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13 março, 2021
Lançamento ARTE DE AUTOR: DUKE vol. 5 - Pistoleiro é o que serás
04 novembro, 2021
Os convidados BD da Comic Con Portugal!
Terminado o Amadora BD as atenções bedéfilas viram-se agora para o último festival do ano. Falta praticamente um mês para se abrirem as portas de mais uma edição da COMIC CON PORTUGAL. E como não podia deixar de ser os dias tem sido férteis em anúncios, e na área da Banda Desenhada, a lista de convidados apresenta-se já bem composta. Aceito que haja diferentes opiniões, mas para mim a "estrela" de cartaz é, sem dúvida, Ralph Meyer, o desenhador de serviço da excelente série «Undertaker» que tem sido publicada entre nós pela Ala dos Livros. Também assinou O Mangusto, um dos álbuns da série «XIII Mystery», igualmente por cá editado. É muito bem-vindo!
Lista das presenças confirmadas:
- A fantástica dupla Filipe Melo e Juan Cavia, este último assina o desenho do cartaz oficial do evento.
- Ralph Meyer, a"estrela" franco-belga.
- Álvaro Martinez Bueno, distribuiu Mulheres-Maravilha no Amadora BD.
- Mike Grell, reconhecido por seu trabalho nas personagens Lanterna Verde e Arqueiro Verde.
- Paco Roca, um extraordinário contador de histórias.
- Miguelanxo Prado, um nosso "velho" conhecido.
- Paulo Monteiro, o nosso "embaixador" da BD portuguesa.
- Peter Van Hogen, que assina o novo álbum «O Último Espadão» de Blake e Mortimer com lançamento ainda este mês.
- Michele Benevento, um dos autores de Tex.
16 dezembro, 2021
Uma Comic Con de acordo com as expectativas!
Deixo aqui uma nota sobre o último grande evento do ano, sobre o qual posso já afirmar, que no geral não foi nada de especial, ainda que tenha sido realizado num espaço mais central e melhor servido de transportes e outras facilidades. A verdade é que a edição da Comic Con Portugal de 2021 sofreu com a pandemia. O vírus obrigou à mudança da data de realização do evento, prevista inicialmente para Setembro, atirando-o para meados de Dezembro, provocou condicionamentos na oferta do programa e claro, obstou a presença de alguns convidados. Mas isto não é culpa da organização.
Agora tenho para mim que a organização é culpada de fazer uma festa exageradamente pobre para pessoas eventualmente ricas. O preço do bilhete de entrada, para um evento que apresentava como cabeças de cartaz alguns… youtubers brasileiros, e figuras menores da TV & Cinema, e ainda a Graça Freitas da DGS como uma das convidadas, passa logo de caro para excessivo. E isso teve naturalmente impacto no número de visitantes, que desconfio que deve ter ficado aquém das expectativas da organização.
Junta-se uma oferta muito reduzida nas actividades quando comparada com edições anteriores (bastava olhar para a miséria no interior da tenda do gaming) e o facto das assinaturas e fotografias dos “talentos” (terminologia da organização) serem “bem” cobrados à parte, então temos que o preço do bilhete salta de imediato para a categoria de "estupidamente absurdo". É que nestas coisas de “cultura pop” Portugal não é a América, e não temos, nem a dimensão nem o poder de compra “lá de fora”. Temos uma Graça Freitas mas dispensamo-la bem!
Deixada a panorâmica geral, centro-me agora no concreto. O meu interesse quase em exclusivo na Comic Con centra-se na vertente da Banda Desenhada. E aqui as coisas foram diferentes. Não foi perfeito, e há pontos que podem ser melhorados. Mas o balanço é francamente positivo.
Começo pelos convidados estrangeiros deste ano nesta área. Um luxo. E para aqueles que insistem em apontar à BD um papel secundário na Comic Con, eu recordo a lista de 11 convidados, onde encontravamos nomes como Ralph Meyer, Miguelanxo Prado, Van Hogen, Martinez Bueno ou Michele Benevento. Tivesse, por exemplo, o Amadora BD um cartaz com autores estrangeiros deste calibre e a tenda “rebentava pelas costuras”. Houve infelizmente três cancelamentos, Roca, Bonhomme e Grell, por motivos imputáveis à pandemia. Acontece. Nada a fazer aqui, a não ser melhor informação por parte da organização. É um ponto a melhorar. Sobrou então para os presentes abrilhantarem as esperadas e concorridas sessões de autógrafos, que se realizaram num espaço específico sem confusão. Várias sessões bem distribuídas entre horários e autores. Simpatia e disponibilidade, tempos de espera aceitáveis, e nada de senhas. Não vi ninguém queixar-se. Nota muito positiva.
