13 dezembro, 2018

Lançamento JBC: Akira - Volume 1

Não é uma edição inédita, uma vez que o mangá AKIRA já foi anteriormente publicado por cá. Regressa agora numa nova edição, a preto-e-branco, integralmente publicada em 6 volumes, e que é apresentada pela editora JBC Portugal como a edição definitiva. Uma das mais populares obras de banda desenhada de ficção-cientifica, traz-nos uma história de amizade num cenário pós-apocaliptico.

AKIRA - Vol. 1
O ano é 2019. Já se passaram 38 anos desde a eclosão da 3ª Guerra Mundial, iniciada com uma explosão atômica em 1982. O mundo foi devastado. Nas ruas de uma Neo Tokyo pós-apocalíptica, jovens delinquentes dedicam suas vidas a espalhar o terror e o caos. Sob potentes motos e inflamados por drogas e bebidas, esses vândalos estão prestes a se tornarem o estopim de uma nova Guerra Mundial.
Em uma dessas noites, a gangue liderada por Shotaro Kaneda sofre um acidente inexplicável. Tetsuo Shima, o melhor amigo de Kaneda, atropela uma criança de estranha fisionomia. Após o ocorrido, Tetsuo começa a sentir reações esquisitas que parecem ter despertado poderes jamais imaginados. Isso acaba atraindo a atenção de agentes secretos do Governo envolvidos em um projeto com experiências sobre poderes sobrenaturais. Quando Tetsuo é capturado, ele se torna uma cobaia nas mãos do Governo para estudar os poderes que começaram a surgir depois do acidente. E assim, enquanto Kaneda tenta salvar o amigo, uma terrível e poderosa entidade pode estar prestes a despertar.

Já se encontra disponível em livrarias.

Ficha técnica:
AKIRA - volume 1
De Katsuhiro Otomo
Capa mole, dimensões 17,8x25,6 cm, 364 págs.
ISBN 9789895413355
PVP: 34,99€
Editor JBC Portugal



12 dezembro, 2018

Em jeito de balanço... AmadoraBD'2018

Lembrei-me de dar início a um conjunto de publicações aqui no blogue que servirão de balanço do ano que agora termina. Tenho algumas matérias para falar. Começo por um texto que não cheguei a publicar mas que serve agora como primeira nota sobre 2018. Versa sobre a edição deste ano do AmadoraBD. Fica para memória futura e retrato crítico de um evento que parece estar ligado à máquina, e sem apresentar, de ano para ano, sinais de melhorias. O festival encerrou as portas da sua 29ª edição há pouco mais de um mês.


Começou mal. Seguindo um hábito, péssimo por sinal, o cartaz, a programação, os autores presentes foram conhecidos praticamente 48 horas(!) antes da abertura de portas. Não fossem as redes sociais e provavelmente quase ninguém saberia que se passava qualquer coisa para os lados da Amadora. Toda esta lógica (ou falta dela) de comunicação contraria aquilo que se tem como boas práticas numa boa organização. Se o evento não se promove, o interesse não surge, os visitantes não aparecem. Basicamente o que nasce torto jamais se endireita!


E visitantes (ou falta deles) começa a ficar como imagem de marca consolidada do AmadoraBD. Longe das enchentes de outrora, o festival vai sobrevivendo com “os do costume”. Para quem acompanha isto há já alguns anos, uma ida ao Fórum Luís de Camões aos fins-de-semana assemelha-se a um reunião anual daqueles que cresceram a ler o «Tintin» ou o «Mundo de Aventuras». Foi o retrato da edição deste ano. Não me interpretem mal, está-se bem, revêm-se amizades que se foram construindo ao longo do tempo, conversa-se e discute-se muita BD, compram-se as novidades. As filas para os autógrafos são pequenas e o espaço do festival vazio parece enorme. Mas convenhamos não é para este objectivo que anualmente se organiza um festival de banda desenhada com o orçamento que o AmadoraBD dispõe.

No ano em que o tema oficial foi o «Brasil», o seu representante maior, Maurício de Sousa, foi convidado… da Comic-Con. Ups! Na Amadora tivemos direito a uma exposição dedicada a vários autores do país-irmão, a visita do repetente Marcelo Quintanilha a chefiar uma mão-cheia de quase ilustres desconhecidos convidados que fizeram a festa brasileira. Apesar de apresentados como um conjunto de autores fundamentais no panorama brasileiro contemporâneo, não considerei que esta mostra fosse representativa do melhor que o Brasil produz actualmente. Diria que foi (mais ou menos) interessante mas sem grandes euforias.

Continuando em "modo exposições", confesso que a dedicada ao Francisco Sousa Lobo se distinguiu pela sobriedade da mesma. Não sendo um autor fácil, ou apelativo, toda a envolvência e ambientes criados cativavam e despertavam curiosidade. Nota positiva para a equipa que montou a exposição.


