25 dezembro, 2018

Lançamento G.FLOY: O Homem Vazio


A G.FLOY fecha o seu ano editorial de 2018 com este O HOMEM VAZIO. É o 31º lançamento do ano da editora. De Cullen Bunn (escritor de Harrow County e Deadpool Mata o Universo Marvel) e Vanesa Del Rey temos uma assombrosa história policial e de terror, passada numa versão distópica do nosso mundo, em que uma aterrorizadora doença tomou proporções quase... sobrenaturais. O Homem Vazio é uma história completa, auto-conclusiva.

Já se encontra em distribuição pelas bancas e boas livrarias.

O HOMEM VAZIO
SEM AVISO. SEM ESPERANÇA. SEM CURA.
Passou um ano desde o primeiro caso confirmado da doença do Homem Vazio, e nenhuma droga ou medicamento conseguiu travar o seu progresso. A causa é desconhecida, e os sintomas incluem acessos de raiva, alucinações e demência suicida, seguidos pela morte, ou por um estado inerte e sem vida, “vazio”. E, à medida que começam a emergir pelo país estranhos cultos homicidas, o FBI e o CDC lançam uma investigação conjunta ao Homem Vazio, numa tentativa desesperada de travar um culto bizarro e encontrar uma cura para a doença.

Ficha técnica:
O HOMEM VAZIO
Argumento de CULLEN BUNN e arte de VANESA R. DEL REY
Capa dura, formato comic (17 x 26), capa dura, 160 pgs. a cores.
ISBN: 978-84-16510-78-8
PVP: 15€
Editora G.FLOY





22 dezembro, 2018

Lançamento G.FLOY: Starlight - O Regresso de Duke McQueen

STARLIGHT é o segundo lançamento de Dezembro da G.FLOY e o penúltimo do ano. O universo de Mark Millar é de novo aqui chamado e desta vez para uma bela homenagem aos grandes relatos de ficção científica dos pulps, desde o John Carter de Marte de Edgar Rice Burroughs, a heróis como Flash Gordon ou Buck Rogers.

STARLIGHT traz-nos algumas das mais belas personagens que Millar já construiu. Esta saga genuína e sentida vai capturar a imaginação dos leitores com a sua história de uma segunda oportunidade na vida, de luta entre a velhice e a juventude, e de aventura com A grande!

STARLIGHT: O Regresso de Duke McQueen
Na sua juventude, Duke McQueen foi transportado para o distante planeta Tantalus, onde ajudou a salvar a população de um tirano terrível. Mas isso foi há quarenta anos, e entretanto ele regressou à Terra, casou com a única pessoa que sempre acreditou na sua história, teve filhos e tornou-se num homem velho, a quem já nada resta senão as suas memórias de um tempo mais glorioso... até uma noite em que uma astronave desce dos céus e aterra no seu jardim, a pedir-lhe que aceite regressar para uma última aventura! Será que Duke vai conseguir esquecer que já é um homem velho, e relembrar o herói que em tempos foi? Ah, e claro, cabeças e naves vão explodir, corpos vão ser cortados ao meio por lasers, e a contagem de corpos de vilões não vai parar de subir à medida que o leitor for virando as páginas do livro!

Ficha técnica:
STARLIGHT: O Regresso de Duke McQueen
Argumento de MARK MILLAR e arte de GORAN PARLOV
Capa dura, formato comic deluxe (19 x 28,50), 168 pgs. a cores.
ISBN: 978-84-16510-85-6
PVP: 16€
Editora G.FLOY

Já em distribuição pelas bancas e pelas boas livrarias!






19 dezembro, 2018

Das primeiras novidades de 2019


Deixo aqui em primeira mão a capa da edição portuguesa de Asterix - O Segredo da Poção Mágica, da editora ASA, com lançamento para Janeiro, que traz a adaptação para banda desenhada da nova aventura cinematográfica dos nossos heróis gauleses, com estreia marcadas nas telas nacionais para dia 10 do primeiro mês do ano.

Astérix – O Segredo da Poção Mágica, que conta com a adaptação de Olivier Gay e desenhos de Fabrice Tarrin, leva os nossos heróis numa aventura para salvar sua aldeia.

Após ter dado uma queda, Panoramix decide que está na altura de assegurar o futuro da aldeia. Acompanhado por Astérix e Obélix, percorre então o mundo gaulês à procura de um jovem druida talentoso a quem possa transmitir o segredo da poção mágica! Mas o que ele não sabe é que o terrível Enxofrix, seu rival dos tempos da escola de druidas, engendrou um plano maquiavélico para se apoderar da receita da poção mágica. Por Tutatis! Se ele conseguir alcançar os seus objetivos, a aldeia está perdida!

