A apresentar mensagens correspondentes à consulta duke ordenadas por data. Ordenar por relevância Mostrar todas as mensagens
A apresentar mensagens correspondentes à consulta duke ordenadas por data. Ordenar por relevância Mostrar todas as mensagens

03/02/2024

As belas novidades que prometem em 2024

Aos poucos e poucos as editoras nacionais vão revelando as novidades em que se encontram a trabalhar e que prometem merecer a nossa melhor atenção durante o presente ano. Temos tido nos últimos anos magnificas edições, e para 2024, a julgar pela amostra, a fasquia promete manter-se alta. Pessoalmente estou bastante expectante com alguns destes lançamentos - quer pela temática, quer pelos autores - e hoje trago aqui algumas destas belas edições, das que já foram anunciadas para os próximos meses (algumas das capas apresentadas são de edições estrangeiras):
 
 

«A Estrada» trata-se da adaptação do romance de ficção do escritor americano Cormac McCarthy e traz-nos de volta Manu Larcenet, o responsável pela magnifica adaptação para banda desenhada de O Relatório de Brodeck (Ala dos Livros, 2021). Assume agora nova responsabilidade ne adaptação e desenho deste conhecido livro que nos traz a perigosa jornada de um pai e do seu filho num mundo pós-apocalíptico. Aguarda-nos mais um mergulho profundo na condição humana. A edição será da Ala dos Livros e não se espera menos que mais uma poderosa edição. Diz-se que já se encontra na gráfica. O seu lançamento acompanha a edição francesa.

«Brigantus» é a nova aventura de Hermann que aos 85 anos não dá sinais de querer parar. Depois de Duke (Arte de Autor, 2017-2023) o cenário muda completamente, e a dupla Hermann / Yves H. trazem-nos agora uma história com contornos históricos, passada na antiga Escócia aquando das conquistas romanas. A sobrevivência de uma legião romana na luta contra os Pictos promete trazer-nos uma narrativa e um registo sangrento. Trata-se do primeiro volume de uma mini-série. A edição será da Arte de Autor e o lançamento por cá está já previsto para final do corrente mês.

 

As biografias gráficas foram uma tendência na edição portuguesa do ano passado. Em 2024 continuam a ser. Encontram-se anunciadas mais duas, e por coincidência de dois grandes nomes do cinema. A primeira, «As Guerra de Lucas» não engana. A biografia de George Lucas, um visionário que mudou a história do cinema, e um mergulho nos bastidores pouco conhecidos das filmagens da saga Star Wars, assinado por Laurent Hopman e Renaud Roche. Como diriam os ingleses é um "must have" para quem como eu adora o universo Star Wars. A edição portuguesa está a cargo da Ala dos Livros.

Continuando na cena dos realizadores, está prevista o lançamento de outra biografia de outro grande nome do cinema de Hollywood: Quentin Tarantino. Quem gosta de bom cinema gosta de Tarantino. Os seus filmes são absolutamente memoráveis, pelas cenas icónicas, pela riqueza dos diálogos, pelas personagens fascinantes. «Quentin por Tarantino» é o livro que nos traz a vida e carreira destes realizador, as suas ideias, as suas influências, o seu método. A edição é da ASA com data de lançamento para Março.

 

«Águias de Roma VI». Continuando por Roma Antiga temos o há muito aguardado sexto álbum da colecção Águias de Roma da autoria de Enrico Marini. Desde 2016 que esperamos para ver a violência o seu traço no confronto entre os dois irmãos, Marco e Arminio, na famosa Batalha da Floresta de Teutoburgo, que conforme já sabemos pelos livros da História foi trágica para as legiões romanas. E quem esperava que fosse o último álbum da série engana-se porque o autor já revelou que se encontra a trabalhar no sétimo volume com lançamento previsto para Outubro deste ano. A edição portuguesa deste sexto álbum está  assegurada pela ASA. Data de lançamento ainda não anunciada.

«O Mundo sem fim» é uma reflexão gráfica assinada pela dupla francesa Jean-Marc Jancovici e Christophe Blain que aborda um dos maiores problemas com que se confronta actualmente a Humanidade: o aquecimento global. Mais que uma banda desenhada é um livro didático que pretende chamar a atenção sobre as questões da energia e da crise climática. Traz o selo do álbum mais vendido no mercado francês em 2022. Por cá terá a edição da Ala dos Livros com lançamento para este mês.


