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12 setembro, 2010

Capa do Dia: Spirou 51

Spirou 51 FNAC

Passadas as férias, a reentre bedéfila nacional promete ser marcada por um anormal número de edições. A capa de hoje é o primeiro dos lançamentos a chegar aos postos de venda. A imagem é da chamada capa alternativa do álbum n.º 51 da série Spirou, intitulado "A Invasão dos Zorcons", editado pela ASA. O álbum em capa alternativa é uma edição limitada a 500 exemplares - exclusivo da FNAC.

20 agosto, 2010

Novidades, novidades, novidades...

Preparem-se! Nos meses que faltam até ao final do corrente ano, haverá para os bedéfilos leitores de franco-belga, BD como há muito que já não estávamos habituados. É verdade que este ano se tem revelado bastante generoso, mas o que se avizinha e em tão curto espaço de tempo é fartura. A responsável pelo departamento de BD da ASA, Maria José, revelou num acto de grande generosidade, num fórum de discussão na internet, o que para aí vêm. E a tomar com o certo os lançamentos nacionais quase em simultâneo com as edições francesas, permite calendarizar, mais semana menos semana, as seguintes datas para as novidades (entre parêntesis coloco a data de lançamento em França):

Assim, em Setembro temos logo a abrir o novo Spirou intitulado “Alerta aos Zorcons” (dia 03/09), corresponde ao n.º 51 da série, o que não deixará de provocar um buraco na colecção portuguesa, uma vez que o último cá publicado corresponde ao 49º “Spirou em Tóquio”. Ficou a promessa que o buraco será tapado. Para meados do mês, seguir-se-á o bastante esperado Blacksad 4 - “O inferno, o silêncio” (17/09) da dupla espanhola Canales e Guarnido e ainda início da (re)publicação das aventuras de Tintin (atente-se que não escrevi Tintim) com a edição dos dois primeiros álbuns desta nova colecção.

Em Outubro está previsto o novo Lucky Luke, que em Portugal terá o título de “Lucky Luke contra Pinkerton” (15/10) ,da excelente dupla Achdé e Gerra, que tão bem tem tomado conta da herança de Morris.

Chegados a Novembro, temos a continuação do "Escorpião" com a publicação do 6º álbum desta colecção. O segundo volume das aventuras de Blake e Mortimer, “A Maldição dos 30 denários” será publicado em França a 26/11. Por cá penso que só mesmo em 2011 ou talvez não!

A juntar a isto tudo, espera-se que Vitamina BD lance os álbuns, que até chegaram já a ser anunciados através de newsletter, da colecção Jeremiah, o intitulado “O gatinho morreu” que é apresentado como um álbum carregado de tensões e dúvidas que poderão abalar a relação entre os protagonistas da série, Kurt e Jeremiah, e ainda o novíssimo “Bernard Prince” que regressa após longa ausência,

Entretanto, todas as Quartas-feiras e até 10 de Novembro, juntamente com o jornal Público continua a publicação da colecção completa de Gaston.

Pergunto se haverá carteira que aguente?

18 abril, 2007

Capas de BD: Spirou

Capa do primeiro álbum em português de "Spirou e Fantásio", reproduzindo um desenho original de Franquin e a curiosidade do Spirou na altura dar pelo nome de Clarim.

Aventuras de Clarim e Fantásio - “O Feiticeiro de Vila Nova de Milfungos

Data de Publicação: 1967

Número único

Cores

Edição: Edições Camarada

17 abril, 2007

Colecção SPIROU - Vol. 2: O Chifre do Rinoceronte

O segundo álbum da colecção continua com Franquin. “O Chifre do Rinoceronte” publicado originalmente entre 1952 e 1953, tem a sua importância na série pelo facto de introduzir uma nova personagem no universo Spirou: a jornalista Seccotine, que constitui a primeira personagem feminina importante da série. Depois temos também a apresentação do famoso automóvel de Spirou e Fantasio, o famoso Turbo Rino 1 de cor azul, que tem como curiosidade o facto de ter sido inspirado no protótipo Socéma-Grégoire, apresentado no Salão de Paris em Outubro de 1952.

A aventura começa com a louca ideia de Fantasio em simular um assalto a um centro comercial para servir de matéria para uma reportagem jornalística para o “Mosquito”, tem uma breve e divertida passagem passa pelo Norte de Africa e termina em plena savana africana numa extenuante caçada ao rinoceronte, por causa dos planos de um protótipo ultra-secreto revolucionário para a industria automóvel.

A história sóbria, muito bem conseguida, bastante polvilhada com momentos humorísticos excelentes que nos arrancam facilmente um sorriso, sendo alguns deles protagonizados mesmo pela estreante Seccotine, que se integra muito bem na acção. Cumpre com o que se propõe!

