo álbum, o sexto de um total de 22, traz-nos agora as historias publicadas semanalmente no período compreendido entre os anos 1947 e 1948, onde ao longo de 104 pranchas podemos acompanhar o Príncipe Valente numa espantosa aventura pela América, motivada pelo rapto de Aleta pelo Príncipe viking Ulfrun, numa narrativa contagiante rica em criatividade, que inclui um momento histórico que é o nascimento do Príncipe herdeiro Arn.

Todo o argumento é enriquecido pela fabulosa arte de Hal Foster, que nos é dado a observar pelas vinhetas meticulosamente recuperadas, editadas a preto e branco num tamanho q.b. que permitem observar com detalhe a beleza do desenho.

Este álbum revela ainda a curiosidade de publicar a primeira prancha que, em 1948, deu início à publicação do Príncipe Valente em Portugal, nas páginas de O Mosquito.

Fica assim reparada a falta em que se encontrava este blogue, por nunca até hoje se ter prenunciado sobre qualquer dos outros cinco álbuns já publicados desta magnifica colecção, de que este que vos escreve é um ávido leitor. Boas leituras!




Ficha técnica:
PRÍNCIPE VALENTE 1947-48 (Volume 6)
Autor: Harold Foster
Capa mole, formato 27x35 cm, cores
Editora BONECOS REBELDES, 1ª edição de Junho de 2007

A minha nota:

09 agosto, 2007

FIBDA’2007 (1)

O 18º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora já está “em movimento” e o Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem, entidade responsável pela organização do FIBDA, já está a aceitar inscrições para várias funções, até 7 de Setembro.

Os interessados em participar na organização, podem obter mais informações através do telefone 214998910 ou do e-mail: amadora@amadorabd.com

O FIBDA’2007 realiza-se de 19 de Outubro a 4 de Novembro no Fórum Luís de Camões, na Brandoa e na Estação de Metro Amadora-Este (Falagueira).

02 agosto, 2007

DVD: "Ghost Rider"


Reparei ontem na FNAC que se alguém se atreveu a lançar para venda directa o dvd do filme “Ghost Rider” de Mark Steven Johnson (argh!!...) com preços que variam entre os € 17,95 para a versão “normal” e os € 21,95 para a versão “alargada”. Pouco há a dizer sobre este filme que eu já não tinha escrito aqui, mas para os mais distraídos lembro que o filme NÃO VALE nem o preço de um bilhete de cinema quanto mais o valor que pedem pelo dvd! Perfeitamente DISPENSÁVEL em qualquer videoteca !!!

28 julho, 2007

VER BD

É talvez das melhores noticias dos últimos tempos para a Banda Desenhada nacional. A estreia de um programa na televisão pública, concretamente na RTP2, sobre BD da autoria de Pedro Moura, autor do blogue LER BD. Assim, ao longo de 5 episódios semanais de 25 minutos cada, o programa VERBD dará a conhecer a história da Banda Desenhada portuguesa, "com uma especial atenção para a produção contemporânea”, donde se destaca as entrevistas com onze autores nacionais, a saber Filipe Abranches, Isabel Carvalho, Diniz Conefrey, João Carlos Fernandes, António José Gonçalves, Luís Henriques, André Lemos, Susa Monteiro, Pedro Nora, Miguel Rocha e David Soares. Programa de serviço público.

O primeiro episódio será sob o signo de Raphael Bordallo Pinheiro e estreia já amanha Domingo às 13h30 da tarde na RTP2. Repete depois às 01h30 da manha no mesmo canal. Pela expectativa obrigatório ver!