Um dos lançamentos no último Amadora BD, e que contou com a presença do autor, foi a premiada e singular novela gráfica A COR DAS COISAS, do suíço Martin Panchaud, pela LEVOIR. A obra caracteriza-se pela abordagem visual minimalista e inovadora que apresenta, que rompe com os formatos convencionais da banda desenhada, e assenta sobretudo na utilização de infografias e símbolos para contar uma história. O resultado é uma experiência de leitura única. Absoluto sucesso no mercado francês, onde já vai na 10ª edição, esta obra tem sido premiada em vários festivais, e foi vencedora do Fauve d’Or – Melhor Álbum no Festival de BD de Angoulême de 2023.
O autor despertou uma enorme curiosidade no festival da Amadora, ao utilizar uma máquina para desenhar nas sessões de autógrafos.
A Cor das Coisas mistura drama, comédia, suspense e crítica social, através da história de Simon, um adolescente de 14 anos, vítima de bullying e negligência familiar. Quando decide apostar todas as poupanças do pai num cavalo de corrida, acaba por ganhar 16 milhões de libras — mas, sendo menor, não pode levantar o prémio. A partir daí, a sua vida dá uma volta completa: a mãe entra em coma, o pai desaparece, e Simon mergulha numa jornada inesperada.
Já disponível nas livrarias.
Ficha técnica:
A cor das coisas
De Martin Penchaud
Capa dura, dimensões 170x240, cores, 232 páginas.
ISBN 9789896829704
PVP: € 29,90
Editor LEVOIR
3 comentários:
Não eram estes que tinham prometido uma série manga que nunca saiu do papel!?
O que disse em relação ao “O Corpo de Cristo”, de Bea Lema, reafirmo aqui - um sucesso de crítica (no mercado franco-belga) não equivale a um sucesso comercial localmente. Esta é uma BD "difícil", experimental, que sai fora do registo tradicional. Quais as expectativas da editora em relação a esta obra por cá? Estou curioso...
Drops of God. Perguntei à editora durante o AmadoraBD e ela disse que adiou a edição para o próximo ano. A série entretanto já estreou ou está quase a estrear na AppleTV.
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