Hora dos Lobos. Uma coincidência nestas duas novidades que partilham no título o nome deste animal. O primeiro, «A morte do Lobo» é uma bela surpresa que marca o regresso ao mercado português de um talentoso autor nacional, Luís Diferr que tem trabalhado no mercado francófono. Foi o próprio autor que o anunciou nas redes sociais. Recordo que o seu ultimo álbum publicado por cá foi Portugal (ASA, 2010), que integrava a série histórica As viagens de Löis imaginada por Jacques Martin.  Este A morte do Lobo é o primeiro (de dois álbuns) que contam a história de Kallilea, a Amazona. A edição é da Ala dos Livros. Sem data de lançamento anunciada.

«O Lobo» da autoria de Rochette chega-nos bem cotado, O autor questiona o lugar do homem na face do reino animal, através de uma história onde um grande lobo branco e um pastor que se enfrentam até ao limite. Deste mesmo autor já tinha cá sido editado O Expresso do Amanhã (Levoir, 2020) integrado na VI série da colecção de novelas gráficas. A edição deste O Lobo é da Arte de Autor com lançamento previsto para este mês.

 

09/06/2023

Notas finais sobre a 18º edição do Beja BD!

Para fechar a edição deste ano do Beja BD fica aqui o registo da minha passagem pelo festival. É uma peregrinação anual que recomendo. Pelo menos uma vez na vida. Porque feita a experiência é quase impossível não a querer repetir. Um bom ambiente, um excelente programa, fantásticos autores e magnificas exposições. Destas, este ano, José Ruy (Lendas Japonesas), Pedro Massano (A Conquista de Lisboa), Rúben Pellejero (Corto Maltese) e Ricardo Leite (Em Busca do Tintim Perdido) encheram-me as medidas, mas confesso que todo o material e os originais da série Duke (ed. Arte de Autor) do Hermann deixaram-me deslumbrado (estou cheio de “inveja da boa” do colecionador português a quem pertencem).
 
Mas esta 18º edição valeu pelos autores brasileiros.
 
Começo por Paulo Borges. A convite do Paulo Monteiro, tive o prazer de o apresentar no festival. Artista da Disney, autor de vários traços, confessou que chegou a desenhar os X-Men de manhã  para o mercado americano de comics e o Zé Carioca à tarde para o mercado brasileiro de gibis. Trouxe o seu livro Bilhetes. Um projeto que desenvolveu e que envolveu vários artistas brasileiros. Confesso que gostei bastante da premissa. Não se trata de apenas um livro de banda desenhada, mas sim um convite para um jogo entre a obra e o leitor, em que este é convidado para um exercício de dedução e lógica. Seis bilhetes com curtas mensagens são revelados logo de início ao leitor. São seis bilhetes para seis histórias, mas nunca saberemos a que história é que corresponde cada um deles. Estes serão os catalisadores de acontecimentos nas narrativas. Cabe ao leitor, após uma leitura tenta, interpretar as situações e fazer a correspondência. Uma fórmula simples e aparentemente inesgotável. O Paulo Borges foi de um simpatia e disponibilidade incríveis, e o seu Morcego Verde foi dos desenhos mais solicitados na sessão de autógrafos.
 
Seguiu-se o Ricardo Leite. Veio cá apresentar e fazer o lançamento da edição portuguesa do seu Em busca do Tintin perdido (ed.  A Seita). Mais que um livro é uma pura declaração de amor à 9ª arte. Fiquei deliciado com a sua apresentação. A sua história de vida, a busca por um sonho, a homenagem aos grandes nomes da banda desenhada mundial, as explicações sobre as múltiplas referências incluídas na narrativa, conquistou todos os presentes na audiência. O livro, a apresentação mais a exposição foi uma trilogia perfeita. 
 
O programa do festival foi vasto, mas deixo aqui uma palavra sobre um projecto que é para seguir com atenção. Os autores montaram uma banca, distribuíram prints e prestaram-se à conversa. Marketing simples e eficaz. Trata-se da adaptação para banda desenhada do livro Mundo Maravilhoso, uma obra de ficção assinada por Rui Cordeiro. O argumento é da responsabilidade de João Marques e o desenho de Fernando Lucas. Uma adaptação dividida em três volumes, e o primeiro com lançamento previsto até ao final do corrente ano. Apresentado como uma utopia distópica despertou-me a curiosidade. E gostei da parte gráfica. O livro comprei-o para o ler nos próximos tempos. Antes da BD. 
 
Pode parecer tudo perfeito, mas existem duas situações menos positivas, que podem (e devem) ser revistas e melhoradas pelo Paulo Monteiro e a seu equipa:

A primeira prende-se com a sessão de autógrafos. É sabido que é um dos pontos altos do festival, e um dos mais participados. O problema é que temos mais de 40 autores convidados para uma única sessão de hora e meia (das 18h00 às 19h30). Facilmente se percebe que a oferta encontra-se manifestamente desajustada para a procura. Facto: a duração da única sessão de autógrafos do festival é curta para a qualidade e quantidade dos autores presentes. Não sendo possível prolongar os autógrafos para muito depois das 19h30 de Sábado, a alternativa seria começar um hora mais cedo ou agendar uma segunda sessão para o Domingo de manhã. Fica a sugestão!

