12 dezembro, 2011

Um Campeão Chamado Joaquim Agostinho

Em 2010 comemorou-se o centenário do nascimento de Fernando Bento, nome grande da banda desenhada portuguesa. A Câmara Municipal de Viseu em colaboração com o Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu (GIVAC) numa excelente iniciativa de homenagem, reeditaram num álbum inédito, precisamente uma banda desenhada assinada por Fernando Bento, que conta a vida de Joaquim Agostinho, enquanto campeão português de ciclismo, e que foi originalmente publicada em Agosto de 1973, no Jornal da Volta, um suplemento do extinto jornal lisboeta A Capital.

Faço aqui um parêntesis para deixar aqui uma nota de reconhecimento para o meritório trabalho de muitas Câmaras Municipais deste país, que aproveitam a justamente a banda desenhada como um canal privilegiado para fazer chegar a vários públicos as histórias e os valores socio-culturais das suas terras.

Esta história biográfica é a vida de Joaquim Agostinho como ciclista, desde do seu nascimento em 1943 até à realização da 36ª Volta a Portugal em 1973. Vencedor de várias Voltas a Portugal, teve uma carreira marcada por muitos momentos altos, muita polémica e também por muitas quedas.
Fernando Bento adapta a história ao propósito de publicar uma prancha por dia em simultâneo com o decurso da prova. Em 16 dias são 16 pranchas numa limitação que leva a narrativa a apresentar-se de forma simples e concisa, com poucas falas e onde o texto serve essencialmente para enquadrar a acção. Percebe-se que o objectivo é o de prestar homenagem a Joaquim Agostinho num contexto em que este era visto como um grande campeão. Fernando Bento não desilude. No desenho, não se perde em detalhes, capta bem a fisionomia de Joaquim Agostinho e destaca-o, aproveitando a dinâmica que o desenho de ciclistas e bicicletas proporciona para algumas vinhetas "rápidas".

A história aqui apresentada tem como grande curiosidade o facto do final feliz idealizado por Fernando Bento para a 36ª Volta a Portugal ter tido um desfecho diferente na vida real, onde Joaquim Agostinho foi desclassificado na sequência de um controlo anti-doping.

No global, esta edição traduz-se num interessante registo, que cumpre com os seus objectivos de divulgação e que apresenta o elevado mérito de resgatar da memória do tempo uma obra cujos originais se há muito se perderam. Assim, o trabalho de pesquisa e recuperação da pranchas que foi necessário efectuar consubstancia-se agora no álbum de homenagem dupla “Um Campeão Chamado Joaquim Agostinho”. 
(Fica o agradecimento a Câmara Municipal de Viseu pela oferta do álbum)

Um Campeão Chamado Joaquim Agostinho
Autor: Fernando Bento
Álbum único, preto e branco, capa mole
Edição Câmara Municipal de Viseu / GIVAC, Outubro de 2010
Tiragem de 500 exemplares

A minha nota:

11 dezembro, 2011

Desenhos autografados (23): João Amaral


Conheci o João Amaral há um par de anos atrás no Festival de BD de Beja. Autor de banda desenhada, com vários álbuns publicados onde ora assume o papel de argumentista/desenhador (“A Voz dos Deuses”, “A História de Fornos de Algodres”, “História de Manteigas” entre outros) ou apenas de colorista como aconteceu recentemente no álbum “O Fado Ilustrado”. Curiosamente, e apesar de nos encontramo-nos regularmente em eventos bedéfilos, a verdade é que não possuía na minha colecção qualquer desenho autografado pelo João. Esta falta foi suprimida, excelentemente, devo acrescentar, ao jantar na última Terça-feira no 329º encontro da Tertúlia BD de Lisboa. Daqui fica um... obrigado João!

E para o ano temos isto...

