As verdadeiras Heroinas pelo Mestre Manara

O italiano Milo Manara, autor de uma vasta obra editada em Portugal, tem vindo a publicar uma série de pequenas aguarelas de homenagem a todos aqueles que estão hoje na linha da frente da batalha contra o Covid19, personificando na figura feminina, como não podia deixar de ser, todos esses homens e mulheres, que nas suas mais variadas funções, merecem a nossa profunda admiração. Deixo aqui a pequena colecção do Mestre.

Colecção DoomsDay Clock (LEVOIR) - Livro 8: Watchmen - Não Há Deus

No passado Sábado, foi distribuído pelos pontos de venda ainda abertos, o 8º volume da Colecção DoomsDay Clock, da Levoir, que reúne os fascículos 5, 6 e 7 de «Doomsday Clock», a saga que Geoff Johns e Gary Frank criaram para homenagear o clássico de Alan Moore e Dave Gibbons.

Este volume assinala o regresso do Dr. Manhatan, a mais poderosa criatura do universo de Watchmen, que tinha partido para um exílio auto-imposto, na sequência dos acontecimentos da série original.

DOOMSDAY CLOCK: Não Há Deus

Enquanto Rorschach consegue escapar do Asilo Arkham onde Batman o aprisionou, a tensão entre os meta-humanos dotados de superpoderes cresce, com a Rússia a apresentar Os Heróis do Povo, um grupo de super-heróis russos liderado por Pohzar. Mas este não é o único foco de tensão relacionado com meta-humanos, com Adão Negro, o antigo supervilão e actual líder de Kandhaq a abrir as fronteiras do seu país a todos os indivíduos com superpoderes que procuram asilo.

Ficha técnica:
DOOMSDAY CLOCK: Não Há Deus
Colecção Doomsday Clock - Livro 8
Argumento de Geoff Johns e desenhos de Gary Frank
Capa dura, cores, 112 pags.
PVP: € 9,90
Editora LEVOIR

Festival de Beja CANCELADO!

Era daquelas noticias que já sabíamos que vinha a caminho mas não a queríamos receber. Por força da tempestade que atravessamos não havia outra decisão a tomar senão a de cancelar a edição XVI do Festival Internacional de BD de Beja.

O Paulo Monteiro, director do festival, fez hoje ao anúncio nas redes sociais, com a promessa que a festa da BD voltará em 2021.

Não posso deixar de assinalar o pormenor de humor que ilustrou a noticia, na imagem do cartaz do festival em que a figura principal protagonizada por um boxista encarnado retirou-se (para quarentena)!

Podem conferir o cartaz original aqui.

Juan Gimenez (1943-2020)

Com esta noticia senti-me verdadeiramente triste. Ainda há uns dias atrás dava aqui conta da minha satisfação em ter adquirido um álbum da sua obra «A Casta dos Metabarões», onde falava que o seu "desenho fantástico e irrepreensível" funcionava tão bem especialmente nos ambientes tecnológicos e futuristas de ficção-cientifica. Depois veio a noticia que tinha sido hospitalizado devido ao vírus covid-19. Esta Sexta confirmou-se que Juan Gimenez, autor argentino, deixou-nos.

Fica uma obra admirável e que em Portugal podemos felizmente desfrutar em parte. Destaco obviamente a «Casta dos Metabarões», uma das minhas de bandas de desenhadas de ficção-cientifica de eleição, cujos cinco primeiros volumes foram por cá publicados, e que espero que um dia seja integralmente editada, e temos ainda «Quarto Poder», «Leo Roa» e «Ás de Espadas», onde podemos confirmar a exuberância do seu desenho.

Obrigado Metabarão Gimenez! RIP

Jorge Machado Dias (1953-2020)

Os dias não tem sido fáceis, e pelo meio recebemos noticias tristes destas. Conhecia o Jorge Machado Dias das lides bedéfilas. Na verdade quando iniciei este blogue, na blogosfera nacional não existiam mais de três, quatro blogues dedicados à banda desenhada. O seu Kuentro era um deles. Depois conheci a sua faceta de autor e sobretudo de editor. Comprei-lhe algumas edições da sua «PedranoCharco» e fui leitor assíduo do seu BDJornal. Homem de muitos ofícios, e de grande entrega em prol da Banda Desenhada nacional. Fica aqui a minha singela homenagem. RIP.

Lançamento LEVOIR: Harley Quinn - Através do Espelho

Outro dos títulos que foi apanhado por esta pandemia, foi este Harley Quinn de Mariko Tamaki e ilustrado por Steve Pugh, pela editora LEVOIR. Chegou às bancas e livrarias durante a quarentena e ainda por lá continua para todos aqueles que tiverem possibilidade de passar junto de uma.

«Harley Quinn: Através do Espelho» é ao mesmo tempo um conto para os leitores clássicos da Harley que a conhecem e amam, e é uma história sincera sobre as escolhas que os adolescentes fazem e como eles podem definir – ou destruir – as suas vidas. Este é o primeiro título da nova linha de romances gráficos da DC para jovens adultos.

HARLEY QUINN: ATRAVÉS DO ESPELHO

Rebelde, sem rodeios e excêntrica, a jovem Harley Quinzel é mandada, aos quinze anos e com cinco dólares no bolso, para Gotham, uma das cidades mais perigosas do mundo. Harley já teve de se confrontar com situações bem complicadas na sua vida, mas a sua sorte muda quando a melhor drag queen de Gotham, o seu “Mamã”, a toma sob a sua protecção. Harley parece ter encontrado um sítio para crescer e descobrir o seu verdadeiro eu no liceu de Gotham, com a sua melhor amiga Ivy. Mas a sorte vai voltar a mudar quando o cabaret do “Mamã” se torna na nova vítima da onda de gentrificação que está a submergir a vizinhança. Agora, Harley está furiosa. Quer transformar essa fúria em acção, mas tem duas opções: juntar-se a Ivy e à sua campanha para tornar o bairro num sítio melhor; ou juntar-se ao Joker, que planeia deitar Gotham abaixo, uma corporação de cada vez.

Ficha técnica:
Harley Quinn: Através do Espelho
De Mariko Tamaki e ilustração de Steve Pugh
Encadernação cartonado, dimensões 16 x 23 cm, cores, 200 págs.
ISBN 9789896828547
PVP: € 19,90
Editora LEVOIR

O Corvo regressa mas mudou de casa

Enquanto o país está praticamente de quarentena, o anti-anti-herói Corvo, não dorme e acaba de revelar esta capa absolutamente fantástica da sua nova aventura e aproveitou o balanço para anunciar que mudou de casa.

Com efeito, a ALA DOS LIVROS apresenta-se agora como a nova editora deste herói, que inaugura assim a secção de autores portugueses no seu catalogo.

«Inconsciência Tranquila» é o 4º álbum de aventuras do Corvo, "alter-ego" de Vicente, um tímido carteiro lisboeta, numa criação de Luís Louro. O lançamento inicial estava previsto para o Festival de Beja mas agora por força das circunstâncias vamos ter de esperar para saber.

Para já uma certeza, o Corvo está de volta...mas espera... hoje não é 1 de Abril?!