Hoje nas bancas temos o 10º volume - 75 Anos de Batman - que fecha uma das melhores colecções de banda desenhada publicadas em Portugal dedicadas ao Homem-Morcego.
A Levoir trouxe-nos uma interessante selecção, de algumas das melhores histórias, produzidas pelos melhores autores ao longo de 75 anos, apresentadas num excelente formato de edição, que não descurou em apresentar com as lombadas alinhadas o desenho do logo comemorativo da efeméride.
Batman é um dos maiores super-heróis de todos os tempos, juntamente com o seu companheiro na DC, o Super-Homem. Mas ao contrário deste último, o Batman tem vindo a apresentar inúmeras facetas e personalidades distintas ao longo dos seus 75 anos de existência: Cruzado da Capa, Cavaleiro das Trevas, Maior Detective do Mundo, herói de acção, super-herói equipado com uma espantosa panóplia de gadgets, mestre absoluto do planeamento e da antecipação, o Homem-Morcego tem tantas imagens e personalidades quantos os autores que criaram as suas aventuras. E é essa diversidade e riqueza que festejamos neste volume, que reúne 11 histórias de sete décadas diferentes, de alguns dos nomes que marcaram a evolução do Batman.
BATMAN: 75 ANOS DE AVENTURAS
(Formato comic 18x26,50 cm, capa dura, 168 pgs a cores)
Com este volume celebramos 75 anos de um dos maiores super-heróis de todos os tempos, Batman, o Cavaleiro das Trevas. Uma viagem ao longo de sete décadas de aventuras do Homem-Morcego, contadas por alguns dos maiores nomes dos comics de todos os tempos.
"Criminals are a superstitious cowardly lot. So my disguise must be able to strike terror into their hearts. I must be a creature of the night, black, terrible... a... a... a bat! That's it! It's an omen. I shall become a bat!"
A origem do Batman é-nos contada pela dupla Jeph Loeb e Jim Lee, em "A Lenda do Batman" (originalmente publicadas por ocasião do lançamento de Batman:Hush), em duas páginas que são uma homenagem às duas que Bob Kane e Bill Finger apresentaram em Detective Comics #33 ("The Batman and How He Came to Be"), que inauguram o volume; a que se segue a primeira história de sempre do Batman, também de Bob Kane e Bill Finger, "O Caso da Empresa Química" (de Detective Comics #27, 1939).
"O Furo do Século", da dupla Bill Finger e Jim Mooney, é a história em que surge pela primeira vez a repórter Vicky Vale, que se viria a tornar num dos membros da Bat-família, e num interesse amoroso de Bruce Wayne (Batman #49, 1948). "O Batman do Amanhã!" é uma história desenhada por Dick Sprang, com argumento de um dos maiores escritores da F_C pulp de sempre, Edmond Hamilton, um dos mestres da space-opera juvenil dos anos 40 e 50, e que foi um influente autor da DC nesse período (Detective Comics #216, 1955).
Seguem-se "O Mistério da Máscara Ameaçadora", de John Broome e Carmine Infantino (Detective Comics #327, 1964) e "O Segredo das Sepulturas Vazias", uma história em registo de terror sobrenatural, quase ao estilo da revista Creepy, com desenho de Neal Adams e argumento de Dennis O'Neill, uma das mais importantes duplas de criadores do Cavaleiro das Trevas (Detective Comics #395, 1970). "A Morte plana pelo Céu Assombrado" (Detective Comics #442, 1974), de Archie Goodwin e Alex Toth, e "O Ricochete do Pistoleiro" (Detective Comics #474, 1977), de Steve Englehart e Marshall Rogers, são mais duas histórias a representar os anos 1970, uma das décadas que assistiu a mais transformações no Batman.
Segue-se uma história ilustrada por um dos maiores nomes dos comics, e dos mais associados ao Cavaleiro das Trevas, Frank Miller: "Procura-se Pai Natal - Morto ou Vivo!", com argumento de Denny O'Neill (DC Special Series #21). Finalmente, duas histórias que representam os anos 1990 e 2000. "Crise de Identidade" tem argumento do britânico Peter Milligan, um dos grandes dos comics mais adultos - argumento e marca, aliás, numa história que questiona de modo perturbador a sanidade de Bruce Wayne - com arte de Tom Mandrake (Detective Comics #633, 1991); e "Gente Bonita" (Detective Comics #821), que faz parte da sequência de histórias que Paul Dini escreveu (e que pudemos ler no sétimo volume da colecção, Batman: Detective), mas desta vez ilustrada por um dos melhores desenhadores da actualidade, J.H. Williams.
3 comentários:
Sem Bane e Quebrar o Batman como no hc DC!!!Que tem muito mais paginas.
Muito material datado,e as decadas 80,90,2000 quase ignoradas
Eu achei o mix interessante. Não li ainda tudo, mas agrada-me saber que tenho agora editado em português histórias que só conhecia na sua versão original. Obviamente que haveria muitas outras histórias que poderiam ter sido consideradas, mas isso já entra numa questão de gostos pessoais e cada «cabeça sua sentença». Seria impossivel numa colecção de 10 volumes agradar a todos.
Agora o Alfred já fala na 3a pessoa "Chamo-te Alfred" quando devia estar Chamo-me Alfred.
Enviar um comentário