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13 junho, 2019

Lançamento ARTE DE AUTOR: VERÕES FELIZES vol. 1 - Rumo ao Sul! | A Calheta

Mesmo a propósito do Verão que se aproxima rapidamente, a editora ARTE DE AUTOR acaba de lançar o primeiro volume da série «Verões Felizes» de Zidrou e Jordi. Descobrimos nesta série um registo gráfico de recordações de férias em família do autor.

Este álbum apresenta-se no formato de álbum duplo, e já está em distribuição pelas livrarias nacionais. O segundo volume está previsto para 2020.

Série «Verões Felizes»
Esta série fala da vida, da verdadeira. A vida – bonita – de pessoas que, ao longo do ano, trabalham arduamente para poderem gozar umas férias de Verão.
1973, 1969, 1980... volte atrás no tempo, entre com o Pierre, a Madô, a Julie-Jolie, a Nicole, o Louis e a Pêpete na sua 4L Vermelho Estérel, e reviva as férias da sua infância!
Instale-se na 4L vermelha dos Verões Felizes e... rumo ao Sul! No programa constam piqueniques, parques de campismo e sessões de bronzeamento na praia. Entre ataques de riso e ataques de choro, a família diverte-se à beira-mar, discute, zanga-se, mas mantém-se sempre unida, numa banda desenhada alegre e optimista.

Ficha técnica:
VERÕES FELIZES vol.1 - Rumo ao Sul! | A Calheta
De Zidrou & Jordi Lafebre
Edição cartonada, cores, 112 pags.
ISBN: 978-989-54326-4-6
PVP: 21,50€
Editora ARTE DE AUTOR



12 agosto, 2021

Lançamento ARTE DE AUTOR: Verões Felizes vol. 3 - A FUGA | AS GIESTAS

Os mais atentos verão que vivemos tempos felizes na edição de banda desenhada franco-belga em Portugal. Não falo em termos de quantidade, até porque este ano o mercado deve registar números de novidades abaixo aos dos ano passado, mas sim em termos de qualidade. As editoras atingiram um novo patamar. Não basta só editar, mas sim editar qualidade. Nota-se um cuidado especial por parte do editores na edição do álbum, no seu formato, sempre de capa dura, no gramagem do papel e na sua apresentação, e também na qualidade dos autores e das histórias seleccionadas.
 
Serviu esta apresentação para dizer que chegou um novo volume da premiada série «Verões Felizes» da dupla Zidrou e Lafebre. É o terceiro volume desta magnifica colecção da ARTE DE AUTOR, um álbum duplo que reúne os tomos 5 e 6 da série original, ficando assim a colecção portuguesa a par da francesa.
 
Para quem ainda não conhece trata-se de memórias de vida do autor, que nos leva para uma viagem no tempo, à descoberta da felicidade das férias de Verão em família, das pequenas alegrias do quotidiano e dos prazeres simples da vida que vai. 
 
A FUGA 
1979 – Os Pink Floyd arrasavam com “The Wall”.
O fim de 1979 aproxima-se lentamente. Os Faldérault não podem dizer que guardam uma boa recordação: Madeleine odeia tanto o seu trabalho de vendedora de sapatos como a mulher que a contratou, e Garin propôs a Pierre retomar a série «Zagor» a mesma que Pedro decididamente não pode ver nem pintada! De qualquer forma, o ano está a acabar! Para se distraírem, os Faldérault decidiram celebrar o Natal ao sol! No entanto, não será toda a família a participar, já que a Julie-Jolie fica em casa a preparar-se para os exames. Louis estava a planear assistir ao concerto dos Pink Floyd em Londres e vê os seus planos alterados no último segundo. E lá vão eles para umas férias que se anunciam agitadas... sobretudo quando o Louis decide fugir durante o caminho... 
 