Em Janeiro, numa livraria perto de si!

18 dezembro, 2018

Lançamento ESCORPIÃO AZUL: O Recomeço e Outras Histórias

E o ano está longe de acabar no que respeita a novos lançamentos.

A editora ESCORPIÃO AZUL, com este novo «Recomeço e Outras Histórias» junta mais um autor nacional ao seu catalogo.

Da autoria de António Manuel Agonia Sampaio, esta edição de cariz antológico reúne uma extensa produção artística, compreendida entre 1987 e 2018, composta por 30 histórias curtas de Banda Desenhada de vários géneros, recupera trabalhos publicados em jornais e fanzines realçando a enorme capacidade de trabalho do autor.

Ficha técnica:
O Recomeço e Outras Histórias
De António Agonia Sampaio
Brochado, p/b, 128 págs.
ISBN 978-989-54252-1-1
PVP 12€
Editora ESCORPIÃO AZUL





17 dezembro, 2018

Lançamento G.FLOY: UNCANNY X-FORCE Vol. 3: EXTRAMUNDO

A G.FLOY ainda não fechou o seu (melhor) ano editorial, e a comprovar está este terceiro volume de Uncanny X-Force, já disponível em bancas e nas livrarias. Dá continuação à saga escrita por Rick Remender, e complementa-a com uma história que pertence ao evento “Essência do Medo” (Fear Itself, parte do qual foi editado no nosso país pela Levoir na sua colecção Marvel de 2014), uma história separada e completa.

A primeira história (Extramundo) segue directamente o volume anterior e encerra a saga que viu Fantomex executar Apocalipse; é complementada por duas histórias auto-contidas que lidam com ramificações da viagem da X-Force ao mundo do Apocalipse

UNCANNY X-FORCE Vol. 3: EXTRAMUNDO
O JULGAMENTO DE FANTOMEX NUM MUNDO DISTANTE...
...E UMA BATALHA PELA EXISTÊNCIA
Na sequência da Saga do Anjo Negro, a X-Force perdeu um membro, mas ganhou outro... Fantomex foi finalmente apanhado pelas consequências da sua acção, matar o Apocalipse criança, e o irmão de Psylocke, o Capitão Bretanha, rapta-o e leva-o para a dimensão do Extramundo, para ele ser julgado... Fantomex terá de responder pelo crime que cometeu, e os mutantes terão de aceitar uma aliança com o Corpo dos Capitães Bretanha para tentar salvar o Omniverso de um inimigo subtil e destruidor. E, na segunda história, que decorre durante o evento A Essência do Medo, um grupo de radicais religiosos acredita que a destruição que ameaça o mundo é um sinal de Deus, e decide salvar a humanidade do Diabo... matando o máximo possível de pessoas! Wolverine e a sua equipa secreta de mutantes assassinos têm de descobrir quem é o responsável pelos ataques suicidas que assolam o planeta.

Reúne os números #20-24 e #19.1 de Uncanny X-Force (Uncanny X-Force: Otherworld) e Fear Itself: Uncanny X-Force #1-3. E como é habitual, a editora é generosa no número de páginas que disponibiliza. Vejam mais abaixo.




Ficha técnica:
UNCANNY X-FORCE Vol. 3: EXTRAMUNDO
Argumento de RICK REMENDER e ROB WILLIAMS, e arte de GREG TOCCHINI, SIMONE BIANCHI
Formato Comic Deluxe (18,5 x 28), 200 páginas a cores, capa dura.
ISBN: 978-84-16510-84-9
PVP: 17€
Editora G.FLOY





13 dezembro, 2018

Lançamento JBC: Akira - Volume 1

Não é uma edição inédita, uma vez que o mangá AKIRA já foi anteriormente publicado por cá. Regressa agora numa nova edição, a preto-e-branco, integralmente publicada em 6 volumes, e que é apresentada pela editora JBC Portugal como a edição definitiva. Uma das mais populares obras de banda desenhada de ficção-cientifica, traz-nos uma história de amizade num cenário pós-apocaliptico.

