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02 junho, 2023

Começa hoje o XVIII Festival de BD de Beja

Inaugura mais logo por volta das 21h00, na Casa da Cultura de Beja, a 18ª edição do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, que eu carinhosamente abrevio para BEJA BD. E é já neste primeiro fim-de-semana que a loucura saudável da tribo bedéfila se instala naquela bela e pacata cidade alentejana. Basicamente serão dois dias a desfrutar do ambiente do melhor festival de banda desenhada nacional da actualidade.
 
O programa do BEJA BD já se sabe, é sempre preenchido, vasto e diversificado. São 17 as exposições patentes, soma-se a presença de mais de 40 autores entre nacionais e internacionais, um sábado e domingo preenchidos com apresentações e lançamentos, sessão de autógrafos, conversas, concertos desenhados e ainda a presença de várias dezenas de editoras e editores numa feira do livro. Todo o programa pode ser tudo consultado aqui.

Lista de autores presentes
Álvaro Santos | Anabel Colazo | André Morgado | André Pereira | António Moura Santos | Carlos Páscoa | Carlos Rocha | Carlos Ruas | Carlos Sêco | Diniz Conefrey | Diogo Campos e Hugo Teixeira | Ferreira Fernandes e Nuno Saraiva | Filipe Abranches | Filipe Duarte | Joana Estrela | João Amaral | João Pinto | João Sequeira | Luís Louro | Luís Moreira | Marco Fraga da Silva | Maria João Worm | Miguel Jorge | Miguel Rocha | Patrícia Costa | Paulo Airosa | Paulo Borges | Paulo J. Mendes | Pedro Massano | Pedro Morais | Pedro Moura | Phermad | Ricardo Baptista | Ricardo Leite | Rita Alfaiate | Rúben Pellejero | Sílvia Mota e Carlos Rafael | Xavier Almeida | Zanzim 

Entre as presenças internacionais, destacaria o do espanhol Rúben Pellejero, um dos autores responsáveis pelo regresso de Corto Maltese, e ainda ontem falei aqui dele; do francês Zanzim, desenhador de Pele de Homem; do brasileiro Ricardo Leite que vem cá lançar o seu Em busca do Tintin perdido, uma fantasia autobiográfica onde o autor presta homenagem a todos aqueles grandes autores que fizeram despertar "o seu desejo adormecido de desenhar quadrinhos". Entre os nacionais, teremos o Luís Louro que fará reaparecer o seu Corvo III e o Álvaro que fará o lançamento do seu magnum opus, Porra voltei!, apresentada pelo autor como uma "telenovela gráfica sobre JC no século XXI". Tudo promete!
 
Exposições na Casa da Cultura:
ANABEL COLAZO – Espanha
ANDRÉ PEREIRA – Portugal
CARLOS PÁSCOA – Portugal
HERMANN – DUKE – Bélgica
JOANA ESTRELA – Portugal
JOSÉ RUY – LENDAS JAPONESAS – Portugal
MAURÍCIO DE SOUSA – A TURMA DA MÓNICA – Brasil
PATRÍCIA COSTA – Portugal
PAULO BORGES – Brasil
PEDRO MASSANO – Portugal
PEDRO MOURA E JOÃO SEQUEIRA – COMO FLUTUAM AS PEDRAS – Portugal
RICARDO BAPTISTA – Portugal
RICARDO LEITE – Brasil
RÚBEN PELLEJERO – Espanha
TENTÁCULO – Portugal
TOUPEIRA – Brasil/Inglaterra/Portugal
ZANZIM – França
 

 

 

22 outubro, 2022

Lançamento ARTE DE AUTOR: Corto Maltese - Nocturno berlinense

Fechada que está em português a colecção integral de CORTO MALTESE de Hugo Pratt, as atenções viram-se logo para as novas histórias deste intrépido aventureiro, agora sob o comando da dupla espanhola Juan Diaz Canales e Rúben Pellejero, que tem dado boa conta do recado.
 
Nocturno berlinense é titulo do novo álbum editado agora pela ARTE DE AUTOR,  e já disponível no Amadora BD, onde os autores projectam as luzes e sombras da Alemanha entre guerras sobre a silhueta mítica do marinheiro.

Alemanha, 1924.

Corto Maltese vagueia pelas ruas de Berlim com o escritor Joseph Roth quando descobre a morte de um velho amigo. O marinheiro seguirá a pista o assassino sobre o pano de fundo de um país convulsionado pela bancarrota, a guerra, o assassinato político, os golpes de Estado e a ameaça incipiente do nazismo.
 