06 dezembro, 2011

Lançamento ASA: As Aventuras de Kid Lucky - O Aprendiz de Cowboy


Como estou meio preguiçoso para escrever, publico aqui a imagem da capa da última aquisição para a minha bedeteca. Gosto do trabalho do Achdé particularmente na série As Aventuras de Lucky Luke segundo Morris (ver aqui e aqui) mas este spin-off à primeira vista não me agrada particularmente. Preferia vê-lo como uma história isolada integrada naquela série do que como primeiro álbum de uma nova colecção. Quando se começa a variar muito, regra geral a qualidade diminui. Vou aguardar pela leitura antes de tirar conclusões. Fica o registo da novidade.

04 dezembro, 2011

Desenhos autografados (22): Eric Maltaite


No último Amadora BD, o único desenhador representante da BD franco-belga presente foi Eric Maltaite. Autor com duas obras publicadas em Portugal, nas sessões de autógrafos começou por desenhar a lápis depois com contorno de tinta preta dignas representantes do universo feminino. Tudo em álbum. Após algum trabalho de persuasão de vários interessados, leia-se coleccionadores, Eric disponibilizou-se então a fazer desenhos a aguarelas em sketchbooks. Dizia ele em conversa que a verdadeira arte do desenho está na aguarela. Sem dúvida. E obviamente que a temática feminina manteve-se. Esta foi a moça com que me presenteou.

30 novembro, 2011

Tintin vale ouro!

Realizou-se no passado dia 26 de Novembro, em França, o leilão “L’univers du créateur de Tintin” com quase um milhar de lotes de artigos relacionados com Hergé/Tintin, entre desenhos originais, estatuetas, álbuns, esculturas, entre outros, que rendeu um total de €1.874.998. Para poderem ver a variedade de objectos e preços de venda cliquem aqui.
A estrelas deste leilão foram dois desenhos originais feitos por Hergé, baseado nas histórias “O Segredo da Licorne“ (1ª imagem em baixo) e “Vôo 714 para Sydney” (2ª imagem em baixo) que superaram largamente o valor da estimativas, tendo sido arrematados por €168.900 e €90.100, respectivamente.
O comunicado final da leiloeira ARTCURIAL refere ainda o valor recorde de €100.000 com que foi vendido o álbum 1ª edição de “On a marche sur la Lune” (“Explorando a Lua”), edição Casterman de 1954, que se encontra assinado por Hergé e por seis dos astronautas que pisaram o solo lunar. A reter fica a certeza do excelente investimento que constitui hoje a aposta em banda desenhada!



Imagem do dia: The Amazing Adventures...


Continuando numa onda de Dog Mendonça e Pizzaboy, fica a excelente capa para a edição americana, com o selo da Dark Horse Comics, e igualmente para a edição brasileira, com o selo da Devir, do primeiro livro das aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy, com data de lançamento agendada para Setembro de 2012.

29 novembro, 2011

Let's look at the trailer

Parece um filme, cheira a filme, mas não se trata de nenhum filme. Tem acção, tem humor, tem Nicolau Breyner e é apenas o trailer do livro "As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy 2 - Apocalipse" realizado por João Alves. Confiram lá se isto não tem muito bom aspecto e depois aproveitem e leiam o livro!

27 novembro, 2011

A G.Floy está aí...


A editora G.Floy tem-se pautado em Portugal por uma politica editorial de pequenos passos de cada vez. A aposta começou na série HELLBOY e soma-lhe agora o sétimo volume. No Natal junta-se-lhe o inicio de uma nova série, com a publicação do primeiro volume de FELL.

FELL 1 - CIDADE SELVAGEM, de Warren Ellis e Ben Templesmith
"Enviado para uma cidade em processo acelarado de colapso chamada SNOWTOWN, o Detective Richard Fell tem que recomeçar a sua vida do zero. Mas numa cidade em que nada parece fazer sentido, Fell sabe que se pode agarrar a uma certeza, a única que ele sempre soube ser verdade... Toda a gente esconde qualquer coisa. Até ele."