Paralelamente às sessões de autógrafos decorreram vários painéis de conversação com alguns dos autores. Devo dizer que não consegui ver nenhum. Tive pena de perder a apresentação do painel "Balada para Sophie" do Filipe Melo e Juan Cavia, mas a sessão às 15h numa quinta-feira inviabilizou; o painel de apresentação do "Museu da Banda Desenhada de Beja - O Primeiro Museu da Banda Desenhada em Portugal” com Paulo Monteiro, também me interessava, mas coincidiu com sessões de autógrafos a decorrerem. E o mesmo aconteceu com o painel de Ralph Meyer, "De Asgard a Undertaker - entre a Ficção científica e o Western". E é neste ponto que a coisa falha. A programação da BD na Comic Con resume-se apenas aos painéis e aos autógrafos. Logo não se compreende o porquê da sobreposição de horários quando o que não faltam são horas em 4 dias de evento. Será que não é possível uma melhor conciliação de horários, de forma que as diferentes ofertas não colidam umas com as outras? Quero acreditar que a organização aqui, pode, e deve, fazer muito melhor!
E que mais se podia a organização fazer?
Podiam acontecer lançamentos, mas com a Comic Con a acontecer em meados de Dezembro, convenhamos que já há muito ou mesmo nada para as editoras apresentarem nesta altura. Para além disso, o Amadora BD aconteceu há relativamente pouco tempo e foi a última montra do ano para as novidades. Dezembro sofre por ser o ultimo mês do calendário. Talvez possa haver palco para lançamentos quando o evento voltar a realizar-se em Setembro.
Quanto a haver ou não exposições de banda desenhada, pessoalmente considero que não é o local apropriado. Para isso já temos, e bem, os festivais de Beja e da Amadora. A Comic Con é um evento com uma dinâmica muito própria, que centraliza uma variedade enorme de gostos e interesses, entre os quais a BD é apenas mais um. O foco é sobretudo nas pessoas. Agora sejamos sinceros ninguém vai lá para ver “quadros”!
No espaço comercial, leia-se mercado geek, encontrava-se alguma oferta de banda desenhada em três ou quatro stands, incluindo a loja oficial do evento e de uma conhecida cadeia de distribuição, que garantiu o stock de livros dos autores presentes. Pareceu-me o suficiente. Os visitantes gastam o dinheiro todo nos pop's da Funko, e leitor/comprador de banda desenhada sai mais bem servido se aproveitar as campanhas de descontos directos promovidos pelas editoras e livrarias.
Como devem compreender, ainda que considere o que a edição deste ano da Comic Con tenha sido, no geral, bastante fraca (e cara), e reconheça a legitimidade para uma frustração de expectativas na grande maioria dos visitantes (a título de exemplo, o meu sobrinho de 15 anos ao fim de duas horas disse que já tinha visto tudo e queria vir-se embora), eu como amante da banda desenhada, e atendendo às condicionantes já referidas, não tenho razões de queixa. Conheci o Ralph Meyer, talvez um dos melhores desenhadores da actualidade e tenho vários álbuns com desenhos autografados por todos os autores presentes. A lamentar só os painéis que queria ver e não vi e os autores ausentes, mas tal não afecta o balanço positivo que faço desta edição.
A Comic Con é isto, cada um vai ao encontro dos seus gostos e das suas expectativas. Na edição deste ano, as minhas foram alcançadas!
Na imagem de cima, desenho autografado de Miguelanxo Prado; na imagem de baixo, Ralph Meyer numa das sessões de autógrafos.
21 março, 2023
Lançamento GRADIVA: Go West Young Man
09 dezembro, 2021
Começou a Comic Con Portugal 2021!