AS GIESTAS
1970 – Ao ritmo de “In the Summertime” São as férias! Adeus, Mons, bom dia, sol!
Como todos os anos, a tribo dos Faldérault toma a direcção do Sul a bordo da Menina Esterel, a 4L familiar. Pierre não terminou o seu álbum? Não faz mal, ele vai finalizar as últimas pranchas à beira do Mediterrâneo. Aqui estão todos os cinco prontos para não fazer nada. Enfim, cinco e meio mais, já que a Mado está grávida. Mas na estrada um caminhão ultrapassa-os, perde sua carga e lá está o pára-brisas de Esterel que voa em estilhaços. Não acontece nada de grave, mas não podem continuar a viagem. Enquanto o mecânico repara a 4L, a família é acolhida por Esther e Estelle, duas mulheres encantadoras que dirigem a quinta «As Giestas». Enquanto Pedro pensa que é Cézanne e Nossa Senhora vê o bebé crescer, as crianças ajudam no parto das cabras e descobrem os encantos do campo. Mas também aprendem os segredos da vida... 
 
Ficha técnica:
Verões Felizes vol. 3 - A FUGA | AS GIESTAS
Argumento de Zidrou e desenhos de Jordi Lafebre
Edição cartonada, 218x295, cores, 112 págs.
ISBN: 978-989-53114-4-6
PVP: € 23,50
Edição ARTE DE AUTOR
 

01 maio, 2020

Lançamento ARTE DE AUTOR: Verões Felizes vol. 2 - Menina Esterel | O Repouso do Guerreiro

Nada melhor do que começar este novo mês de Maio, que se anuncia de reabertura da economia depois do "grande confinamento", com o anúncio do lançamento, por parte da ARTE DE AUTOR, do segundo volume de uma obra que se mostrou uma muito agradável surpresa no ano passado, tendo inclusive ganho o prémio Amadora BD na sempre muito disputada categoria de "Melhor Obra Estrangeira". «Verões Felizes» da dupla Zidrou e Jordi Lafebre, é um divertido registo gráfico de recordações de férias em família do autor, que regressam agora com histórias de outros Verões.

MENINA ESTEREL 1962 – quando se dançava “Let’s Twist Again”
1992, os anos passaram, o jovem casal está agora reformado, a pequena Pêpete tornou-se uma menina e o 4L está à venda... A oportunidade de recordar o ano de 1962, as suas primeiras férias a bordo com. os sogros. As férias com Yvette-a-perfeita e o Vovozão serão mais gastronómicas do que bucólicas... em direcção a Saint-Étienne!

O REPOUSO DO GUERREIRO 1980 – quando Lio cantava “Banana Split”
Neste livro, encontramos a família Faldérault completa: Pedro, Madeleine e os seus quatro filhos, aos quais se juntou Jean-Manu, o namorado da Nicole. Este Verão será o da grande mudança: Pedro tornou-se co-proprietário de uma casa nova, chave na mão, no campo provençal! Mais do que nunca, a aventura está no programa, e é com bom humor que a família se cerra. O Verão dos Fadérault é sagrado! E este vai ser muito memorável...

Ficha técnica:
Verões Felizes vol. 2 - MENINA ESTEREL | O REPOUSO DO GUERREIRO
De Zidrou e Jordi Lafebre
Edição cartonada, cores, 112 págs.
ISBN: 978-989-54514-6-3
PVP: 22,75 €
Editora ARTE DE AUTOR

11 setembro, 2023

Lançamento ARTE DE AUTOR / A SEITA: Lydie

Este é um lançamento que vem com boas credencias, ou não fossem os seus autores os mesmo que assinaram a bela série Verões Felizes, Zidrou e Jordi Lafebre, e este último ainda foi o responsável pelo magnifico álbum Apesar de Tudo. Trazem-nos agora este LYDIE, que chega até nós numa edição  conjunta da ARTE DE AUTOR e A SEITA.
 
