A LIVROS ZIGURATE é a mais recente editora nacional a apostar na edição de banda desenhada, e acaba de lançar a sua primeira novela gráfica – DORMINDO ENTRE CADÁVERES.
O autor e protagonista desta aventura é um médico português. Em plena pandemia viveu, na Amazónia, entre o sonho e o delírio. Preservou a memória de dias aflitos na linha da frente do combate à COVID, quando o oxigénio faltou no pulmão do mundo.
Luís Moreira Gonçalves juntou-se ao desenhador brasileiro Felipe Parucci para a reconstituição – em imagens poderosas e intenso ritmo narrativo – de uma história vivida na trágica primeira pessoa. O resultado é este relato comovente – e por vezes surpreendentemente divertido – de uma passagem pelo inferno.
O lançamento oficial para as livrarias está previsto para dia 22, mas os primeiros exemplares já podem ser encontrados na Feira do Livro de Porto, onde o autor estará a dar autógrafos, no próximo domingo, dia 7, no stand da editora, a partir das 15:00.
4 comentários:
Curioso, mais uma editora tradicional que se lança no mundo da BD. Com que bases e critérios ou conhecimento de mercado não sabemos. Sabemos sim que foi buscar uma obra recente da excelente editora brasileira Comix Zone, um relato em 1ª pessoa do médico português Luís Moreira Gonçalves das experiências traumáticas vividas durante a pandemia. Fico curioso em saber se houve alguma "adaptação" pontual do português BR para o nacional ou mantiveram a balonagem na íntegra e se a editora planeia dar seguimento a linha ou criar um selo específico para o género.
Viva António, desconfio que estamos perante uma edição fortuita por parte da editora. Olho para o seu catálogo e concluo que não faz parte da sua natureza intrínseca. Talvez seja fruto de um feliz encontro do editor, ou com o autor português ou com a obra brasileira…. Uma aposta séria só o livro se transformar num best-seller!
O objetivo na versão portuguesa era quando a personagem portuguesa pensa ou narra é português de Portugal, quando é uma personagem brasileira é português do Brasil. Quando a personagem portuguesa fala com um brasileiro é um híbrido. Para além disso ainda se teve cuidado de manter as gírias da Rondónia e de São Paulo, bem como o jargão médico.
Também fico com essa impressão, passe a redundância. Fico sem saber se vale a pena investir na edição nacional ou na brasileira (em capa dura).
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