13 novembro, 2021

Leituras: O Fogo Sagrado, de Derradé

No rescaldo do Amadora BD, e dos muitos lançamentos e novidades que aconteceram, resolvi retomar aqui as minhas leituras. A ideia passa por ir escrevendo curtos textos sobre os vários livros que vou lendo, e posteriormente dar aqui a minha nota sobre a obra.
 
E o primeiro livro da pilha de leitura foi este Fogo Sagrado assinado pelo Derráde, numa edição da Escorpião Azul. Sei que não é bonito rimo-nos do mal dos outros, mas por outro lado não é esse o objectivo final de um livro de humor? E a verdade é que não há como evitar. A culpa é do Dário, obviamente. Traz-nos aqui um retrato humorístico de uma vida real, sobre a tentativa de um autor de banda desenhada em ser bem sucedido com a sua arte, mas aqui sem o tradicional final feliz. A banda desenhada de cariz humorístico é mal-amada por cá. Gosta-se mas não muito! Mas o Derradé não desiste. A prova está aqui, mais uma vez, com toda a sua "fúria" bedéfila. E quem diz que não há segundas oportunidades?
 
O desenho é simples mas eficaz nas expressões, nas situações, e na leitura fluída a verdade é que sentimos empatia com a personagem na sua demanda por “um lugar ao sol”. É o ênfase humorístico aplicado nas diversas angustias, nos vários episódios que nos delicia. Eram os Monty Phyton cantavam “Give the audience a grin, Enjoy it, it's your last chance anyhow”. Ainda que autor nas horas vagas, Derradé é dos grandes contadores de histórias salpicadas de humor, e é isso que faz (mais uma vez). Num livro sem grandes pretensões, mas que se lê bem, o objectivo de fazer rir está lá, ainda que à custa da desgraça alheia! Always look on the bright side of life.
 
 
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