A minha nota:


Edição: Público/ASA, Março de 2007

Colecção SPIROU - Vol. 1: A Máscara Misteriosa

«A Máscara Misteriosa», escrita e desenhada por Franquin, publicada originalmente em 1954, é o primeiro volume da colecção de banda desenhada das aventuras de Spirou, editada em parceria entre o jornal PÚBLICO e as Edições ASA.

Tudo começa quando encontramos o Fantasio, colérico, a virar a casa do "avesso" à procura de umas fotos que tirou para renovar o passaporte. É o início de uma rocambolesca história que transforma Fantasio num fugitivo procurado por roubo e onde Spirou se vê obrigado a percorrer meia França com o objectivo de provar inocência do seu amigo.

Uma história bastante movimentada, que inclui mesmo uma participação involuntária de Fantasio numa etapa da Volta à França em bicicleta, de agradável leitura, que vale pelo desenrolar dos acontecimentos, apesar do final algo simplista que encerra.

A minha nota:


Edição: Público/ASA, Março de 2007


Nota adicional:
Relativamente à colecção em geral, a sua mais-valia pela publicação de histórias inéditas em Portugal, é fortemente ofuscada pelo pouca competência que existiu na sua preparação, nomeadamente o facto de desrespeitar totalmente a cronologia da série.

Ao consultarmos a lista dos vinte álbuns que compõem a colecção, facilmente se percebe que toda a confusão que eventualmente possa surgir, neste ou em outros álbuns, devido a referências, tanto ao nível de personagens como de objectos, que remetem para histórias cronologicamente anteriores, poderia ter sido facilmente evitável.

Exemplo flagrante, é a escolha da presente história abrir a colecção, quando existiam quatro cronologicamente mais legitimas para o fazer, principalmente "Spirou e os herdeiros" (com data de publicação prevista para 30/05).

De referir que esta injustificável política editorial foi mesmo objecto de análise por parte do Provedor do jornal PÚBLICO, e mereceu uma resposta, que só posso classificar de ignorante e desrespeitosa para com os leitores, por parte do administrador da área de Marketing e Comercial do PÚBLICO.

16 março, 2007

Spirou e Fantásio em Tóquio

Três anos depois do último álbum publicado entre nós, estão de regresso a Portugal, as aventuras de Spirou e Fantásio, com o lançamento pelas Edições ASA, do mais recente álbum (o 49º) da série, intitulado “Spirou e Fantásio em Tóquio”.

A história, que coloca os nossos heróis no meio de uma movimentada e perigosa aventura na capital do país do Sol Nascente, conjuga todos os símbolos da cultura “manga”, ou seja, envolve “um ronin que combate yazukas, um herói desastrado, um animal amoroso e um miúda com poderes extra-sensoriais”.

Esta incursão da bd franco-belga pela cultura “manga” já não é novidade, atente-se ao último álbum do Asterix (ver “O Céu Cai-lhe em Cima da Cabeça”), mas desta vez as intenções são diferentes, ou talvez menos explicitas, apesar de se concluir que no final “o europeu vence o japonês”. A trama, bem estruturada, assenta no desaparecimento de dois irmãos, dotados de poderes paranormais e o envolvimento de uma máfia local com interesses imobiliários, transporta os nossos heróis (e o leitor) numa animada aventura que percorre os famosos bairros de Tóquio.

O argumento rápido de Jean-David Morvan e o desenho esguio e bem conseguido de Munuera traduzem-se num álbum bastante agradável, onde não são esquecidos aqueles pormenores que nós ocidentais distinguimos na cultura nipónica, nomeadamente a febre consumista expressa na figura do Fantasio ou a forte densidade populacional da cidade japonesa expressa numa sequencia passada dentro do metro ou os problemas de comunicação, com a deliciosa sequência de Spirou na recepção do hotel.

Para quem, como eu, já não lia um “Spirou” há bastantes anos, e que agora via Público, começa a ficar afectado por uma "spiroumania", a leitura deste álbum foi uma lufada de ar fresco, não só pela história, mas também pela renovação, leia-se modernização, que assisti das personagens, incluindo a do pequeno Spip.

Spirou e Fantásio em Tóquio
Autores: Morvan e Munuera
Álbum #49, cores, cartonado
Editora: ASA, 1ª edição de Janeiro de 2007

A minha nota:


nota adicional:
Entretanto, surgiu a noticia que este álbum foi o ultimo com a assinatura da dupla Morvan-Muruena, que assim foram afastados do álbum 50 da série. O pretexto parece ter sido a divergência sobre o rumo a seguir pelas personagens, mas também não deve ter sido alheio os maus resultados de vendas dos últimos álbuns da série, que passaram dos 250 mil exemplares de “Paris submerso!” para “apenas” 160 mil exemplares desta aventura em “Tóquio”.


