A fechar um excelente mês em termos de boas novidades, chega hoje aos escaparates das livrarias nacionais, a novela gráfica «A BOMBA», a história em banda desenhada da bomba atómica que dizimou a cidade japonesa de Hiroxima, com a chancela da GRADIVA. Por opção editorial discutível, a edição portuguesa foi divida em dois volumes de capa mole, ambos disponíveis em simultâneo, com um custo total de trinta e seis euros, valor que fará o leitor português poupar 5 ou 6 euros caso a opção fosse publicar integralmente num único volume em capa dura. O custo de um maço de tabaco. Pessoalmente como não fumo teria preferido uma melhor qualidade de edição em capa dura à semelhança da versão francesa.
Mas neste caso, na falta de melhor, e pela temática histórica do meu agrado, contento-me com a que há.
No dia 6 de agosto de 1945, Hiroxima desaparece pulverizada por uma bomba atómica. Um acontecimento histórico e trágico que põe fim à guerra e leva a humanidade a entrar numa nova era. Em que contexto foi criada a bomba? Como foi tomada a decisão de a lançar? E porquê sobre Hiroxima?
A premissa dos autores foi o de contar com rigor e enquadramento histórico, a verdadeira história da primeira bomba atómica utilizada contra a humanidade. Desde das minas de urânio do Katanga até ao Japão, passando pela Alemanha, a Inglaterra, a Noruega, a URSS e os Estados Unidos; dos laboratórios de
Los Alamos aos bombardeiros do Pacífico, quais foram os principais actores – ilustres ou desconhecidos – desta tragédia. Quais foram as consequências da explosão?
A Bomba é assinada pelos autores Alcante, Laurent-Frédéric Bollée e Denis Rodier.
Ficha técnica:
A Bomba, Parte I - No principio era o nada
De Alcante, Laurent-Frédéric Bollée e Denis Rodier
Capa mole, dimensões 21x28,5 cm, p/b, 216 páginas.
ISBN 978-989-785-150-6
PVP: € 18,00
Edição GRADIVA
Ficha técnica:
A Bomba, Parte II - A sombra
De Alcante, Laurent-Frédéric Bollée e Denis Rodier
Capa mole, dimensões 21x28,5 cm, p/b, 264 páginas.
ISBN 978-989-785-155-1
PVP: € 18,00
Edição GRADIVA
3 comentários:
Alguém me explica porque é que a Gradiva não optou por juntar os 2 volumes num só adicionando capa dura em vez de mole? Porque não fazer economia de escala juntando 2 volumes num só, poupando ao leitor alguns euros, conferindo ao volume um aspecto de maior luxo e durabilidade?
Resposta simples $$$$.
@Optimus Primal Lamento mas julgo que 1 só volume não só poderia ficar mais barato como, considerando os custos de acabamento, embalagem, expedição e armazenamento de 2 volumes em separado, deveria dar margem para um capa dura. As opções não foram devidamente pesadas…
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