HELLBOY - A BRUXA TROLL E OUTROS CONTOS, de Mike Mignola 
O sétimo volume publicado em Portugal, que inclui as histórias "A Penanggalan" e "A Hidra e o Leão" que como não podia deixar de ser versam sobre criaturas sobrenaturais, dentro de um género que o talento de Mignola já nos habitou.


26 novembro, 2011

Exposição Universos do Entropia


É hoje inaugurada pelas 15H no espaço para Exposições do Salão Nobre da Junta de Freguesia de Carcavelos, a mostra colectiva de Artes e de Artistas intitulada “Universos do Entropia”. Assim, entre 26 de Novembro e 10 de Dezembro, esta exposição itinerante das Artes da Banda Desenhada, Cartoon, Caricatura e Fotografia, vai mostrar os trabalhos de 20 autores convidados, a saber: Adelina Menaia, Álvaro, Ana Maria Baptista, Ana Saúde, Bruno Balegas, Bruno Ma, Bruno Martins, Catarina Guerreiro, Filipe Duarte, Gastão Travado, João Amaral, João Figueiredo, João Raz, João Sá-Chaves, João Sequeira, Manuel Alves, Melanie Romão, Miguel Ferreira, Nuno Sarmento, Paula Nunes, Paulo Marques, Pedro Manaças e Ricardo Correia. Mais informações podem ser obtidas aqui através da página do grupo Entropia.

19 novembro, 2011

2ª Edição do Concurso de BD Avenida Marginal

A todos os autores de banda desenhada, faço saber que a decorrer a 2ª edição do Concurso Internacional de BD Avenida Marginal. Dirigido a todos os cidadãos portugueses interessados pela arte da Banda Desenhada (HQ) e este ano, também a todos os cidadãos brasileiros e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
O tema é livre e os concorrentes são desafiados a contar uma história, um momento, um pensamento, um conceito ou uma tradição, recorrendo a uma única prancha. Os trabalhos deverão ser enviados até ao dia 9 de Março de 2012.
Os prémios consistem na participação em exposição colectiva no Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja 2012. Para além disso o vencedor no escalão de adultos será publicado no galardoado Fanzine Venham+5 e o vencedor do escalão jovens autores receberá a colecção de fanzines da Bedeteca de Beja. Mais informação e o regulamento completo está disponível no sitio oficial do concurso.

2ª Edição do Concurso de BD Avenida Marginal

A todos os autores de banda desenhada, faço saber que a decorrer a 2ª edição do Concurso Internacional de BD Avenida Marginal. Dirigido a todos os cidadãos portugueses interessados pela arte da Banda Desenhada (HQ) e este ano, também a todos os cidadãos brasileiros e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
O tema é livre e os concorrentes são desafiados a contar uma história, um momento, um pensamento, um conceito ou uma tradição, recorrendo a uma única prancha. Os trabalhos deverão ser enviados até ao dia 9 de Março de 2012.
Os prémios consistem na participação em exposição colectiva no Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja 2012. Para além disso o vencedor no escalão de adultos será publicado no galardoado Fanzine Venham+5 e o vencedor do escalão jovens autores receberá a colecção de fanzines da Bedeteca de Beja. Mais informação e o regulamento completo está disponível no sitio oficial do concurso.

17 novembro, 2011

A Arte de "As Aventuras de Tintin"

