13 fevereiro, 2020

E a juntar ao belo naipe de convidados de Beja, somam-se mais dois nomes


O espanhol MIGUELANXO PRADO (foto da esquerda) e o italiano GIAMPIERO CASERTANO (foto da direita) são os últimos nomes que se juntam à lista de confirmações da edição XVI do Festival Internacional de BD de Beja. Prado, que já nos tem visitado regularmente, têm uma vasta obra publicada no nosso pais, incluindo o seu mais recente «O Pacto da Letargia» (ed. Ala dos Livros). Casertano, faz a sua estreia no nosso país. Desenhador oriundo do universo Bonelli, sobretudo na personagem Dylan Dog, não obstante já ter desenhado igualmente o Tex Willer, ainda não tem qualquer obra publicada entre nós. Beja parece-me assim uma excelente oportunidade para se colmatar essa falta. O Festival de Beja abre as suas portas a 29 de Maio.

6 comentários:

O Estranho disse...

Continua "fraquinho": mais um "MULTI-repetido" (é quase tão "da casa" como o Mathieu Sapin, no Amadora BD!) e um autor DESCONHECIDO do público que não compra edições estrangeiras do Dylan Dog e Tex.
Volto a dizer: COMPARATIVAMENTE a outras edições e sem questionar a ÓBVIA qualidade dos autores.
Principalmente o "meu" mui querido Miguelanxo!

JML disse...

Se o programa de Beja é “fraquinho”, gostava de saber o que é um programa forte... Quanto ao Giampiero Casertano, na altura em que estiver em Beja já não será desconhecido do público português, pois vai ter um Dylan Dog dele editado pela Seita. Além disso, não se pode dizer que fosse inteiramente desconhecido, pois um dos volumes do Dylan Dog publicado em 2018 pela Levoir com o Público na Colecção dedicada à Bonelli, trazia uma história Desenhada pelo Casertano.

O Estranho disse...

Vou voltar a escrever:"COMPARATIVAMENTE a outras edições e sem questionar a ÓBVIA qualidade dos autores.".
Na MINHA opinião, esta edição é "fraquinha".
Essa informação sobre o Casertano é completamente deslocada e descontextualizada da apreciação que fiz ou que mais alguém pode fazer: só faz sentido num futuro (que, por DEFINIÇÃO, ainda não aconteceu) e não é do "domínio público". Embora, pelos vistos, não seja segredo...
Agora, claramente, tem informação privilegiada a que o vulgo consumidor não tem acesso, NESTE MOMENTO.
OBVIAMENTE, quem pertence ao Clube do Tex conhece o Casertano. Eu não pertenço, mas conheço o trabalho do Casertano. Agora, assumir que o vulgo leitor sabe que o Casertano desenhou UMA história do Dylan Dog, editada NUM livro de UMA colecção que nem todos os leitores "assíduos" de BD comprou... Parece-me um bocadinho pretensioso (na verdadeira acepção da palavra!) ou, na falta de uma boa palavra/expressão em português, vejo-me obrigado a recorrer a anglicismos como "far-fetched" ou "wishful thinking".
Falava de um público EM GERAL. E o próprio Paulo Monteiro percebeu o que eu quis dizer, mesmo não concordando.
Nem todos somos organizadores de festivais, livreiros, autores, editores, etc.

No entanto, volto a "transcrever" o que escrevi, noutro comentário, na publicação sobre o cartaz do FIBDB 2020:

"a tónica dos meus comentários foi SEMPRE o facto de a esmagadora maioria dos autores já ter estado em Portugal e alguns bem recentemente. Senão, vejamos:

- O Pellejero, na última edição do AmadoraBD;

- O Achdé, na CCPT, faz 3 anos;

- O Miguelanxo Prado, na CCPT2015 e na 2018, faz nem 2 anos;

- O Plati esteve na CCPT2019 e fez lançamento do "Orphan Age na Kingpin". CONTUDO, faz sentido lançar o "Metanóide", como eu escrevi acima;

- O Louro esteve na CCPT2019 e no último AmadoraBD. CONTUDO, também faz sentido lançar o novo "Corvo", como eu escrevi acima;

- O Guéra esteve no CoimbraBD 2018, aquando do lançamento do 1º volume d'Os Malditos.

Volto a transcrever o que disse, acima:

"Para que fique claro:

- São "bons nomes";
- Continua a ser "O" festival português de BD;
- É o melhor cartaz, dos supracitados;
- É o cartaz que se conhece, com MAIOR antecipação;
- É o festival mais bem organizado;
- É o festival com melhor "ambiente".

E há MUITO MAIS, a enaltecer."

Para que não haja mal-entendidos.

Paulo Monteiro disse...

Olá Estranho! 🙂 A tónica nestes convites reside no facto de realizarmos exposições de originais com o trabalho de TODOS estes autores. Todos! Ao contrário do que sucedeu na enorme maioria dos eventos que referiste. As sessões de autógrafos, por si só, têm uma envolvência muito diferente. Um abraço!

Paulo Monteiro disse...

Eliminei o primeiro comentário porque estava cheio de erros ortográficos! É o que dá escrever no telemóvel sem óculos!!! Abraço!!!

O Estranho disse...

Olá, Paulo!

EU já percebi isso.
Aliás, arrisco dizer que cada um de nós já percebeu o que o outro quis dizer...
Estava a responder ao Lameiras, que "apanhou" este meu comentário descontextualizado.~
É claro a tónica na exposição de originais é pertinentíssima e uma opção.
EU vou ao festival ver as exposições e TAMBÉM para os autógrafos. E TAMBÉM para assistir às apresentações.
Mas conheço IMENSA gente (e tu também conheces, pois são "habitués") que vão lá SÓ para os autógrafos. O "resto" fazem, SE DER. Nos "intervalos da chuva".

O que levanta uma questão a ponderar, pela organização: fora dos dias do fim-de-semana dos autógrafos, quantas pessoas visitam as exposições?

Se calhar, era uma coisa a ponderar...

Grande abraço!