Trata-se de mais uma narrativa profundamente humana, como é apanágio de Zidrou, a que se junta a enorme sensibilidade dos desenhos de Lafebre, e conta a história de uma comunidade que, perante a felicidade demonstrada pela mãe que se recusa a aceitar a morte do seu filho recém-nascido, abraça uma mentira numa dimensão proporcional à solidariedade e compaixão que por ela demonstra. 
 
Agora confesso que fiquei algo desiludido com o formato de edição  portuguesa porque esperava um álbum com dimensões generosas (23x30) à semelhança do Apesar de Tudo, mas a opção dos editores foi por um formato menor (22x29) equivalente à dos álbuns Verões Felizes. Mais uma edição em que tenho pena!  
 
LYDIE
Têm razão ao dizer que uma mãe não é nada sem o seu filho. Sei do que falo: não foi à toa que me apelidaram de «Nossa Senhora do filho perdido»! Por isso, quando a Camille Tirion — sabem, a filha do Augustin, o maquinista de locomotivas — pois bem, quando a Camille perdeu o seu à nascença, fiquei muito abalada. Uma menina. Era uma menina. Iria chamar-se Lydie… 
 
Ficha técnica:
Lydie
Argumento de Zidrou e desenho de Jordi Lafebre
Edição cartonada, formato 218x295, cores, 60 páginas.
ISBN: 978-989-9094-30-7
PVP: € 18,50
Edição conjunta ARTE DE AUTOR / A SEITA
 

13 novembro, 2019

30º Amadora BD: Notas finais

Fez Domingo passado uma semana que terminou o 30º Amadora BD. Por manifesta falta de tempo só agora que é que consigo aqui deixar as notas sobre a minha experiência enquanto visitante do evento. Começo pelo óbvio ululante. Deixar aqui os parabéns à Directora do festival e à sua equipa pela edição deste ano. Depois de assistir ao definhar do festival em 2018 e ver agora “casa cheia” todos os fins-de-semana foi um bálsamo. Não tenho conhecimento dos números oficiais dos visitantes, mas a certeza que superaram os eternos 30.000 de edições anteriores. No sábado, penúltimo dia, final da tarde, quando me cruzei com a Lígia (directora) e lhe dei os parabéns, ela dizia-me que estavam com “problemas” na bilheteira porque se estavam a acabar os bilhetes disponíveis para os visitantes. Não se poderia pedir melhor do que "lotação esgotada" na celebração dos 30 anos do festival!

Foram felizes as melhorias introduzidas na edição deste ano. Destaco particularmente duas. A redução do número de dias do festival, que passou de três fins-de-semana para apenas dois. Há muito que se justificava porque o festival, regra geral, sem muitos convidados ficava sem pujança a meio da viagem e arrastava-se penosamente até ao último dia. E uma maior concentração das actividades e autores dá uma diferente dinâmica ao festival. O Paulo Monteiro já descobriu isto à muito em Beja.

Aconteceu também uma melhoria que parece tão óbvia que não se percebe como demorou tanto tempo a ser implementada. Falo da reunião de todas as exposições no núcleo central (agora núcleo único) do festival, no Fórum. Antes dispersas por vários espaços na cidade da Amadora, resultava que muitas passavam despercebidas à quase maioria dos visitantes. Temos agora tudo a que temos direito no mesmo espaço.

E por falar em EXPOSIÇÕES, posso dizer que foram um regalo para a vista. Não posso deixar de destacar algumas. O primeiro destaque é obviamente para a dedicada ao autor convidado do festival: Jorge Coelho. Sou suspeito, para estes lados este artista é o melhor entre os melhores. A mostra «O Traço é o Caminho» bem arrumada no piso principal, deu para confirmar a excelência do seu traço. E o bónus que foi a exibição de pranchas datadas de 2012, de um trabalho praticamente desconhecido entre nós, intitulado “Odisea Nera”. Um absoluto delírio visual!

