Com saúde, amor e claro muita banda desenhada!
22/12/2013
Notas finais sobre o 24º Amadora BD
Este é um texto que andava aqui esquecido em formato rascunho há algum tempo. Trata-se das minhas notas finais sobre a edição deste ano do Amadora BD. Para memória futura publico-o agora.
Achei a 24º edição uma das menos conseguidas dos últimos anos. Encontro uma certa ironia no facto de um festival com o tema central os «Cenários» tenha na concepção e utilização do seus espaços físicos e cénicos o seu ponto mais fraco. Começou pela divisão do Fórum em duas zonas autónomas de exposição sem qualquer ligação directa. Algo de inédito, que eu me lembre, e desprovido de qualquer sentido. Cortou com um espaço que devia ser uno. Qualquer visitante menos atento ou informado sobre a existência de uma outra área de exposições no piso inferior, e certamente terá saído do piso 0 do Fórum Luís de Camões com a sensação de ter visitado o festival de bd mais pequeno do mundo.
Achei a 24º edição uma das menos conseguidas dos últimos anos. Encontro uma certa ironia no facto de um festival com o tema central os «Cenários» tenha na concepção e utilização do seus espaços físicos e cénicos o seu ponto mais fraco. Começou pela divisão do Fórum em duas zonas autónomas de exposição sem qualquer ligação directa. Algo de inédito, que eu me lembre, e desprovido de qualquer sentido. Cortou com um espaço que devia ser uno. Qualquer visitante menos atento ou informado sobre a existência de uma outra área de exposições no piso inferior, e certamente terá saído do piso 0 do Fórum Luís de Camões com a sensação de ter visitado o festival de bd mais pequeno do mundo.
No piso térreo, a circulação entre as exposições fazia-se à volta do cenário extravagantemente localizado no centro da sala, permitindo-se assim aos visitantes observar paredes vazias que poderiam, por exemplo, ter expostos trabalhos de autores portugueses que integram o importante e valioso acervo do CNBDI. O que me leva para a segunda nota negativa deste festival. Exposições interessantes mas pequenas. E com raras excepções como a mostra central com as magnificas ilustrações de Ricardo Cabral, a de David Soares (no piso inferior), com um espaço cénico bem construído inspirado na caverna do dragão Wang, o Castrador personagem do livro O pEQUENO dEUS cEGO (Kingpin, 2011) e a dedicada a Mutts, de Patrick McDonell (piso inferior) igualmente com um cenário bem construído e com uma boa mostra de originais, todas as restantes achei pouco conseguidas. Se tomarmos como comparativo a mostra dedicada aos 50 anos do Homem-Aranha (Amadora BD 2012) então as exposições dos 75 anos do Super-Homem e do Spirou foram francamente desinspiradas. A presença do autor americano Jon Bogdanove (autor de The Death of Superman) foi talvez o que se salvou da passagem do super-herói pelo Amadora BD.
No piso inferior, encontrava-se o segundo palco de exposições, e talvez o espaço mais bem conseguido do festival. A zona dos autógrafos. Ampla e aberta, ladeado pelas bancas comerciais, atendendo talvez a pedidos nesse sentido. E aqui dominaram os autores nacionais. Começa a ser uma constante no Amadora BD, tapar a ausência de grandes nomes internacionais com «produto nacional». Felizmente que a acompanhar houve um bom número de novidades portuguesas. E aqui torna-se interessante observar se se trata de uma feliz coincidência ou de um novo fôlego da banda desenhada nacional. Percebe-se que o caminho passa por pequenas editoras e pequenas tiragens. Faltando uma maior divulgação destas obras, neste ponto o Amadora BD realiza-se. Nota positiva.
Em termos de visitantes não me pareceu que tivesse existido um grande acréscimo do número de visitantes comparado com edições anteriores, o que não é bom e que me leva para outro aspecto da edição deste ano. A comunicação/divulgação do festival. A comunicação existiu, mas foi praticamente em cima do acontecimento. A página do facebook do festival (link) com actualizações diárias foi a principal fonte de informação, mas para um festival com a grandeza do Amadora BD pede-se mais. A divulgação nem por isso. Basta passear pela Amadora e verificar como a própria cidade vive alheada do seu festival. O problema está identificado e prende-se essencialmente com a estrutura que organiza o festival, fortemente dependente de uma burocracia camarária, onde qualquer gasto tem ser aprovado por não sei quantas assinaturas, e que na edição deste ano inviabilizou por exemplo a vinda do autor francês Yoann.