Numa edição da ASA prepara-se para ser lançado o livro A Arte de As Aventuras de Tintin. Com os prefácios de Steven Spelberg e Peter Jackson, é um livro em capa dura e sobrecapa, que acompanha o lançamento do filme "O Segredo do Licorne" estreado recentemente, o qual tem como ponto de partida os álbuns de Tintin. A animação, efeitos visuais e design deste filme em 3D foram desenvolvidos pela Weta e o livro A Arte de As Aventuras de Tintin foi criado pelos artistas que transpuseram a obra de Hergé para o grande ecrã. Desde as primeiras ilustrações conceptuais às cenas tais como as vimos no ecrã, passando pelo material que foi sendo entretanto desenvolvido, este livro oferece a todos os fãs uma visão única do processo criativo que envolve a feitura de um filme deste género. O livro inclui ainda algum “artwork” produzido exclusivamente para esta edição e terá uma tiragem única de 1.000 exemplares. O preço de capa não é lá muito simpático e rondará os €35. Para fãs do célebre repórter criado por Hergé deixo algumas das  ilustrações retiradas da edição inglesa do livro

13 novembro, 2011

22º Amadora BD – Notas Finais

Não sei se a necessidade faz o engenho mas é certo que são as soluções mais simples aquelas de maior eficácia, e na verdade é que no contexto de crise actual, onde o festival viu reduzido em 1/3 o seu orçamento, um melhor aproveitamento dos materiais traduziu-se numa das melhores arquitecturas de espaços dos últimos anos nas áreas de exposição, comercial, zona de autógrafos e de lazer situados no piso -1. Um espaço aberto, simples, sem grandes barreiras e de boa circulação. É esta a primeira nota positiva que deixo aqui.

O Humor deu o mote ao 22º Amadora BD. Filipe Andrade, o autor convidado, interpretou bem o tema no desenho que criou para o cartaz, um dos mais bem conseguidos pela sua simplicidade na  mensagem. As exposições centrais dedicadas ao tema pareceram-me interessantes, ainda que a evocação do centenário da criação da Sociedade dos Humoristas Portugueses, embora percebendo a ligação que se possa estabelecer com o tema deste ano, me parecesse algo deslocada num contexto de festival de banda desenhada. Gostei portanto mais da segunda exposição, dedicada ao Humor na BD Internacional, mais bem conseguida. Pior mesmo foi a labiríntica estrutura, no piso 0, onde esta mostra esteve exposta. Não vejo a necessidade de um visitante se perder para descobrir alguns espaços de exposição.
No geral, as exposições ainda que em número mais reduzido comparativamente com anteriores edições, mantiveram o bom nível de qualidade (que inclui o trabalho de cenografia) que o Amadora BD já nos habituou, não tendo sido esta minimamente afectada pela falta de Bourgeon, vencedor do prémio para o Melhor Álbum Estrangeiro no ano passado e que à última da hora não pode vir. Aliás, a ausência de grandes nomes estrangeiros, abriu uma janela de visibilidade onde brilharam os excelentes trabalhos de autores nacionais como Filipe Andrade, Filipe Pina, Filipe Melo, Rui Lacas, Nelson Martins, Pedro Serpa, David Soares, Derradé, Geral e Carlos Roque. 
Menos positiva foi a exposição dos “Peanuts, 60 anos” que não obstante os três originais expostos e uma dúzia de painéis sobre a vida e obra de Charles Schulz, se apresentou bastante incompleta, a avaliar pelo grande número de tiras que estão apresentadas no catálogo do festival e que não figuraram na exposição, que permitem perceber melhor a forma como os “Peanuts” evoluíram ao longo dos anos, o que não se reflecte totalmente no conjunto de painéis expostos. Gostava ainda de aqui falar do Zorro de José Pires ou do trabalho de Fernando Relvas mas não posso porque não tive oportunidade. A politica de descentralização, eu direi de exclusão, das exposições, que são apresentadas noutros locais da cidade da Amadora, que não no núcleo central do festival, traduzem-se, na minha opinião, claro está, num desperdício colossal, porque nem aproveita ao munícipes da Amadora, porque tenho para mim que não querem saber, nem aos visitantes de fora de Lisboa, porque não as conseguem ver. Acreditem que não basta atravessar a rua para o visitante se deslocar à Reboleira, à Venteira, à Falagueira, à Mina nem ao Beco do Poço, onde quer que geograficamente isto tudo se situe! Na tradição que já vem de anos anteriores, nota negativa neste ponto em particular.