Ficha técnica:
Nocturno berlinense
Argumento de Juan Díaz Canales e desenho de Rúben Pellejero
Edição cartonada, cores, 72 págs.
ISBN: 978-989-9094-15-4
PVP: € 22,00
Edição ARTE DE AUTOR

07 junho, 2017

Lançamento ARTE DE AUTOR: Sob o Sol da Meia Noite

É sabido que não há uma sem duas, e acompanhar a edição de A Balada do Mar Salgado, a ARTE DE AUTOR trouxe-nos igualmente o regresso de CORTO MALTESE, desta vez pelas mãos de Juan Diaz Canales e Rúben Pellejero, com a nova aventura SOB O SOL DA MEIA NOITE.

Trata-se da primeira história de Corto Maltese escrita sem a participação de Hugo Pratt, e foi inicialmente publicada em França em Setembro de 2015.

SOB O SOL DA MEIA NOITE
1915. Acabado de chegar ao Panamá acompanhado por Rasputine, Corto Maltese está novamente de partida! O destino é São Francisco e a sua Exposição Internacional onde espera encontrar um amigo de longa data, o escritor Jack London. Mas o autor de O Apelo da Selva dirige-se já para o México, a fim de efectuar uma reportagem sobre a revolução de Pancho Villa e ambos desencontram-se. Deixou no entanto uma mensagem pedindo a Corto que entregasse uma carta a uma certa Waka Yamada; esta, uma antiga estrela de ‘saloon’ em Dawson City durante a corrida para o ouro, havia-se convertido em militante contra o tráfego de brancas no Alasca.
Em troca de lhe fazer chegar essa carta, London promete a Corto uma nova aventura... e um misterioso tesouro!
Corto Maltese inicia assim um longo périplo pelas vastas extensões geladas do Grande Norte, numa viagem pautada por inúmeros perigos e ameaças. Porque, sob o sol da meianoite, há outros predadores que rondam para além dos lobos e dos ursos…

Ficha técnica:
SOB O SOL DA MEIA NOITE
Argumento de Juan Díaz Canales e desenho de Rúben Pellejero
Edição cartonada, cores, 88 pags.
ISBN: 978-989-99674-7-2
PVP: 18,65€
Editor Arte de Autor, Maio de 2017

01 junho, 2023

Lançamento ARTE DE AUTOR: Corto Maltese - Sob o sol da meia-noite

Uma das belas surpresas de Junho é o lançamento deste CORTO MALTESE na versão a preto-e-branco da colecção da ARTE DE AUTOR. Depois de editados os 12 álbuns que reúnem a totalidade das histórias criadas por Hugo Pratt, as aventuras  prosseguem agora sob o comando de uma nova dupla de autores, Juan Diaz Canales e Rúben Pellejero, e este ultimo marcará presença no festival de Beja que tem inicio amanhã.

SOB O SOL DA MEIA NOITE é a história que marca o regresso de Corto pós-Pratt, e teve a sua versão a cores editada em 2017. Segue-se agora a edição a preto e branco que constitui o 13º álbum da colecção.

SOB O SOL DA MEIA NOITE
1915. Acabado de chegar ao Panamá acompanhado por Rasputine, Corto Maltese está novamente de partida! O destino é São Francisco e a sua Exposição Internacional onde espera encontrar um amigo de longa data, o escritor Jack London. Mas o autor de O Apelo da Selva dirige-se já para o México, a fim de efectuar uma reportagem sobre a revolução de Pancho Villa e ambos se desencontram. Deixou uma mensagem pedindo a Corto que entregasse uma carta a uma certa Waka Yamada, uma antiga estrela de ‘saloon’ em Dawson City durante a corrida para o ouro, havia-se convertido em militante contra o tráfego de brancas no Alasca. Em troca de lhe fazer chegar essa carta, London promete a Corto uma nova aventura… e um misterioso tesouro! Corto Maltese inicia assim um longo périplo pelas vastas extensões geladas do Grande Norte, numa viagem pautada por inúmeros perigos e ameaças. Porque, sob o sol da meia-noite, há outros predadores que rondam para além dos lobos e dos ursos… 
 
Ficha técnica:
Sob o sol da meia-noite
Colecção Corto Maltese - volume 13
Argumento de Juan Díaz Canales e desenho de Rúben Pellejero
Edição cartonada, formato 225x297, p/b, 96 páginas.
ISBN: 978-989-9094-31-4
PVP: € 25,95
Edição ARTE DE AUTOR 
 

01 novembro, 2019

Lançamento ARTE DE AUTOR: Corto Maltese - Dia de Tarowean

Hoje é dia de "Tarowean". Dia das surpresas. Dia de Todos os Santos. 1 de Novembro.