O piso inferior do festival, parece o parente pobre do evento, mas serve bem como reflexo do actual estado do AmadoraBD. Um enorme vazio, mal iluminado, salpicado por uma (a do Álvaro) ou outra (a do Artur Correia) exposição bem conseguida. Manifestamente muito pouco, e pouco dignificante, para um festival que já foi o melhor e maior em Portugal. O Fórum Luís de Camões do AmadoraBD lembra-me aqueles centros comercias decadentes, que entre muitas lojas fechadas, lá está uma ainda de portas abertas mas com uma oferta muito reduzida.

Na ausência de grandes nomes internacionais, é mais uma vez a "prata da casa", leia-se autores nacionais, que salva o serviço. Desta vez calhou a Luís Louro. Está em grande forma no desenho. A originalidade do seu novo “Watchers” (edição ASA) valeu-lhe “trabalho a dobrar”. Reinou nas sessões de autógrafos. O reconhecimento media-se pelas filas. Incansável atendeu a tudo e todos, ainda que a sua presença fosse quase sempre ignorada por quem anunciava os autores. Mas não passou despercebida a quem realmente importa, os leitores.


E por falar em ausências, o que dizer de uns PNBD sem direito a qualquer promoção, com nomeados conhecidos nas vésperas da cerimonia de entrega dos prémios, onde nesta primavam justamente pela ausência os vencedores nacionais das principais categorias? Está feita a piada!

Um mês e meio depois do encerramento, e nos sítios oficiais (site e página do facebbok) não encontro o balanço oficial do evento. Não sei foi feito ou se é suposto ser feito. Tinha curiosidade em ver os números oficiais do “sucesso” da edição deste ano, mas com boa-vontade se contarmos os mesmos visitantes várias vezes aponto para os 30.000 da praxe.

Em resumo, uma edição desenxabida. Ficamos cada vez mais com a sensação que organizar este festival é daquelas coisas chatas que fazemos por obrigação. Não encontramos  lá qualquer declaração de amor à Banda Desenhada. Fica como nota negativa dos eventos de 2018.

05 dezembro, 2018

Colecção Largo Winch 11 - A Estrela da Manhã

Hoje nas bancas encontramos o 11º e último álbum da excelente Colecção Largo Winch com que a ASA nos presenteou este ano. Esta história conta com uma alteração ao nivel do argumentista, com a saída de Van Hamme e a entrada de Eric Giacometti.

«A Estrela da Manhã», corresponde ao 21º titulo da série original, e último publicado até à data, e para nós leitores portugueses é sinal que temos mais uma série "em dia".

Para a ASA esta edição representa o fecho do ano editorial que soma 28 álbuns publicados, mais ou menos em linha com a produção de anos anteriores (revela um pequeno decréscimo de 3 álbuns relativamente ao ano passado).


A ESTRELA DA MANHÃ
Em Nova Iorque, as acções da Dow Jones caem drasticamente. Todas as atenções se voltam imediatamente para Mary Striker, uma corretora do Grupo W, considerada a responsável, que as autoridades estão ansiosos para investigar. Estas acusações súbitas ocorrem quando Largo se prepara para tomar decisões sérias sobre o futuro do seu grupo; tentando ignorar todas estas acusações vai ao fórum Talos com Cathy Blackman para arrecadar fundos para a Winch Foundation for War Children. De São Petersburgo a Tulum, Largo enfrenta um novo perigo: os mestres ocultos das finanças internacionais.

Ficha técnica:
Colecção Largo Winch 11 - A Estrela da Manhã
De Eric Giacometti e Philippe Francq
Álbum diptico, capa dura, formato 23x30,2cm, cores.
PVP: 6,90 €
Editora ASA



02 dezembro, 2018

Jorge Magalhães (1938-2018)


Recebi hoje a notícia do falecimento de Jorge Magalhães. Era uma das grandes referências da Banda Desenhada nacional. Nunca tive oportunidade de o conhecer pessoalmente, não obstante o grande número de vezes que nos cruzamos em eventos bedéfilos, o último dos quais foi recentemente aquando da comemoração dos 70 anos do Tex no CPBD. Pela sua intervenção percebi que partilhávamos o gosto comum pela temática do western na BD.

Para quem, como eu, cresceu a ler revistas como o Mundo de Aventuras, O Mosquito, Selecções BD, ou as colecções da Editorial Futura, o Jorge Magalhães era o homem por detrás das histórias. Foi pelo seu trabalho como editor, coordenador, tradutor e argumentista, que lhe devo o meu gosto actual pela banda desenhada. Falhei no agradecimento enquanto vivo. Deixo-lhe agora o meu grande obrigado.