A segunda situação prende-se com os chamados concertos desenhados. Uma boa iniciativa do festival dar uma banda sonora aos desenhos, mas será que tem de ser com o volume no máximo?? No final do dia, o espaço exterior da Casa da Cultura, com as suas tasquinhas e esplanadas convida ao convívio entre os visitantes do festival, e uma oportunidade única de conversas com autores e editores que dificilmente encontraremos noutro local,  mas que rapidamente se torna inviável quando ali ao lado se encontra uma coluna a "bombar" decibéis acima do que seria esperado, e eu diria mesmo do permitido por lei aquela hora. As conversas tornam-se gritarias e o espaço muito pouco aprazível e desconfortável. Devo dizer que de ano para ano, observo que enquanto o volume sobe, a esplanada esvazia-se. Deixo já a minha solidariedade para com o autor de serviço João Sequeira que esteve a bombardeado na noite de Sábado. Assim, cada vez fazem menos sentido estes concertos no âmbito do festival!
 
Não obstante, mais uma bela edição, em que regressei bastante satisfeito e de mala cheia, e já é um lugar-comum dizer que Beja recebe bem e oferece o melhor festival de banda desenhada realizado em terras lusas
 
Até para o ano!
 
Ficam algumas fotos da 18ª edição para mais tarde recordar!
 
Abertura da 18º edição do festival de BD de Beja
 
Piso 0 da Casa da Cultura 


 
Panorâmica das exposições no Piso 0 da Casa da Cultura
 
 
 
 
 
 
Zanzim na sessão de autógrafos
 
Paulo Borges, Ricardo Leite e Rubén Pellejero
 
 
 
Autores do Mundo Maravilhoso
 

02/06/2023

Começa hoje o XVIII Festival de BD de Beja

Inaugura mais logo por volta das 21h00, na Casa da Cultura de Beja, a 18ª edição do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, que eu carinhosamente abrevio para BEJA BD. E é já neste primeiro fim-de-semana que a loucura saudável da tribo bedéfila se instala naquela bela e pacata cidade alentejana. Basicamente serão dois dias a desfrutar do ambiente do melhor festival de banda desenhada nacional da actualidade.
 
O programa do BEJA BD já se sabe, é sempre preenchido, vasto e diversificado. São 17 as exposições patentes, soma-se a presença de mais de 40 autores entre nacionais e internacionais, um sábado e domingo preenchidos com apresentações e lançamentos, sessão de autógrafos, conversas, concertos desenhados e ainda a presença de várias dezenas de editoras e editores numa feira do livro. Todo o programa pode ser tudo consultado aqui.

Lista de autores presentes
Álvaro Santos | Anabel Colazo | André Morgado | André Pereira | António Moura Santos | Carlos Páscoa | Carlos Rocha | Carlos Ruas | Carlos Sêco | Diniz Conefrey | Diogo Campos e Hugo Teixeira | Ferreira Fernandes e Nuno Saraiva | Filipe Abranches | Filipe Duarte | Joana Estrela | João Amaral | João Pinto | João Sequeira | Luís Louro | Luís Moreira | Marco Fraga da Silva | Maria João Worm | Miguel Jorge | Miguel Rocha | Patrícia Costa | Paulo Airosa | Paulo Borges | Paulo J. Mendes | Pedro Massano | Pedro Morais | Pedro Moura | Phermad | Ricardo Baptista | Ricardo Leite | Rita Alfaiate | Rúben Pellejero | Sílvia Mota e Carlos Rafael | Xavier Almeida | Zanzim 

Entre as presenças internacionais, destacaria o do espanhol Rúben Pellejero, um dos autores responsáveis pelo regresso de Corto Maltese, e ainda ontem falei aqui dele; do francês Zanzim, desenhador de Pele de Homem; do brasileiro Ricardo Leite que vem cá lançar o seu Em busca do Tintin perdido, uma fantasia autobiográfica onde o autor presta homenagem a todos aqueles grandes autores que fizeram despertar "o seu desejo adormecido de desenhar quadrinhos". Entre os nacionais, teremos o Luís Louro que fará reaparecer o seu Corvo III e o Álvaro que fará o lançamento do seu magnum opus, Porra voltei!, apresentada pelo autor como uma "telenovela gráfica sobre JC no século XXI". Tudo promete!
 
