16 junho, 2023

Começa hoje o 1º Maia BD

 
Hoje o dia por cá fica marcado pela abertura de portas da 1ª edição do MAIA BD, mais logo às 18h00 no Fórum da Maia, e que marca o regresso dos festivais de BD ao grande Porto, numa iniciativa da Câmara Municipal da Maia, através do seu Pelouro da Cultura, com organização da cooperativa editorial A Seita. Foi uma bela surpresa o anuncio da sua realização, mais ainda pela sua localização a norte do país! 
 
Para esta primeira edição, contará com as presenças internacionais do francês Georges Bess (com direito a lançamento do "seu" Frankenstein, numa edição de A Seita) e do espanhol Canizales, ilustrador que que assinou a adaptação de BD de Os Maias para a colecção de Clássicos de Literatura da Levoir/RTP. Depois soma-se a participação de mais duas dezenas dos melhores autores nacionais da actualidade, que animarão por certo as sessões de autógrafos. A lista dos convidados é longa pelo que deixo aqui a imagem das presenças anunciadas que vale mais que as palavras:
 
 
O festival que se prolonga por todo o fim de semana, apresenta um preenchido programa de actividades ligadas à BD com exposições, conversas, apresentações, curtas de animação, sessões de cosplay, workshops de desenho, sessões de autógrafos e feira do livro. Do lançamento de quase uma dezena de novidades, eu destacaria aqui as seguintes:
 
Da responsabilidade da editora A SEITA, para além do já referido FRANKENSTEIN, de Georges Bess, o mesmo autor do magnifico Drácula, teremos um novo livro da Mosi, autora que assina O MANGUSTO, o seu primeiro grande romance gráfico; e o regresso do UMBIGO DO MUNDO, com o seu segundo volume, Regresso a Senábria, assinado por Penim Loureiro e Carlos Silva.
 
Teremos o muito aguardado AS MUITAS MORTES DE LAILA STARR do português Filipe Andrade e de Ram V, numa edição da G.FLOY.
 
A ESCORPIÃO AZUL, que celebra os seus 10 anos de edição, traz a sua mais recente novidade FORGOTH: A CIDADE ESCONDIDA, a obra de estreia de João Soares.

E a KINGPIN BOOKS traz a norte MIRACLE WORKER, a versão em inglês do Milagreiro, (edição original da Polvo) obra de André Oliveira e que contou com a participação de vários artistas.

Depois falarei aqui mais em detalhe destas obras. Mas claro que se juntarão no evento todas as mais recentes novidades recentemente editadas em Portugal e algumas delas apresentadas durante o último festival de Beja. A julgar pela força e pujança com que se apresenta, o MAIA BD tem tudo para vir a ocupar um vazio que precisava de ser preenchido e apresentar-se como um complemento à oferta de festivais de BD que já existe a sul. Votos de sucesso para esta primeira edição!

 
 

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