Para um festival que apresentou um orçamento a rondar os 600.000 euros, considero que esta edição ficou bastante aquém das expectativas. Penso que se gastou demasiado em cenários e pouco em exposições e autores, quando se esperava justamente o contrário. Segue-se para o ano os 25 anos do Amadora BD, e talvez o momento certo para se começar a repensar o futuro daquele que é o maior, mas não necessariamente o melhor, festival de banda desenhada que se realiza em Portugal.
Para um festival que apresentou um orçamento a rondar os 600.000 euros, considero que esta edição ficou bastante aquém das expectativas. Penso que se gastou demasiado em cenários e pouco em exposições e autores, quando se esperava justamente o contrário. Segue-se para o ano os 25 anos do Amadora BD, e talvez o momento certo para se começar a repensar o futuro daquele que é o maior, mas não necessariamente o melhor, festival de banda desenhada que se realiza em Portugal.
Uma completa reportagem fotográfica sobre o festival pode ser vista na página do FotoBD. Cliquem aqui para uma visita e façam um «gosto». Recomendo.
Notas positivas:
+ promoção de autores portugueses
+ exposição do Ricardo Cabral
Notas negativas:
- os cenários e a existência de duas zonas autónomas de espaço de exposição
- a mostra dedicada aos 75 anos do Super-Homem
- a comunicação/divulgação do festival
Para finalizar fica o desenho, limpo de quaisquer elementos estranhos, que serviu de base ao cartaz oficial do 24º Amadora BD. Da autoria de Ricardo Cabral que se inspirou em vários locais da Amadora para o desenhar. É aqui apresentado para que possa ser observado em todo o seu esplendor, porque até nisto o festival falhou, ao não disponibilizar aos visitantes sob a forma de cartaz completo aquele que foi talvez o melhor desenho feito para um Amadora BD.
20/12/2013
Lançamento Levoir: SHDCII 4 - Universo DC - Justiça (1)
Entrou hoje em distribuição com o semanário Sol, ainda que não pelo país todo (pessoalmente não tenho razões de queixa mas há quem tenha), o quarto volume da colecção Super-Heróis DC Comics II (SHDCII). Intitulado Justiça 1 é a primeira de duas partes de uma história onde os maiores vilões do mundo, liderados por Lex Luthor e Brainiac, vão tentar fazer aquilo que os super-heróis da liga da Justiça nunca conseguiram fazer: resolver os problemas do mundo e criar uma Utopia na Terra. O maior desafio dos heróis é também o maior mistério de todos, quando têm de descobrir qual o verdadeiro objectivo dos super-vilões. Mais que o argumento, só pela deslumbrante arte de Alex Ross esta é uma edição que merece toda a nossa atenção.
18/12/2013
Hoje nas bancas... a Comix Natal
A Disney Comix 55 que sai hoje para as bancas antecipa o Natal na sua capa. Esta semana os principais destaques vão para as aventuras de o Pateta e o Natal quase Perfeito e a conclusão (será?) da história Tio Patinhas e a Última Aventura. Neste número sai o penúltimo código que dá a oportunidade de ganhar uma Comix exclusiva de coleccionador, a Comix Record. Boas leituras!
Hoje nas bancas... a Comix Natal
A Disney Comix 55 que sai hoje para as bancas antecipa o Natal na sua capa. Esta semana os principais destaques vão para as aventuras de o Pateta e o Natal quase Perfeito e a conclusão (será?) da história Tio Patinhas e a Última Aventura. Neste número sai o penúltimo código que dá a oportunidade de ganhar uma Comix exclusiva de coleccionador, a Comix Record. Boas leituras!
13/12/2013
Super-Heróis DC (2ª Série) - #3 Novos Titãs: Choque de Titãs
Novos Titãs é o terceiro de dez volumes que compõem a colecção Super-Heróis DC Comics II que acompanha agora o semanário SOL. É talvez a grande mais-valia desta colecção, a publciação de histórias que de outra maneira dificilmente seriam lidas por um público que não acompanhe o universo dos super-herois americanos. O nome de Geoff Johns é o garante de qualidade.