26 fevereiro, 2007

A Colecção SPIROU da ASA/Público

 
Depois de já aqui ter anunciado a publicação da Colecção SPIROU, numa parceria AS/Público, venho agora deixar em “primeira mão” a lista definitiva dos vinte títulos que compõem esta colecção, com a indicação da respectivas datas de publicação (todas Quartas-Feiras). Chamo apenas a atenção que a ordem de publicação não respeitar a numeração original da série.

Destaco o facto desta colecção incluir a publicação de nove títulos inéditos, oito dos quais vêm tapar os “buracos” que existiam na série em português, sendo que o outro título, a saber «A herança», é um chamado "hors-série", ou seja, não pertence à colecção principal.

Se juntarmos a isto a confirmação da publicação prevista para Março do 49º álbum, “Spirou e Fantasio em Tóquio”, pelas edições ASA, a série “SPIROU” fica, à data, integralmente publicada na língua portuguesa.

Por se tratar de revitalizar um dos grandes clássicos da Banda Desenhada franco-belga, por incluir os títulos nunca antes por cá publicados, a colecção SPIROU do Público é para já um dos grandes acontecimentos do ano em termos bedéfilos. Simplesmente imperdível!

COLECÇÃO SPIROU:

  1. A máscara misteriosa, a publicar em 07-03-2007
  2. O chifre do rinoceronte, em 14-03-2007
  3. Os piratas do silêncio, em 21-03-2007
  4. O fazedor de ouro (“Le faiseur d'or”) INÉDITO, em 28-03-2007
  5. O anel de gelo (“La ceinture du grand froid”) INÉDITO, em 04-04-2007
  6. O homem que não queria morrer (“L'homme qui ne voulait pas mourir”) INÉDITO, em 11-04-2007
  7. O Gorila, em 18-04-2007
  8. O Gás do Kuko Jomon (“Du glucose pour Noémie”) INÉDITO, em 25-04-2007
  9. Z de Zorglub, em 02-05-2007
  10. Pânico na abadia (“L'abbaye truquée”) INÉDITO, em 09-05-2007
  11. A Caixa Negra (“La boïte noire”) INÉDITO, em 16-05-2007
  12. Paris submersa, em 23-05-2007
  13. Spirou e os herdeiros, em 30-05-2007
  14. Os ladrões do Marsupilami, em 06-06-2007
  15. Aventura na Austrália, em 13-06-2007
  16. Tora Torapa (“Tora-Torapa”) INÉDITO, em 20-06-2007
  17. A herança (“L'héritage”) INÉDITO, em 27-06-2007
  18. Os gigantes petrificados (“Les géants pétrifiés”) INÉDITO, em 04-07-2007
  19. O feiticeiro de Champignac, em 11-07-2007
  20. O ditador e o cogumelo, em 18-07-2007

02 fevereiro, 2007

Ouvi dizer que...

... depois do sucesso das colecções “Tintim” e mais recentemente “Lucky Luke”, o jornal Público já prepara para breve a próxima colecção de bd, que será dedicada a “Spirou".

Esta colecção seguirá os mesmos moldes das anteriores, ou seja, vinte álbuns, distribuídos semanalmente com o jornal, já a partir de finais de Fevereiro.





Adaptado da Wikipédia:

Spirou
foi criado em 21 de Abril de 1938, por Rob-Vel, a pedido do editor Jean Dupuis, pelo lançamento da revista “Spirou”. Mais tarde, em 1943, o autor cederá os direitos às edições Dupuis. Entre 1943 e 1946, Joseph Gillain (Jijé) é o artista que trabalha Spirou e introduz a personagem Fantásio, um repórter fotógrafo que trabalha no jornal Moustique. No período compreendido entre 1947 e 1968, é Franquin o artista que se segue e as histórias são publicadas, pela primeira vez, em álbum. Em Portugal, foram editados pela Meribérica. Em 1951, aparece pela primeira vez o fantástico Marsupilami. Entre 1969 e 1979, a dupla Spirou-Fantásio passa a ser desenhada por Jean-Claude Fournier, posteriormente Nic e Cauvin farão três livros (entre 1980 e 1983). Phillipe Vandevelde (Tome) e Jean-Richard Geurts (Janry) são convidados a desenhar (entre 1981 e 1998). Actualmente, Morvan e Munuera são o desenhador e argumentista, respectivamente, da série.