AKIRA - Vol. 1
O ano é 2019. Já se passaram 38 anos desde a eclosão da 3ª Guerra Mundial, iniciada com uma explosão atômica em 1982. O mundo foi devastado. Nas ruas de uma Neo Tokyo pós-apocalíptica, jovens delinquentes dedicam suas vidas a espalhar o terror e o caos. Sob potentes motos e inflamados por drogas e bebidas, esses vândalos estão prestes a se tornarem o estopim de uma nova Guerra Mundial.
Em uma dessas noites, a gangue liderada por Shotaro Kaneda sofre um acidente inexplicável. Tetsuo Shima, o melhor amigo de Kaneda, atropela uma criança de estranha fisionomia. Após o ocorrido, Tetsuo começa a sentir reações esquisitas que parecem ter despertado poderes jamais imaginados. Isso acaba atraindo a atenção de agentes secretos do Governo envolvidos em um projeto com experiências sobre poderes sobrenaturais. Quando Tetsuo é capturado, ele se torna uma cobaia nas mãos do Governo para estudar os poderes que começaram a surgir depois do acidente. E assim, enquanto Kaneda tenta salvar o amigo, uma terrível e poderosa entidade pode estar prestes a despertar.

Já se encontra disponível em livrarias.

Ficha técnica:
AKIRA - volume 1
De Katsuhiro Otomo
Capa mole, dimensões 17,8x25,6 cm, 364 págs.
ISBN 9789895413355
PVP: 34,99€
Editor JBC Portugal



12 dezembro, 2018

Em jeito de balanço... AmadoraBD'2018

Lembrei-me de dar início a um conjunto de publicações aqui no blogue que servirão de balanço do ano que agora termina. Tenho algumas matérias para falar. Começo por um texto que não cheguei a publicar mas que serve agora como primeira nota sobre 2018. Versa sobre a edição deste ano do AmadoraBD. Fica para memória futura e retrato crítico de um evento que parece estar ligado à máquina, e sem apresentar, de ano para ano, sinais de melhorias. O festival encerrou as portas da sua 29ª edição há pouco mais de um mês.


Começou mal. Seguindo um hábito, péssimo por sinal, o cartaz, a programação, os autores presentes foram conhecidos praticamente 48 horas(!) antes da abertura de portas. Não fossem as redes sociais e provavelmente quase ninguém saberia que se passava qualquer coisa para os lados da Amadora. Toda esta lógica (ou falta dela) de comunicação contraria aquilo que se tem como boas práticas numa boa organização. Se o evento não se promove, o interesse não surge, os visitantes não aparecem. Basicamente o que nasce torto jamais se endireita!


E visitantes (ou falta deles) começa a ficar como imagem de marca consolidada do AmadoraBD. Longe das enchentes de outrora, o festival vai sobrevivendo com “os do costume”. Para quem acompanha isto há já alguns anos, uma ida ao Fórum Luís de Camões aos fins-de-semana assemelha-se a um reunião anual daqueles que cresceram a ler o «Tintin» ou o «Mundo de Aventuras». Foi o retrato da edição deste ano. Não me interpretem mal, está-se bem, revêm-se amizades que se foram construindo ao longo do tempo, conversa-se e discute-se muita BD, compram-se as novidades. As filas para os autógrafos são pequenas e o espaço do festival vazio parece enorme. Mas convenhamos não é para este objectivo que anualmente se organiza um festival de banda desenhada com o orçamento que o AmadoraBD dispõe.

No ano em que o tema oficial foi o «Brasil», o seu representante maior, Maurício de Sousa, foi convidado… da Comic-Con. Ups! Na Amadora tivemos direito a uma exposição dedicada a vários autores do país-irmão, a visita do repetente Marcelo Quintanilha a chefiar uma mão-cheia de quase ilustres desconhecidos convidados que fizeram a festa brasileira. Apesar de apresentados como um conjunto de autores fundamentais no panorama brasileiro contemporâneo, não considerei que esta mostra fosse representativa do melhor que o Brasil produz actualmente. Diria que foi (mais ou menos) interessante mas sem grandes euforias.

Continuando em "modo exposições", confesso que a dedicada ao Francisco Sousa Lobo se distinguiu pela sobriedade da mesma. Não sendo um autor fácil, ou apelativo, toda a envolvência e ambientes criados cativavam e despertavam curiosidade. Nota positiva para a equipa que montou a exposição.