Ficam os meus mais sentidos pêsames à sua família pela sua perda.

30 novembro, 2018

Lançamento G.FLOY: Punho de Ferro Vol. 3 - O Livro do Punho de Ferro

A G.FLOY preparou um final de ano em grande condizente com o excelente ano que 2018 tem-se revelado não só para editora mas igualmente para a edição de Banda Desenhada em Portugal. Este terceiro volume da série PUNHO DE FERRO faz parte do lote de lançamentoS de Novembro.

Este volume encerra a fase escrita por estes dois nomes maiores dos comics, Ed Brubaker e Matt Fraction, que mudaram a mitologia do Punho de Ferro de maneira definitiva e convincente, criando todo o universo das Cidades Celestiais e dos Punhos de Ferro do passado. Inclui algumas histórias soltas dos Punhos de Ferro que antecederam Danny Rand, e como bónus reedita a origem da personagem, pela equipa original de Roy Thomas, Len Wein, Gil Kane e Larry Hama. E, embora a saga fique quase, quase completa... teremos um quarto volume de Imortal Punho de Ferro em 2019, que resolverá o mistério da Oitava Cidade!

DESCUBRAM OS PUNHOS DE FERRO QUE VIVERAM ANTES DE DANNY RAND!

IMORTAL PUNHO DE FERRO vol. 3: O LIVRO DO PUNHO DE FERRO
Houve sessenta e seis homens e mulheres que atingiram o estatuto de Punho de Ferro ao longo das eras – sessenta e seis homens e mulheres de grande coragem e habilidade, com enorme capacidade de sacrifício, que se interpuseram entre a humanidade e as forças tremendas do Mal. Neste volume, encontrarão quatro contos retirados do grande Livro do Punho de Ferro, as histórias de quatro de entre eles – Wu Ao-Shi, a Rainha Pirata da Baía de Pinghai; Bei Bang-Wen, o feroz Punho de Ferro do ano 1860; Orson Randall, o Punho de Ferro da Era Dourada dos Pulps; e Danny Rand, o Punho de Ferro de hoje. Encontrarão também a conclusão da saga iniciada nos volumes anteriores, e, como bónus... A Origem de Danny Rand, o comic que lançou a personagem, pelas mãos de Roy Thomas, Len Wein, Gil Kane e Larry Hama!

Este volume inclui os números Immortal Iron Fist #7 e #15-16, Immortal Iron Fist: Orson Randall and the Green Mist of Death e Immortal Iron Fist: The Origin of Danny Rand.

Pode ser encontrado em banca e nas boas livrarias.


Ficha técnica:
IMORTAL PUNHO DE FERRO vol. 3: O LIVRO DO PUNHO DE FERRO
Argumento de MATT FRACTION e ED BRUBAKER, desenho de DAVID AJA, TRAVEL FOREMAN, KHARI EVANS, et. al.
Capa dura, formato comic deluxe (18,5 x 28), cores, 160 pgs.
ISBN 978-84-16510-82-5
PVP: 15€
Editora G.FLOY









28 novembro, 2018

Colecção Largo Winch 10 - Contradança | 20 Segundos

Aproxima-se a passos largos do seu fim aquela que é uma das boas colecções que fica de 2018. Hoje nas bancas encontramos o 10º e penúltimo volume da série Largo Winch. Será o último álbum duplo da colecção.

CONTRADANÇA
Largo Winch vai a Londres para participar numa reunião do conselho com os vários administradores do grupo. Ao mesmo tempo, este negoceia com uma empresa aeronáutica francesa um acordo baseado numa nova tecnologia inovadora. Mas a capital britânica parece ser o centro de uma curiosa convergência: pessoas sem vínculos aparentes entre si gravitam em torno de Largo e do seu círculo íntimo.

20 SEGUNDOS
No segundo episódio do álbum, a armadilha em torno de Largo aperta-se cada vez mais. Saidée, a sublime agente tripla por quem de repente se apaixonou, ainda está detida pela CIA; e durante o “grande conselho”, que reúne todos os seus presidentes, explode uma bomba escondida na base da estátua que decora o último andar...


Ficha técnica:
Colecção Largo Winch 10 - Contradança | 20 Segundos
De Jean Van Hamme e Philippe Francq
Álbum diptico, capa dura, formato 23x30,2cm, cores.
PVP: 11,90 €
Editora ASA









Páginas da história «CONTRADANÇA»



Páginas da história «20 SEGUNDOS»



26 novembro, 2018

Comanche regressa!

