26 outubro, 2022

Lançamento DEVIR: Como Antes

 
COMO ANTES que marca a estreia do autor francês Alfred em Portugal, assinala igualmente o regresso da DEVIR à edição de novelas gráficas. O livro que teve o seu lançamento durante o passado fim de semana no Amadora BD,  contou com a presença do autor numa sessão de autógrafos. 
 
Trata-se de uma obra que retrata o reencontro de dois irmãos após uma longa ausência, não só numa viagem de regresso a Itália mas mas também ao interior de cada um deles, à sua essência e razão de ser como irmãos. Pelas páginas do  livro desfilam paisagens quentes e bucólicas, inundadas de sol, intercaladas com imagens cruas de cores frias, que nos ajudam a reconstruir o passado e a história dos dois irmãos. Uma obra melancólica, que equilibra o desenho algo rude dos personagens, com a riqueza da cor e alguns momentos divertidos e imprevistos, que foi premiada como melhor álbum no festival de Angoulême de 2014.
 
COMO ANTES
França, ano de 1958.
Giovanni reencontra o irmão Fábio, após dez anos de exílio longe de casa. Com  a morte do pai, os dois irmãos cruzam as estradas ao volante de um Fiat 500. Os dois partem para Itália acompanhados pelas cinzas do pai, recordando tudo o que os afastou ao longo dos anos, mas também o que os aproxima enquanto irmãos. Durante viagem, os dois discutem, falam consigo próprios, desfiam as queixas que enterraram durante o tempo passado longe. Mas de alguma forma, os encontros que têm, a tranquilidade do que os rodeia parecem apaziguá-los e interferir na própria história como uma entidade calorosa e envolvente.
 
Ficha técnica:
Como Antes
De Alfred
Capa cartonada, dimensões 170x240mm, cores, 224 págs.
ISBN 978-989-559-416-0
PVP: € 24,99
Edição DEVIR

3 comentários:

Antonio disse...

Excelente BD, excelente história, excelente arte - comprem! Esperemos que a DEVIR não deixe cair o selo de BD (não-manga) de novo.

João Marques disse...

Excelente arte, vamos com calma...
Nada de acordo.

Antonio disse...

@João Marques Concordamos em discordar. É a opinião de quem tem a obra desde 2014 e reconhece a razão porque foi premiada no Festival de Angôuleme desse mesmo ano. O resto são preferências pessoais...