O piso inferior do festival, parece o parente pobre do evento, mas serve bem como reflexo do actual estado do AmadoraBD. Um enorme vazio, mal iluminado, salpicado por uma (a do Álvaro) ou outra (a do Artur Correia) exposição bem conseguida. Manifestamente muito pouco, e pouco dignificante, para um festival que já foi o melhor e maior em Portugal. O Fórum Luís de Camões do AmadoraBD lembra-me aqueles centros comercias decadentes, que entre muitas lojas fechadas, lá está uma ainda de portas abertas mas com uma oferta muito reduzida.

Na ausência de grandes nomes internacionais, é mais uma vez a "prata da casa", leia-se autores nacionais, que salva o serviço. Desta vez calhou a Luís Louro. Está em grande forma no desenho. A originalidade do seu novo “Watchers” (edição ASA) valeu-lhe “trabalho a dobrar”. Reinou nas sessões de autógrafos. O reconhecimento media-se pelas filas. Incansável atendeu a tudo e todos, ainda que a sua presença fosse quase sempre ignorada por quem anunciava os autores. Mas não passou despercebida a quem realmente importa, os leitores.


E por falar em ausências, o que dizer de uns PNBD sem direito a qualquer promoção, com nomeados conhecidos nas vésperas da cerimonia de entrega dos prémios, onde nesta primavam justamente pela ausência os vencedores nacionais das principais categorias? Está feita a piada!

Um mês e meio depois do encerramento, e nos sítios oficiais (site e página do facebbok) não encontro o balanço oficial do evento. Não sei foi feito ou se é suposto ser feito. Tinha curiosidade em ver os números oficiais do “sucesso” da edição deste ano, mas com boa-vontade se contarmos os mesmos visitantes várias vezes aponto para os 30.000 da praxe.

Em resumo, uma edição desenxabida. Ficamos cada vez mais com a sensação que organizar este festival é daquelas coisas chatas que fazemos por obrigação. Não encontramos  lá qualquer declaração de amor à Banda Desenhada. Fica como nota negativa dos eventos de 2018.

05 dezembro, 2018

Colecção Largo Winch 11 - A Estrela da Manhã

Hoje nas bancas encontramos o 11º e último álbum da excelente Colecção Largo Winch com que a ASA nos presenteou este ano. Esta história conta com uma alteração ao nivel do argumentista, com a saída de Van Hamme e a entrada de Eric Giacometti.

«A Estrela da Manhã», corresponde ao 21º titulo da série original, e último publicado até à data, e para nós leitores portugueses é sinal que temos mais uma série "em dia".

Para a ASA esta edição representa o fecho do ano editorial que soma 28 álbuns publicados, mais ou menos em linha com a produção de anos anteriores (revela um pequeno decréscimo de 3 álbuns relativamente ao ano passado).


A ESTRELA DA MANHÃ
Em Nova Iorque, as acções da Dow Jones caem drasticamente. Todas as atenções se voltam imediatamente para Mary Striker, uma corretora do Grupo W, considerada a responsável, que as autoridades estão ansiosos para investigar. Estas acusações súbitas ocorrem quando Largo se prepara para tomar decisões sérias sobre o futuro do seu grupo; tentando ignorar todas estas acusações vai ao fórum Talos com Cathy Blackman para arrecadar fundos para a Winch Foundation for War Children. De São Petersburgo a Tulum, Largo enfrenta um novo perigo: os mestres ocultos das finanças internacionais.

Ficha técnica:
Colecção Largo Winch 11 - A Estrela da Manhã
De Eric Giacometti e Philippe Francq
Álbum diptico, capa dura, formato 23x30,2cm, cores.
PVP: 6,90 €
Editora ASA



02 dezembro, 2018

Jorge Magalhães (1938-2018)


Recebi hoje a notícia do falecimento de Jorge Magalhães. Era uma das grandes referências da Banda Desenhada nacional. Nunca tive oportunidade de o conhecer pessoalmente, não obstante o grande número de vezes que nos cruzamos em eventos bedéfilos, o último dos quais foi recentemente aquando da comemoração dos 70 anos do Tex no CPBD. Pela sua intervenção percebi que partilhávamos o gosto comum pela temática do western na BD.

Para quem, como eu, cresceu a ler revistas como o Mundo de Aventuras, O Mosquito, Selecções BD, ou as colecções da Editorial Futura, o Jorge Magalhães era o homem por detrás das histórias. Foi pelo seu trabalho como editor, coordenador, tradutor e argumentista, que lhe devo o meu gosto actual pela banda desenhada. Falhei no agradecimento enquanto vivo. Deixo-lhe agora o meu grande obrigado.

Ficam os meus mais sentidos pêsames à sua família pela sua perda.