Na quinta prancha da história "A Balada do Mar Salgado", aparece à deriva um marinheiro de longo curso. Milhões de leitores por todo o mundo interrogam-se sobre as circunstâncias que levaram Corto Maltese a encontrar-se atado a uma jangada à deriva ao largo da ilha de La Escondida… Que crime terá cometido?  Que papel desempenharam o Monge e Rasputine nesta Aventura?

«Dia de Tarowean» ergue finalmente o véu sobre o mais célebre mistério do Pacífico. E assim a terceira aventura de BD da dupla espanhola Juan Diaz Canales e Rúben Pellejero é assim a primeira aventura de Corto Maltese.

A editora ARTE DE AUTOR num quase exclusivo coloca hoje à venda este novo álbum no seu stand do Amadora BD.

Ficha técnica:
DIA DE TAROWEAN
Argumento de Juan Díaz Canales e desenho de Rúben Pellejero
Edição cartonada, cores, 80 pags.
ISBN: 978-989-54326-7-7
PVP: 19,90€
Editora ARTE DE AUTOR

01 abril, 2023

O Festival de Beja de 2023 apresenta-se!

Cartaz e datas do XVIII Festival Internacional de BD de Beja 2023

 Ilustração de Susa Monteiro

 
OS AUTORES DAS EXPOSIÇÕES PRESENTES EM BEJA NOS DIAS 2, 3 e 4 DE JUNHO

Anabel Colazo (Espanha) | André Pereira | Carlos Páscoa | Joana Estrela | Patrícia Costa | Paulo Borges (Brasil) | Pedro Massano | Ricardo Baptista | Ricardo Leite | Rúben Pellejero (Espanha) | Zanzim (França) | Autores da Coletiva Tentáculo | Autores da Coletiva Toupeira

 

 

06 fevereiro, 2020

Novidades de Beja!


Paulo Monteiro, director do Festival de Beja, participou na passada Terça-feira na Tertúlia BD de Lisboa, onde fez a apresentação da 16ª  edição do festival. E estão aí as novidades. Autores e Exposições. Desde já fica um agradecimento ao João Gordinho, que para quem não conhece é o autor de uma das belas surpresas do último Amadora BD, o livro «O Filho do Führer» (ed. Escorpião Azul), e que disponibilizou as imagens que agora publico.

Assim preparem-se para receber nomes como Achdé (responsável pelas novas aventuras de Lucky Luke), R.M Guera (autor do magnifico «Os Malditos» da G.Floy), Rúben Pellejero  (o desenhador de novo Corto Maltese que tem sido publicado pela Arte de Autor), a dupla espanhola Fernando Llor e Pablo Caballo (do surpreendente «O Espírito do Escorpião» editado pela Escorpião Azul), Bartolomé Segui (que nos desenhou as «Histórias do Bairro» editado pela Levoir). Apenas para citar alguns da minha preferência. Da 'armada nacional' destaco Luís Louro e o seu "Corvo"(?) e Nuno Plati que acabou de publicar um álbum franco-belga, «Métanoïde» (ed. Glenat). Todos os autores convidados tem exposições dedicadas.

O festival decorre entre 29 de Maio e 14 de Junho, mas é no primeiro fim-de-semana (30 e 31) que os autores se concentram.


09 junho, 2023

Notas finais sobre a 18º edição do Beja BD!

Para fechar a edição deste ano do Beja BD fica aqui o registo da minha passagem pelo festival. É uma peregrinação anual que recomendo. Pelo menos uma vez na vida. Porque feita a experiência é quase impossível não a querer repetir. Um bom ambiente, um excelente programa, fantásticos autores e magnificas exposições. Destas, este ano, José Ruy (Lendas Japonesas), Pedro Massano (A Conquista de Lisboa), Rúben Pellejero (Corto Maltese) e Ricardo Leite (Em Busca do Tintim Perdido) encheram-me as medidas, mas confesso que todo o material e os originais da série Duke (ed. Arte de Autor) do Hermann deixaram-me deslumbrado (estou cheio de “inveja da boa” do colecionador português a quem pertencem).
 
Mas esta 18º edição valeu pelos autores brasileiros.
 
