18 setembro, 2019

Os vencedores dos Galardões BD da CCPT'2019

Vencedores dos Galardões BD 2019 (da esquerda para a direita): José Freitas (editor), Ed Brubaker (autor), Roberto Gomes (autor) e Rui Lacas (autor)

O prémio do Melhor Álbum Nacional tem um prémio de € 2000 aqui entregue por Paulo Cardoso (organizador da CCPT)

No terceiro dia da Comic Con foram conhecidos os vencedores dos Galardões BD de 2019. Estes Galardões são uma iniciativa que se destina a premiar e valorizar a produção de autores e editoras portugueses no campo da Banda Desenhada. As nomeações e votações são feitas por conjunto de jurados convidados (nomes mais abaixo) que escolhem obras e autores para cada uma das 4 categorias a concurso.

O resultado deste ano revelou como grande vencedora a editora G.FLOY, cujas obras e autores arrecadaram todos os prémios nas categorias onde se encontrava nomeada. Traduz somente o reconhecimento pelo excelente trabalho que esta editora tem vindo a desenvolver ano após ano, não só em obras estrangeiras mas igualmente com autores nacionais (aqui em parceria com a editora COMIC HEART).

A título de curiosisdade, a cerimónia de entrega dos prémios deste ano ficou marcada pela presença do americano Ed Brubaker, que inclusive subiu ao palco para receber o prémio na qualidade de argumentista de Fade Out, obra vencedora do Melhor Álbum de Autor Estrangeiro


OS VENCEDORES:

Galardão Anual Comic Con BD Melhor Álbum
Mar de Aral, de José Carlos Fernandes e Roberto Gomes (Comic Heart/G.Floy)

Galardão Melhor Argumento
José Carlos Fernandes, em Mar de Aral (Comic Heart/G.Floy)

Galardão Melhor Desenho
Roberto Gomes, em Mar de Aral (Comic Heart/G.Floy)

Galardão Melhor Curta de BD
Sacred Monster, de Rui Lacas, da antologia Humanus (Escorpião Azul)

Galardão Melhor Álbum de Autor Estrangeiro
Fade Out, de Ed Brubaker e Sean Phillips (G.Floy)


OS JURADOS:

Cristina Alves (divulgadora)
Dário Duarte (autor)
Diogo Campos (divulgador)
Gabriel Martins (divulgador)
João Marques (coleccionador)
João Vasconcelos (divulgador)
José Pedro Castelo Branco (divulgador e coleccionador)
Luís Salvado (jornalista)
Manuel Ruas Moreira (coleccionador)
Nuno Neves (divulgador)
Nuno Pereira de Sousa (divulgador)
Osvaldo Medina (autor)
Pedro Bouça (estudioso)
Pedro Alves Martins (livreiro)
Pedro Cruz (autor)
Rui Cartaxo (coleccionador)
Sérgio Plácido (divulgador)

6 comentários:

Anónimo disse...

Parecia-me expectável tendo em conta que alguém convenceu as outras editoras para não irem porque queriam a Comic con só para si... Foi quem mais investiu, deram-lhes o “prestígio” dos prémios... Pena que fosse preciso ir buscar um livro de Julho do ano passado para dar um prémio ao Brubaker.

Optimus Primal disse...

Fade Out ate era previsível autor convidado presente no evento.

Nuno Neves disse...

Caro Anónimo, o período de edição/lançamento das obras elegível para efeitos dos Galardões vai de 1 de Junho a 31 de Maio. Neste período e do mesmo autor, o «FADE OUT» competia apenas com o «Punho de Ferro».

Nuno Neves disse...

Optimus, diria que o «FADE OUT» era um concorrente muito forte. Não obstante reconhecer que foi um merecido vencedor, o meu voto na qualidade de jurado foi para «A Morte Viva».

Miguel Monteiro disse...

Embora eu reconheça que ´´Fade out´´ seja uma grande obra, eu também votaria no ´´Morte Viva´´,... foi a obra este ano que mais me surpreendeu, tanto a historia como a belíssima arte do Varanda. Adorei esse livro- LINDO!

Jose Freitas disse...

Quem convenceu as outras editoras a não vir foi a própria Comic Con, mercê do enorme aumento de preços dos stands, e dos fracos resultados das vendas do ano anterior, que levaram a que a Levoir não tivesse ido. Das outras editoras que estiveram lá no ano passado, G. Floy e Devir continuaram, bem como a Kingpin, e a Goody faliu. Por isso, na verdade, a única que faltou foi a Levoir. Arte de Autor, Ala dos livros, Polvo, etc... já não tinham comparecido. Nós (G. Floy) fomos assumindo que íamos perder dinheiro, em parte pela presença do ed Brubaker (nosso autor) e que ajudámos a trazer, em parte porque é um local em que contactamos com muitos clientes, e não é linear que o dinheiro que perdemos em numerário não seja recuperado de certa maneira em divulgação, razão pela qual decidimos comparecer pelo menos mais um ano. Mas quando se é anónimo, tanto faz.

Quanto aos prémios, são votados por bastantes jurados, em voto secreto, e nem o comic Con, nem as editoras têm muito como influenciar isso. Por isso, dar a entender que de alguma maneira organização e jurados manipularam de algum modo os prémios é insultar a lista de jurados publicada no post.