Neste segundo volume, o autor continua a relatar o relacionamento conflituoso da população com o Estado e a atitude arbitrária da polícia. A história tem como cenário a França no século XIX, época de grande tumulto.
Jean Valjean e Cosette continuam a esconder-se do inspetor Javert que os encontra em Paris. Valjean consegue abrigo num convento onde passa a trabalhar como jardineiro e Cosette torna-se uma das jovens internas no colégio. Na obra, as injustiças sociais são denunciadas, evidenciando o motivo que podem levar as pessoas ao crime. O pobre não deve ser excluído por não ter património material ou até cultural, pois o indivíduo não deve ser julgado pelo que tem, mas pelo que é. O criminoso pode ser uma vítima do meio. Ele não é criminoso apenas por ser criminoso, mas pelas circunstâncias que o obrigaram a seguir aquele rumo. As pessoas não nascem más, são condicionadas ao mau. Muitas vezes, pela falta de escolha ou por não terem tido o direito a preferência pessoal.
O argumento é de Daniel Bardet e os desenhos de Bernard Capo.
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