O anúncio é oficial e é a primeira grande novidade para 2019. A editora ALA DOS LIVROS acaba de confirmar aquilo que já se discutia em alguns grupos do facebook, a edição em português do magnifico western COMANCHE. A edição será no formato integral, que reúne todos os álbuns assinados por Hermann, em versão preto e branco, e se seguir o modelo da editora Lombard, será dividida em dois volumes. Numa pequena sondagem que realizei no grupo «Banda Desenhada Portugal» esta série encontrava-se no top3 das preferências dos leitores de banda desenhada franco-belga. Boas noticias, com o pequeno senão do preço. Cada volume da edição francesa custa 45€.


Black Friday por aqui

As escolhas foram as novidades «Saga - vol. 8» e «Moonshine» da G.Floy, o novo B&M na versão FNAC e o mais recente Star Wars «Obi-Wan & Anakin» da Planeta. Juntei mais um jogo de tabuleiro «Ticket to Ride - New York» e vou ainda matar saudades de Westeros com «Sangue e Fogo».


23 novembro, 2018

Lançamento DEVIR: NARUTO Vol. 30 - Chiyo e Sakura

Ainda que o ritmo de edição da DEVIR este ano tenha baixado comparativamente ao do ano passado, há series de mangá que continuam inabaláveis no seu ritmo. É o caso de NARUTO, o "porta-aviões" do catálogo da editora. Chega agora ao volume 30.


NARUTO - Volume 30: Chiyo e Sakura
Sakura toma a dianteira da luta para salvar Naruto. Com a avó Chiyo do seu lado, ela deve defrontar Sasori, que consegue criar mortos vivos. Mas a avó Chiyo é um “mestre de marionetas” e poderão ser os fios de Sakura que ela está a manipular.


Ficha técnica:
NARUTO Vol. 30 - Chiyo e Sakura
De Masashi Kishimoto
Capa mole, FORMATO: 126x190 mm, p/b, 184 págs.
ISBN: 978-989-559-426-9
PVP: €9,99
Edições DEVIR



22 novembro, 2018

Lançamento G.FLOY: O Legado de Júpiter - Vol. 2: REVOLTA

O primeiro volume de O Legado de Júpiter é para mim uma das leituras obrigatórias de 2018. O mundo de super-heroís desconstruido por Mark Millar e ilustrado pelo fino traço de Frank Quitely.

A novidade é que chegou agora às bancas e aos escaparates das livrarias o segundo e conclusivo volume da primeira saga da série JÚPITER.

Mark Millar opera neste livro uma desconstrução fenomenal das histórias de super-heróis, com uma simples pergunta: o que acontece num mundo em que existem super-poderes, quando a primeira geração de super-heróis, os idealistas, os que lutaram pela democracia, pela sua nação, os que acreditaram que com grandes poderes vem grande responsabilidade, cede o lugar aos descendentes, os cínicos, mimados e privilegiados, que se habituaram a ter tudo?

O LEGADO DE JÚPITER vol. 2: REVOLTA
Chloe e Brandon são filhos dos maiores heróis e vilões deste mundo. Mas será que estão à altura do seu legado? Os super-heróis tomaram as rédeas do poder no mundo, criando uma distopia autoritária... mas Chloe e Hutch, e o seu brilhante e superpoderoso filho, Jason, decidiram sair da clandestinidade e levar a luta até aos seus inimigos. Mas será que a equipa de supervilões que estão a juntar para lutar contra uma geração de super-heróis transformados em ditadores está à altura da tarefa?

Os super-heróis conquistaram este mundo... poderão os supervilões salvá-lo?


Para o universo JÚPITER estão programadas três sagas: O Legado de Júpiter, já concluída em dois volumes. O Círculo de Júpiter, em dois volumes também, que a G. Floy irá editar durante o ano de 2019, e que examina os anos anteriores ao período de O Legado, e a história por trás dos vários super-heróis. E Requiem para Júpiter, série ainda não lançada na versão original.

Este volume reúne os números #1-5 de Jupiter’s Legacy (volume 2).


Ficha técnica:
O LEGADO DE JÚPITER vol. 2: REVOLTA
Argumento de MARK MILLAR e arte de FRANK QUITELY
Formato deluxe, capa dura, 136 pgs. a cores.
ISBN: 978-84-16510-77-1
PVP: 14€
Editora G.FLOY




21 novembro, 2018

Donald #12

Enquanto não há novidades das edições Marvel, vamos-nos entretendo com as edições Disney, que mantêm a sua regularidade de publicação. A revista desta semana pertence ao Pato Donald. Já nas bancas encontramos o n.º 12.


Donald #12:
- DONALD E O MISTÉRIO DAS DUAS CIVILIZAÇÕES
- DONALD E O GALO
- DONALD CONTRA O HOMEM DE OURO
- DONALD: NA VELHA CALIFÓRNIA
- DONALD EXPLICA OS PAPAGAIOS
- TIO PATINHAS: UMA BEBIDA PARA TODOS?


Encadernação capa mole, formato 135x190 mm, 128 páginas, PVP: €2,50.