Exposições na Casa da Cultura:
ANABEL COLAZO – Espanha
ANDRÉ PEREIRA – Portugal
CARLOS PÁSCOA – Portugal
HERMANN – DUKE – Bélgica
JOANA ESTRELA – Portugal
JOSÉ RUY – LENDAS JAPONESAS – Portugal
MAURÍCIO DE SOUSA – A TURMA DA MÓNICA – Brasil
PATRÍCIA COSTA – Portugal
PAULO BORGES – Brasil
PEDRO MASSANO – Portugal
PEDRO MOURA E JOÃO SEQUEIRA – COMO FLUTUAM AS PEDRAS – Portugal
RICARDO BAPTISTA – Portugal
RICARDO LEITE – Brasil
RÚBEN PELLEJERO – Espanha
TENTÁCULO – Portugal
TOUPEIRA – Brasil/Inglaterra/Portugal
ZANZIM – França
 

 

 

02/03/2023

Lançamento ARTE DE AUTOR: DUKE vol. 7 - Este Mundo não é o Meu

Este será provavelmente o último western de HERMANN, ainda que o autor continue nos seus 84 anos a dar inicio a novos projectos, como é o caso de BANNI (BANIDO numa tradução livre) no qual se encontra actualmente a trabalhar, sobre a história de um soldado romano, cuja Centúria a que pertence é enviada para reforçar um forte avançado no coração do território picto, no norte da Escócia. Um território particularmente hostil à presença romana...
 
Mas regressando ao Oeste americano, chega hoje às livrarias nacionais Este Mundo não é o Meu,  o 7º e último álbum de DUKE, saga que nos tem acompanhado desde 2017, num lançamento da ARTE DE AUTOR.
 
ESTE MUNDO NÃO É O MEU
Duque e Swift dirigem-se ao rancho de King com os 100 000 dólares para um último confronto, impiedoso e sangrento. Diante deles perfila-se a brutal dupla constituída por Terry e Buddy, os terríveis "irmãos siameses", guarda-costas de King, Manolito, o seu anjo da guarda transformado em anjo da morte, Ogden... e o próprio King. No final do caminho, o sonho que ele acalenta há tantos anos estende-lhe finalmente os braços: mas apesar do sonho estar agora ao seu alcance, Duque sabe que o caminho que lhe falta percorrer é ainda longo e perigoso... 
 
Ficha técnica:
DUKE – Vol. 7: Este Mundo não é o Meu
De Hermann e Yves H.
Edição cartonada, cores, 56 pags.
ISBN: 978-989-9094-22-2
PVP: € 18,00
Edição ARTE DE AUTOR 
 

27/02/2023

Próximos últimos álbuns da Arte de Autor

Longe vão os tempos onde as colecções de banda desenhada em Portugal ficavam "penduradas" por um único álbum ou simplesmente deixadas a meio. Felizmente vivemos tempos diferentes, e existe agora um compromisso sério entre as editoras e os leitores, com as primeiras a levarem a "bom porto" as colecções que iniciam. E bom exemplo disso é dado pela ARTE DE AUTOR, que nós últimos anos publicou integralmente séries como Armazém Central, Verões Felizes, Cavaleiros de Heliópolis, Corto Maltese por Hugo Pratt, ou Druuna, e que já no inicio do próximo mês de Março, finalizará mais duas, com o lançamento dos respectivos últimos álbuns. 
 
Assim, no sitio da editora, encontramos já em pré-venda, o 7º álbum do western Duke - Este Mundo não é meu, e o 4º álbum de Spaghetti Bros, que reúne os volumes 13 a 16 da saga desta família italiana.
 
Disponíveis em livraria a partir de 2 de Março, e logo darei aqui nota do respectivo lançamento.   
 

16/02/2022

Lançamento ARTE DE AUTOR: Duke vol. 6 - Para Lá da Pista

Em ano de westerns não podia faltar Hermann e o seu DUKE. Já estamos na recta final da história, e o novo álbum, o sexto (e penúltimo) volume da colecção, chega hoje às livrarias, com a chancela da ARTE DE AUTOR.

PARA LÁ DA PISTA
Postos em fuga no episódio anterior, o sargento Bair e o seu braço direito, o cabo Copeland,conseguiram recuperar alguns homens para juntar à sua causa. Duke e Swift são apanhados pelo grupo conduzido por Blair e têm de largar o dinheiro. São, no entanto, surpreendidos pela intervenção do tenente que os salva. Todo este pequeno mundo, movido por aspirações divergentes, está prestes a penetrar no terrível deserto do Nevada. Mas para lá da pista dominada pelo calor, é o seu destino que eles terão de enfrentar.
 
Ficha técnica:
Duke vol. 6 - Para Lá da Pista 
De Hermann e Yves H.
Edição cartonada, cores, 56 páginas
ISBN 978-989-9094-05-5
PVP: € 17,50
Edição ARTE DE AUTOR