30 dezembro, 2022
As Melhores Leituras de 2022
De cima para baixo, da esquerda para a direita, são estes os títulos e editoras:
- A ADOPÇÃO - Ed. Ala dos Livros
- NOIR BURLESCO - Ed. A Seita / Arte de Autor
- DANTE - Ed. Ala dos Livros
- A VINGANÇA DO CONDE SKARBEK - Ed. Arte de Autor
- LITTLE TULIP - Ed. Ala dos Livros
- SPIROU - DIÁRIO DE UM INGÉNUO - Ed. Asa
- MONSTROS - Ed. G.Floy
- UNDERTAKER, vol. 3 - O MONSTRO DE SUTTER CAMP - Ed. Ala dos Livros
- ONE PIECE, vol. 1 - A ALVORADA DA AVENTURA - Ed. Devir
04 julho, 2020
Leitura: O CASTELO DOS ANIMAIS
O Castelo dos Animais - 1. Miss Bengalore
Argumento de Xavier Dorison e desenho de Félix Delep
Editora ARTE DE AUTOR
05 novembro, 2023
Lançamento ARTE DE AUTOR: Bouncer - Hecatombe
06 janeiro, 2022
O ESTADO DA ARTE EM 2021
10 dezembro, 2021
CCPT2021: 1º Dia - Ralph Meyer
Ontem não tive muito tempo disponível pelo que passei na Comic Con mesmo no final do dia e só para apanhar a sessão de autógrafos do Ralph Meyer. Uma fila pequena para a qualidade do artista que estava a desenhar, e claro composta essencialmente por caras conhecidas de outras filas.
Ralph Meyer, talentoso desenhador, destaco sobretudo o seu fantástico trabalho, entre outros, no western Undertaker cujos os primeiros dois álbuns foram cá publicados pela Ala dos Livros. Também assinou O Mangusto, uma das histórias paralelas da série XIII, editado pela ASA.
De uma simpatia e disponibilidade enorme, e dono de um traço fluido e rápido, o que possibilitou dois desenhos.
31 dezembro, 2019
12 passas... em português para 2020
Começemos pela "primeira passa". «O Homem da Estrela de Prata». A ASA depois das duas colecções «Blueberry» tem a obrigação de tapar o buraco que deixou. Depois aproveitando o balanço era óptimo o novo Blueberry ("segunda passa"), que conta agora com uma nova dupla de autores, Sfar/Blain. A "terceira passa" vai para «Jusqu'au dernier», mais um western ou não fosse este um dos meus géneros de eleição. Tem tido óptimas criticas!
A seguir temos aquilo que posso chamar desejos garantidos. O segundo volume de «Undertaker» pela Ala dos Livros, o quarto volume de «Duke» pela Arte de Autor, e «Le Dernier Pharaon», o B&M de Schuiten pela ASA tem a edição em português assegurada em 2020. Óptimas leituras nos aguardam!
Depois segue-se «Mattéo» que depois do dois primeiros volumes da VitaminaBD e que ficou orfã de editora. Entretanto lá por fora já saíram mais três volumes. Tem tudo de muito bom esta série. Um excelente premissa. a história de um jovem antimilitarista que se vai ver envolvido nos principais conflitos do século XX, desde da Primeira Grande Guerra, passando pela Revolução Russa, Guerra Civil Espanhola, até à Segunda Guerra Mundial. Tudo contado e desenhado com mestria por Gibrat, A sério que adorava poder continuar a ler isto em português.
Finalmente as "últmas passas" para 2020. Vão para a continuação de séries que ficaram por cá "penduradas". A ASA em 2015 lançou a «Colecção XIII», mas entretanto a partir de 2016 começaram a sair novos álbuns. Por cá nada aconteceu. O «Escorpião» de Marini é outra das séries mal-amadas da ASA. Incompreensivelmente. E finalmente «A Casta dos Metabaões» é aquele desejo já antigo que se renova todos os anos. Tem argumento de Jodorosky e arte de Gimenez, e a história é magnifica. Anda muito editor distraído!
E vocês caros leitores, quais seriam os vossos desejos para 2020? Sintam-se à vontade para comentar!
Ficam os votos um excelente Ano Novo para todos, com óptimas leituras!