Interessante a galeria de pranchas com o trabalho de «Stan Lee» e bastante generosa a colecção de originais pelos «80 Anos de Batman». «Geraldes Lino» esteve presente numa bem preenchida mostra com a sua memória. «Vasco Granja» revelou uma pequena parte da fabulosa a riqueza do seu espólio. Entre outras pérolas, autógrafos desenhados de Hergé, Morris e Pratt. Não posso deixar igualmente de citar a representação franco-belga com «XIII» e a dedicada à arte de «Alfonso Font». The last but not the least, Andrómeda de Zé Burnay. Visualmente fantástica.


Único senão nas exposições foi o trabalho cénico. Em geral, achei as cenografias pouco conseguidas, sem conseguir captar as atmosferas e ambientes dos trabalhos que acolhiam, ao contrário do que sucedia em anos anteriores. Bem, já vi fazerem muito melhor.

Os  PNBD

Aqui encontra-se a nota mais negativa que atribuo à edição deste ano. Nos Prémios Nacionais de Banda Desenhada, vulgo PNBD, reinou mais uma vez a desorganização. Ainda que os vencedores tenham sido conhecidos logo no primeiro fim-de-semana, os nomeados foram anunciados apenas na véspera. O resultado foi que muitos nem tiveram presentes na cerimónia de entrega dos prémios. Os autores e os próprios prémios mereciam melhor atenção.

O grande vencedor foi a obra Mar de Aral que ganhou nas categorias de Melhor Argumento (José Carlos Fernandes) e Melhor Obra de Autor Português, repetindo assim o feito que já tinha alcançado nos Galardões da BD da Comic-Con. O português Alberto Varanda, é verdade que nasceu cá, ganhou na categoria de Melhor Desenho (A Morte Viva). A Arte de Autor ganhou (finalmente) um prémio de Melhor Obra Estrangeira como livro Verões Felizes. E o primeiro volume de Akira (primeiro e  único?) da editora JBC venceu como Melhor BD Clássica. O Troféu de Honra foi atribuído ao "grande" Filipe Melo. O novo prémio «FNAC - Escolha do público», veio reparar a gritante omissão do júri nos nomeados para a categoria de Melhor Obra de Autor Português. Uma expressiva (e mais que esperada) vitória foi obtida pelo álbum Watchers de Luís Louro.

No campo da Ilustração, os vencedores foram Joana Estrela com “Aqui é um bom lugar” na categoria de Melhor Ilustradora Portuguesa e JiHyeon Lee com “A Piscina” para Melhor Ilustrador Estrangeiro.

Portanto, bons autores, onde nomes como Alfonso Font, Ruben Pellejero e Michele Cropera foram os cabeças de cartaz, excelentes exposições, e muitos lançamentos e tudo sem sair do mesmo sítio, foi a fórmula do sucesso da edição deste ano, e que se espera que se possa repetir na edição de 2020.







27 janeiro, 2021

Próximas publicações

 
Não obstante estes tempos incertos, algumas editoras vão revelando as suas intenções editoriais para o corrente ano, como é o caso da ARTE DE AUTOR, das poucas que editou em Janeiro, e que agora divulgou o seu plano para o 1º semestre de 2021.
 
Percebe-se que a ideia é de uma novidade por mês, o que me parece certo. A começar logo pelo segundo volume de «O Castelo dos Animais» (já lançado este mês). «Duke» e «Spaghetti Bros» são duas séries das quais teremos a sua continuação. E para os muitos leitores, que aquando do edição do álbum duplo que reunia os volumes 4 e 5 da série «Armazém Central», perguntavam se a editora iria recuperar os volumes anteriores, a resposta chega em Março com a (re)ediçao do primeiro volume «Marie». E mais, os volumes 2-3 e 6-7 estão previstos para o 2º semestre do ano.
 
