13 dezembro, 2016

Lançamento ASA: As Águias de Roma - Livro V

É um dos lançamentos da bd franco-belga mais esperados do ano por este que aqui vos escreve. E finalmente chegou o dia. A partir de hoje nas bancas encontra-se o Livro V da colecção AS ÁGUIAS DE ROMA, da editora ASA.

Escrita, desenhada e colorida pelo extraordinário Enrico Marini, que aqui apresenta um irrepreensível trabalho em aguarelas, a narrativa, que acompanha a história de dois irmãos que se vêem envolvidos em lados opostos do conflito. Misturando factos reais com ficção, a narrativa transporta-nos para a expansão de Roma Antiga para territórios germânicos a norte habitados por povos selvagens. O confronto foi inevitável, e ajudou a definir as fronteiras do então Império Romano. Águias de Roma é um tratado de história em banda desenhada, sinónimo de uma leitura entusiasmante, motivada pela espectacular arte de Marini, que deslumbra a cada página pela sua magnifica planificação, intensidade e realismo do desenho. 

AS ÁGUIAS DE ROMA V
Prestes a atacar, o lobo mantêm-se até ao fim ao lado das Águias de Roma.... Quem poderia imaginar que Armínio, em quem o general romano tinha absoluta confiança, se havia tornado chefe de guerra dos Germanos? O que é certo é que a sua traição surtiu efeito: o exército romano é atacado por todos os lados e Marco, prisioneiro, vê-se completamente impotente. Por detrás das grades, ele não consegue nem combater o seu antigo irmão de sangue nem proteger Priscilla e o seu filho...

Ficha técnica:
As Águias de Roma - Livro V 
De Enrico Marini
Cartonado, dimensões 31,9 x 24,2 cm, cores, 64 páginas.
ISBN 978931892335636
Edição EDIÇÕES ASA


6 comentários:

Optimus Primal disse...

A comprar.

diogosr1 disse...

E assim de repente, a Asa dá um timido sinal de vida com a colecção tunicas azuis, os 2 lucky luke, michel vaillant, águias de roma e Michel Vaillant (blhec)... ah, e blake e mortimer. Nada mau! Fico com pena que me editem as aberrações do michel e o spirou chapéu.

JoseFreitas disse...

Meh. É o mesmo de há uns anos para cá. Uma a duas colecções com o Público, e cinco ou seis álbuns soltos, pouco mais. No ano passado foi um Ric Hochet, este ano um Águias de Roma. E nos anos em que há Astérix ou Blake e Mortimer, parece que é uma festa. Mas nunca sai nada de novo, nenhuma série ou autor novo, nada, só gerir o catálogo das velharias (algumas são boas).

O franco-belga está mesmo morto no nosso país.

Nuno Neves disse...

Morto não digo, mas moribundo sim. As principais séries continuam a ser editadas e acompanham os lançamentos lá fora. Agora com a saída da Mª José, concordo que houve um claro desinvestimento da ASA. Pode ser que a parceria com o jornal Público nos faça alguma surpresa em 2017.

JoseFreitas disse...

Eu creio que a causalidade é ao contrário: o claro desinvestimento foi a razão da saída da Maria José. E acrescento o seguinte: nada tenho contra as colecções da ASA e as séries que editam. Mas imaginemos que as colecções da Levoir do Público tinham sido, p.ex.: uma antologia de clássicos dos anos 50 e 60, tipo Flash Gordon, Tarzan, etc..., uma colecção do Homem-Aranha do Romita Sr. e outra do best of do Adam Strange da DC dos anos 70... é pá, mesmo que houvesse mercado para isso, leitores nostálgicos, mais velhos etc..., dificilmente dirias que o comic "está vivo em Portugal"!

E eu quando vejo as colecções da ASA sinto-me um pouco assim. Claro que é franco-belga por todas as definições do termo, mas não tem nada a ver com o que se faz hoje, é muito pouco relevante, deve tocar muitos poucos leitores novos. Faz-me espécie,d evo dizer. Por isso para o ano, será uma sorte se tivermos uma boa colecção do Valérian, p.ex. mas confesso também o seguinte: nunca comprei um livro duma colecção da ASA no Público (estou a falar destes últimos anos), a qualidade é péssima e não traz nada de novo que me apeteça comprar. Por isso imagina, se sair o costume, p.ex. 12 ou 15 álbuns do Valérian, naqueles formatos pindéricos, sem nenhum extra, estão como sempre a afundar o mercado franco-belga. ~Se editassem as coisas com algum jeito, p.ex. capa dura, dois álbuns em cada volume, fosse uma colecção integral, acrescentasse algumas páginas da enciclopédia em cada volume e alguns textos de apoio, até eu comprava.

Continuo na minha. O franco-belga está morto. Alguns títulos continuam a vender por inércia, mas certamente não por nada que a ASA faça. E não é por sair um Caravaggio e o Águias de Roma V por melhores que sejam, que se pode dizer que o franco-belga está vivo. Foi remetido à sua irrelevância completa, e tenderá a ir progressivamente desaparecendo.

JoseFreitas disse...

Acrescento: as principais séries continuam a ser editadas e acompanham o ritmo de lá de fora? O quê? Um Astérix, um Blake e Mortimer, um Águias de Roma, um Lucky Luke e um Michel Vaillant é as principais séries? Le Chat, Thorgal, Undertaker, Lanfeust, Les Naufragés d’Ythaq, Seuls etc...?