Para comemorar o 50º aniversário de Asterix, o seu co-criador Albert Uderzo encontra-se, surpreendentemente digo eu, a preparar o regresso do irredutível gaulês, com a publicação de um novo álbum, anunciado como “o maior banquete festivo já preparado pelos irredutíveis gauleses”, composto por curtas histórias inéditas, com lançamento mundial, Portugal incluído, agendado para 22 de Outubro próximo (em pleno FIBDA, acrescento).
A opção por “curtas” no 34º álbum da colecção, é talvez a melhor forma para se fazer a passagem do “testemunho”, uma vez que a idade não perdoa - Uderzo já conta com 82 anos - e já provocou os seus danos nesta última aventura. Com a venda dos direitos sobre a personagem ao grupo francês Hachette e com a autorização de Uderzo para continuar as aventuras de Asterix após a sua morte, fica assim assegurada a sobrevivência deste herói, que com novos autores, poderá porventura recuperar um rumo e um ritmo humorístico que se havia perdido com a morte de Goscinny.
Pessoalmente, nos casos em que o autor não decide matar expressamente o seu herói (e aqui cito o caso de Derib/Buddy Longway, personagem sobre a qual aqui falarei um destes dias) concordo que a obra deve sobreviver aos seus autores, pelo que considero esta decisão de Uderzo como um acto bastante generoso para com o público bedéfilo. Asterix pela sua popularidade e universalidade merece pelo menos mais 50 anos de existência. Chamo aqui os exemplos de Lucky Luke (por Achdé e Gerra), Spirou (por Morvan e Murena) ou Blake e Mortimer (Y. Sente e Juillard) só para citar alguns, onde o respeito pela obra original se concretizou em novas e muito bem conseguidas aventuras.
A opção por “curtas” no 34º álbum da colecção, é talvez a melhor forma para se fazer a passagem do “testemunho”, uma vez que a idade não perdoa - Uderzo já conta com 82 anos - e já provocou os seus danos nesta última aventura. Com a venda dos direitos sobre a personagem ao grupo francês Hachette e com a autorização de Uderzo para continuar as aventuras de Asterix após a sua morte, fica assim assegurada a sobrevivência deste herói, que com novos autores, poderá porventura recuperar um rumo e um ritmo humorístico que se havia perdido com a morte de Goscinny.
Pessoalmente, nos casos em que o autor não decide matar expressamente o seu herói (e aqui cito o caso de Derib/Buddy Longway, personagem sobre a qual aqui falarei um destes dias) concordo que a obra deve sobreviver aos seus autores, pelo que considero esta decisão de Uderzo como um acto bastante generoso para com o público bedéfilo. Asterix pela sua popularidade e universalidade merece pelo menos mais 50 anos de existência. Chamo aqui os exemplos de Lucky Luke (por Achdé e Gerra), Spirou (por Morvan e Murena) ou Blake e Mortimer (Y. Sente e Juillard) só para citar alguns, onde o respeito pela obra original se concretizou em novas e muito bem conseguidas aventuras.
2 comentários:
Yesssssssssssss
Ámen!
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