Das coisas boas que o festival tem apresentado nos últimos anos, tem sido ao nível dos lançamentos editoriais. Considero não existir melhor palco que um festival de banda de desenhada. Qualitativamente e quantitativamente houve BD para todos os gostos, e as vantagens de juntar o autor e a obra no mesmo sítio são óbvias, e disso não se podem queixar editores e livreiros. E as sessões de autógrafos são um óptimo complemento. Pontos altos do festival, as tardes são concentradas naquele espaço. Entre outros, Filipe Melo, Juan Cavia e Santiago Villa, Hugo Teixeira e Vidazinha, Nelson Martins e Valéry Der-Sarkissian, Rui Lacas, Pedro Serpa e David Soares, Geral e Derradé, não tiveram mãos a medir nas sessões de autógrafos. Nos autores estrangeiros, Eric Maltaite, autor francófono, produziu umas aguarelas muito boas; os brasileiros Spacca, que só falhou pelo seu livro “D. João Carioca – A Corte Portuguesa Chega ao Brasil (1808-1821)” não estar disponível em Portugal e Luiz Gê impressionou-me pelos seus aviões. Destacava ainda André Caetano. Não o conhecia e digo que gostei bastante do seu desenho. A acompanhar futuramente.

Em termos de divulgação, o festival melhorou. Disponibilizou logo no primeiro fim-de-semana o programa e o catálogo do festival, que por sinal numa óptima edição ainda que desactualizado face aos imponderáveis de última hora (ausência de Bourgeon e exposição de Luiz Gê). A aposta na rede social Facebook com um fluxo constante de informação e actualizações diárias constituiu um óptimo canal de promoção do festival. Coincidência ou talvez não, comparativamente com a edição do ano passado, pareceu-me que este Amadora BD teve uma boa afluência de público. Tudo isto não invalida um trabalho que necessita de ser feito ao nível de uma maior divulgação do festival. Que tal o próprio evento começar uns meses antes com a sua apresentação pública ao invés das duas semanas antes como tem vindo a acontecer. Ajuda igualmente na promoção ter grandes nomes como cabeça de cartaz. A internet é um óptima ferramenta e o "passa a palavra" tem de ser feito em redes sociais, blogues e fóruns. Para maior impacto sugeria inclusive a criação de uma mascote para o festival, e como se trata de um evento de BD nada melhor que um boneco que chame a atenção e onde versatilidade da sua imagem pudesse ser utilizada nos vários canais de promoção e marketing. Isto em contraponto ao actual logótipo demasiado institucional que o Festival optou aquando da alteração da sua denominação para Amadora a BD. Fica a sugestão.

Nota final para o Filipe Melo. O lançamento do novo livro “As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy II” foi um acontecimento. Sessões de apresentação completamente cheias, filas nas sessões de autógrafos fechadas, recorde de vendas no festival, entrevistas na televisão e artigos nos jornais e ainda um mini-tour de promoção que foi da Amadora ao Porto, passando por Lisboa, Coimbra e Guimarães. Se alguém ainda tem dúvidas sobre a melhor forma de "vender" banda desenhada portuguesa em Portugal e atrair novos leitores basta estar atento ao trabalho do Filipe. Dos comentários que ouvi durante o festival aquando deste novo lançamento, fiquei com a certeza que haveria por ali pessoas cujos únicos livros de banda desenhada que possuíam em suas casas eram justamente Dog Mendonça e Pizza Boy I e Dog Mendonça e Pizza Boy II

Notas Positivas:
+ Espaço no piso -1
+ "Dog Mendonça e Pizza Boy"
+ Amadora BD no Facebook
+ Bom número de lançamentos de autores portugueses

Notas Negativas:
- Exposição "Peanuts, 60 Anos"
- Descentralização das exposições
- Ausência de uma grande nome da BD internacional