Para Maio, teremos «Léna» numa edição integral que reúne os três álbuns já publicados em França, e o último título, «Apesar de tudo» traz-nos de novo Jordi Lafebre, o desenhador da série «Verões Felizes», e que aqui se estreia como autor completo. Digamos que caem todos muito bem numa boa bedeteca.
 
Outra editora que igualmente revelou o seu plano editorial, foi A SEITA. E se tenho a sensação que este ano será um "ano de westerns" (já sabem que foi aqui que leram primeiro), esta editora dá um forte contributo para tal.
 
A começar porque teremos o inicio daquela que será pela grande novidade que será uma colecção de álbuns «Tex» em formato franco-belga. O volume que marca a entrada do Ranger no catalogo da editora tem como titulo «A Chicotada» e conta com o argumento de Pasquale Ruju e desenhos de Mario Milano. O segundo volume da colecção, «O Homem das Pistolas de Ouro» assinado por Pasquale Ruju e desenhado por r.m. Guéra encontra-se igualmente previsto para este semestre.
 
Continuando com westerns, em Abril recebemos de braços abertos, «Procura-se Lucky Luke» o novo álbum de Mathieu Bonhomme (a capa, mais uma vez, está belíssima). Continuando nos franco-belgas, que já se sabe é uma das forte aposta da editora para este ano, teremos também «Drácula de Bram Stoker», uma adaptação do clássico literário, pelo autor Georges Bess.
 
Na colecção Aleph vai entrar «O Detective e o Caçador» uma saga em dois volumes e que reúne Dampyr e Dylan Dog, duas das mais populares personagens da Casa Bonelli.
 
Também não faltará BD portuguesa, com «Umbigo do Mundo» o primeiro volume da série de ficção-cientifica, assinado por Penim Loureiro e Carlos Silva. Para fechar o semestre, segue-se mais adaptação de um dos grandes textos universais, «Apocalipse: O Livro da Revelação de São João», adaptado à BD por dois grandes dos fumetti italianos, Alfredo Castelli e Corrado Roi.

Chamo só a atenção que alguns estes lançamentos poderão eventualmente sofrer alguns atrasos face ao previsto, motivado pelo estado de emergência a que o país se encontra sujeito.
 

09 novembro, 2021

Lançamento A SEITA: A Fera - Uma História do Verdadeiro Marsupilami

Chega agora às livrarias, aquele que foi um dos lançamentos do último Amadora BD. A «A Fera» com o argumento do fantástico Zidrou (o mesmo de Verões Felizes) e o desenho assinado por Frank Pé, autor que esteve presente no festival, e que nas sessões de autógrafos brindou os leitores com uma parvoíce de uma colagem para evitar fazer desenhos nos livros. É pena porque  a sua arte é fantástica, mas com atitudes destas é um daqueles autores que pouca ou nenhuma falta faz em sessões de autógrafos e a quem desejamos um "vai e não voltes"!
 
«A Fera» é uma soberba homenagem ao fabuloso animal criado por Franquin na série Spirou e Fantasio. Uma magnífica aventura centrada na amizade extraordinária que une uma criança e um animal na Bélgica cinzenta e chuvosa de meados do século 20, no meio das tensões subsequentes ao nazismo e à ocupação.
 
A FERA
Capturado nas profundezas da selva da Palombia pelos índios Chahuta, e vendido a traficantes de animais exóticos, um marsupilami desembarcou na década de 1950 no porto de Antuérpia. Conseguindo escapar, chega aos subúrbios de Bruxelas e é acolhido por François, uma criança apaixonada por animais, cujo quotidiano está longe de ser fácil. O início de uma aventura fascinante, e de uma amizade poderosa, às vezes sombria, mas sempre portadora de esperança.
 
Ficha técnica:
A FERA: Uma História do Verdadeiro Marsupilami
Argumento de ZIDROU e arte de FRANK PÉ
Capa dura, formato 247 x 290 mm, cores, 164 págs.
ISBN: 978-989-53150-7-9
PVP: € 32,00
Edição A SEITA