Começo por Paulo Borges. A convite do Paulo Monteiro, tive o prazer de o apresentar no festival. Artista da Disney, autor de vários traços, confessou que chegou a desenhar os X-Men de manhã  para o mercado americano de comics e o Zé Carioca à tarde para o mercado brasileiro de gibis. Trouxe o seu livro Bilhetes. Um projeto que desenvolveu e que envolveu vários artistas brasileiros. Confesso que gostei bastante da premissa. Não se trata de apenas um livro de banda desenhada, mas sim um convite para um jogo entre a obra e o leitor, em que este é convidado para um exercício de dedução e lógica. Seis bilhetes com curtas mensagens são revelados logo de início ao leitor. São seis bilhetes para seis histórias, mas nunca saberemos a que história é que corresponde cada um deles. Estes serão os catalisadores de acontecimentos nas narrativas. Cabe ao leitor, após uma leitura tenta, interpretar as situações e fazer a correspondência. Uma fórmula simples e aparentemente inesgotável. O Paulo Borges foi de um simpatia e disponibilidade incríveis, e o seu Morcego Verde foi dos desenhos mais solicitados na sessão de autógrafos.
 
Seguiu-se o Ricardo Leite. Veio cá apresentar e fazer o lançamento da edição portuguesa do seu Em busca do Tintin perdido (ed.  A Seita). Mais que um livro é uma pura declaração de amor à 9ª arte. Fiquei deliciado com a sua apresentação. A sua história de vida, a busca por um sonho, a homenagem aos grandes nomes da banda desenhada mundial, as explicações sobre as múltiplas referências incluídas na narrativa, conquistou todos os presentes na audiência. O livro, a apresentação mais a exposição foi uma trilogia perfeita. 
 
O programa do festival foi vasto, mas deixo aqui uma palavra sobre um projecto que é para seguir com atenção. Os autores montaram uma banca, distribuíram prints e prestaram-se à conversa. Marketing simples e eficaz. Trata-se da adaptação para banda desenhada do livro Mundo Maravilhoso, uma obra de ficção assinada por Rui Cordeiro. O argumento é da responsabilidade de João Marques e o desenho de Fernando Lucas. Uma adaptação dividida em três volumes, e o primeiro com lançamento previsto até ao final do corrente ano. Apresentado como uma utopia distópica despertou-me a curiosidade. E gostei da parte gráfica. O livro comprei-o para o ler nos próximos tempos. Antes da BD. 
 
Pode parecer tudo perfeito, mas existem duas situações menos positivas, que podem (e devem) ser revistas e melhoradas pelo Paulo Monteiro e a seu equipa:

A primeira prende-se com a sessão de autógrafos. É sabido que é um dos pontos altos do festival, e um dos mais participados. O problema é que temos mais de 40 autores convidados para uma única sessão de hora e meia (das 18h00 às 19h30). Facilmente se percebe que a oferta encontra-se manifestamente desajustada para a procura. Facto: a duração da única sessão de autógrafos do festival é curta para a qualidade e quantidade dos autores presentes. Não sendo possível prolongar os autógrafos para muito depois das 19h30 de Sábado, a alternativa seria começar um hora mais cedo ou agendar uma segunda sessão para o Domingo de manhã. Fica a sugestão!

A segunda situação prende-se com os chamados concertos desenhados. Uma boa iniciativa do festival dar uma banda sonora aos desenhos, mas será que tem de ser com o volume no máximo?? No final do dia, o espaço exterior da Casa da Cultura, com as suas tasquinhas e esplanadas convida ao convívio entre os visitantes do festival, e uma oportunidade única de conversas com autores e editores que dificilmente encontraremos noutro local,  mas que rapidamente se torna inviável quando ali ao lado se encontra uma coluna a "bombar" decibéis acima do que seria esperado, e eu diria mesmo do permitido por lei aquela hora. As conversas tornam-se gritarias e o espaço muito pouco aprazível e desconfortável. Devo dizer que de ano para ano, observo que enquanto o volume sobe, a esplanada esvazia-se. Deixo já a minha solidariedade para com o autor de serviço João Sequeira que esteve a bombardeado na noite de Sábado. Assim, cada vez fazem menos sentido estes concertos no âmbito do festival!
 
Não obstante, mais uma bela edição, em que regressei bastante satisfeito e de mala cheia, e já é um lugar-comum dizer que Beja recebe bem e oferece o melhor festival de banda desenhada realizado em terras lusas
 
Até para o ano!
 
Ficam algumas fotos da 18ª edição para mais tarde recordar!
 
Abertura da 18º edição do festival de BD de Beja
 
Piso 0 da Casa da Cultura 


 
Panorâmica das exposições no Piso 0 da Casa da Cultura
 
 
 
 
 
 
Zanzim na sessão de autógrafos
 
Paulo Borges, Ricardo Leite e Rubén Pellejero
 
 
 
Autores do Mundo Maravilhoso