Texto da contracapa:
Os Novos Titãs foram um dos maiores sucessos da década de 80, e Choque de Titãs torna a capturar essa magia com uma equipa composta por velhos conhecidos e novos membros. Com uma nova geração de heróis inexperientes a precisarem de orientação, cabe agora aos «velhos» Novos Titãs encaminharem estes jovens por um mundo em que abundam ameaças do passado e do presente, todas elas desejosas de cortarem pela raiz esta nova encarnação do grupo. Geoff Johns põe novamente em acção a sua magia em mais um grupo de personagens que a DC revitalizou em anos recentes, aqui auxiliado pelo traço dinâmico de Mike McKone.
12/12/2013
10/12/2013
Lançamento ASA: As Aventuras de Blake & Mortimer, Vol. 22 - A Onda Septimus
Do mesmo autor de O Santuário de Gondwana, A Maldição dos Trinta Denários e O Julgamento dos Cinco Lords, chega hoje aos livrarias o 22º álbum das aventuras de Blake e Mortimer, uma das mas populares série da banda desenhada franco-belga. Intitulado A Onda Septimus, de Jean Dufaux, Antoine Aubin e Étienne Schréder (ed. ASA), este novo álbum é apontado como uma continuação do célebre álbum A Marca Amarela de Edgar P. Jacobs. Estará o Dr. Jonathan Septimus de regresso?
A ONDA SEPTIMUS
O professor Mortimer não consegue resolver o mistério da Onda Mega e o funcionamento do Telecefaloscópio de Septimus também lhe escapa. O que poderá provocar todas aquelas interferências? Poderão estar relacionadas com o desconhecido que percorre as ruas de Londres chamando por Guinea Pig?
07/12/2013
Super-Heróis DC (2ª Série) - #2 Batman e Robin: Renascido
Depois de um excelente inicio com o Super-Homem em Homem de Aço de John Bryne, já está nas bancas em distribuição com o semanário Sol, o segundo volume da colecção Super-Herois DC Comics II. Desta vez Batman e Robin de Grant Morrison e Frank Quitely. Mesmo para quem como eu que já não acompanha o universo de super-herois com o mesmo entuasiasmo de antigamente, torna-se dificil resistir a ler (e ter na nossa bedeteca) histórias escritas e desenhadas por grandes autores. Um grande inicio desta segunda série, numa colecção para se ir acompanhando.
Texto da contracapa:
Bruce Wayne desapareceu, caído em combate, e cabe a Dick Grayson, o Robin original, assumir o manto de Batman. E Damian Wayne, o filho de Bruce educado por assassinos, vai transformar-se num Robin bem mais letal. Este novo Duo Dinâmico terá de enfrentar o pior que Gotham pode conjurar das profundezas do seu submundo e vencer uma onda de selvajaria e brutalidade como a cidade nunca tinha visto!
Grant Morrison é um dos maiores génios dos comics, e assina aqui uma obra-prima que revisita o passado e a lenda do Cavaleiro das Trevas de modo magistral. Com desenho de dois dos maiores artistas da actualidade, Frank Quitely e Philip Tan, Batman Renascido é um clássico moderno dos comics.
04/12/2013
Nas bancas...
Impreterivelmente às Quartas-feiras há Disney Comix. Aconteça o que acontecer. Esta semana... Disney Comix #53. A acompanhar temos o segundo capitulo da história Tio Patinhas e a Última Aventura. Quando parece que as coisas não podem ficar pior, elas ficam! E se as férias de Natal estão quase a chegar, parece que as férias do Mickey são tudo menos descansadas… é aquele bichinho da investigação que não o deixa parar! Ou seja, aventura garantida! Mas a diversão não fica por aqui, pois vais querer saber, certamente, como é que o Professor Pardal lida com o amor!! E há mais um código que permite ganhar a Comix Record. Boas leituras!
Nas bancas...
Impreterivelmente às Quartas-feiras há Disney Comix. Aconteça o que acontecer. Esta semana... Disney Comix #53. A acompanhar temos o segundo capitulo da história Tio Patinhas e a Última Aventura. Quando parece que as coisas não podem ficar pior, elas ficam! E se as férias de Natal estão quase a chegar, parece que as férias do Mickey são tudo menos descansadas… é aquele bichinho da investigação que não o deixa parar! Ou seja, aventura garantida! Mas a diversão não fica por aqui, pois vais querer saber, certamente, como é que o Professor Pardal lida com o amor!! E há mais um código que permite ganhar a Comix Record. Boas leituras!
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