A LEVOIR acaba de lançar, finalmente, a segunda e conclusiva parte de OS LUSÍADAS, na adaptação para BD assinada por Pedro Moura. É também o capítulo final da Colecção Clássicos da Literatura Portuguesa em BD que durante o último ano nos trouxe o trabalho de muitos autores portugueses.
Sobre esta adaptação, confesso que fiquei verdadeiramente cativado com a primeira parte. Uma narrativa gráfica visualmente deslumbrante, com o trabalho gráfico entre os três desenhadores — Daniel Silvestre, Miguel Rocha e João Lemos — que apesar da diferença do traço, se complementaram bastante bem. Mas depois do que fui lendo por essa internet fora, prémios e afins, fiquei com a sensação de que, talvez, fui o único a ficar muito bem impressionado por esta obra. Reforça talvez a ideia de que Os Lusíadas não são de leitura fácil — e talvez seja precisamente essa a sua beleza.
Para esta segunda parte, verifico na ficha técnica que houve uma alteração dos desenhadores, mantendo-se Daniel Silvestre e o Miguel Rocha, sendo o João Lemos substituído(?) pela dupla Xico Santos e Rami Tannous. Ainda que desconheça os motivos, fico com pena que o João não tenha dado seguimento, porque gosto que os trabalhos mantenham uma coerência de inicio ao fim.
Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, é a epopeia que narra a história do navegador Vasco da Gama e a descoberta do caminho marítimo para a Índia. Glorifica os feitos do povo português durante os Descobrimentos, com ênfase na História de Portugal, na mitologia e nas reflexões do poeta.
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