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31 maio, 2016

Lançamento ARTE DE AUTOR: Eu, Assassino


A jovem editora ARTE DE AUTOR, responsável pelo regresso de Manara a Portugal com o seu Caravaggio, acaba de anunciar o lançamento do segundo livro do seu catalogo de banda desenhada. A obra é Eu, Assassino, dos autores António Altarriba (já conhecido entre nós pelo Arte de Voar) e José Antonio Godoy (conhecido pelo pseudónimo de Keko), é um álbum que chega amanha às livrarias carregado de prémios:

 - Grande Prémio da critica ACBD 2015 em França;
 - Prémio BD Polar 2015 também em França;
 - Prémio da associação de livrarias especializadas em BD - melhor livro BD publicado em 2014 em Espanha;
 - Melhor argumentista nacional, XV Edicão de prémios da crítica, Avilés 2015;
 - Premio TRAN de Banda desenhada Aragonesa para o argumento;
 - Melhor argumento, XIV Salão de Banda desenhada de Zaragoza 2015

EU, ASSASSINO
Enrique Rodriguez é professor de História da Arte na Universidade do País Basco e, aos 53 anos, encontra-se no auge da sua carreira. Além de estar prestes a converter-se numa figura de destaque na sua área, e de ter de lidar com as consequentes rivalidades por parte dos seus colegas de profissão, cultiva uma estranha paixão à qual gostaria de se dedicar a tempo inteiro: o assassinato como forma de arte. Enrique aproveita convenções e compromissos académicos para cometer assassinatos motivados por fins estéticos. Cada um deles é uma obra de arte inspirada numa técnica específica que marca a sua impecável trajectória como artista.

Eu, Assassino
De António Altarriba (argumento) e Keko (desenho) 
Livro cartonado, 136 páginas, 2 cores
ISBN: 978-989-20-6620-2
Preço: 19,95€
Editora Arte de Autor

O livro pode ser igualmente encomendado no sitio www.artedeautor.pt e na página do facebook da editora, com desconto de 10% PVP e portes grátis.

17 junho, 2022

Lançamento ALA DOS LIVROS: Eu, Mentiroso

Teve o seu lançamento no primeiro fim-de-semana do festival de Beja e contou com a presença dos seus dois autores, o argumentista António Altarriba e o desenhador Keko. Falo naturalmente da obra EU, MENTIROSO com a chancela da ALA DOS LIVROS,  que fecha a designada Trilogia do Eu composta igualmente por “Eu, Louco” (edição Ala dos Livros) e "Eu, Assassino" (edição Arte de Autor).
 
Altarriba constrói aqui um argumento denso e profundo que é também uma reflexão sobre o mundo da política, da duplicidade e das falsas aparências. No desenho, depois do negro e vermelho do sangue e do negro e amarelo da loucura, Keko apresenta-nos agora o negro e verde da mentira.
 
Obra já disponível no sitio da editora.
 
EU, MENTIROSO
"Com as suas palavras, o Mentiroso cria um mundo…"
As cabeças de três dirigentes políticos aparecem dentro de recipientes de vidro. Tudo aponta para uma vingança política, já que os cadáveres pertencem a proeminentes membros do partido, envolvidos num enorme processo de corrupção, e cujos depoimentos poderiam precipitar a queda do governo em funções. Adrián Cuadrado, assessor de imagem do partido político no governo, é especializado em contar histórias para manipular consciências e votos e responsável por abrilhantar perfis de candidatos políticos. Mentiroso por vocação, profissão e necessidade conjugal, é senhor de uma vida dupla trocando, quando lhe convém, ou de mulher ou de partido político. A partir do momento em que os cadáveres surgem, a sua vida pessoal colapsa, fustigada pela sua própria ascensão profissional, pelas maquinações que agitam o seio do seu partido e pelos movimentos de uma elite que manobra na sombra e que vai definindo a trajectória de um país onde só existem três leis: a lei da selva, a lei do mais forte e a lei da rolha. Quem estará por detrás assassinatos? Que ligação têm com uma operação autárquica em torno dos palácios que ameaçam ruir, em pleno centro de Vitória?

 
Ficha técnica:
Eu, Mentiroso
Argumento de António Altarriba e desenho de Keko
Cartonado, 210 x 270 mm, Preto, branco e verde, 168 páginas.
ISBN: 978-989-9108-03-5
PVP: € 24,90
Edição ALA DOS LIVROS
 

09 dezembro, 2016

Comic Con Portugal: Vencedores dos Galardões BD 2016

Já são conhecidos os vencedores dos prémios Galardões BD 2016 atribuídos no âmbito do festival Comic Con Portugal. Sucintamente, o Filipe Melo e o seu Os Vampiros foram os grandes vencedores ao ganharem nas categorias onde estavam nomeados.

Pessoalmente, estou bastante satisfeito com os resultados destes prémios, na medida em que correspondem exactamente às minhas escolhas (e eu não fiz parte do júri), sem desprimor para os restantes nomeados.

Sobre o trabalho do  Filipe e do Juan, sou suspeito para falar, mas Os Vampiros é uma obra poderosa que proporciona uma leitura intensa. Um dia deste tenho de escrever sobre isso. No campo da ilustração, o Osvaldo merecia a distinção pelo seu belo Kong The King (já tinha sido preterido noutros prémios). O seu livro vive inteiramente do desenho e o Osvaldo é dos melhores desenhadores nacionais. É obra. A Mosi foi uma bela revelação este ano e o seu Altemente é um belo "cartão de visita". Eu, Assassino é um belo livro numa excelente edição da jovem editora Arte de Autor. Está tudo dito. Parabéns aos vencedores.

Galardões Anual Comic Con BD
Os Vampiros, de Filipe Melo e Juan Cavia (Tinta da China)

Excelência na Escrita de BD
Filipe Melo, em "Os Vampiros" (Tinta da China)

Excelência na Ilustração de BD
Osvaldo Medina, em "Kong The King" (Kingpin Books)

Excelência na Criação de Curtas de BD
Altemente #1, de Mosi (Comic Heart)

Excelência na BD em Português de Autores Estrangeiras
Eu, Assassino, de Altarriba e Keko (Arte de Autor)


25 outubro, 2019

Lançamento ALA DOS LIVROS: Eu, Louco

É uma das novidades da editora ALA DOS LIVROS para o festival AMADORA BD, que já abriu portas, e marca o regresso ao mercado nacional da dupla de autores Altarriba e Keko, e da sua «Trilogia Egoísta».

Depois de já ter sido já editado por cá o primeiro livro «Eu, Assassino», (edição Arte de Autor) segue-se agora este segundo volume «Eu, Louco» pela Ala dos Livros, onde os autores voltam a abordar a natureza humana. Se em «Assassino» usaram a morte como pretexto para ilustrar as falsas aparências, agora em «Louco» servem-se da indústria farmacêutica como pano de fundo para denunciar a ganância. Ambos os livros podem ser lidos de forma independente.

Os autores estão presentes no fim-de-semana de 26 e 27, no Amadora BD.

Eu, Louco
Ángel Molinos, formado em Psicologia e dramaturgo fracassado, trabalha para a Otrament, um observatório de transtornos mentais que é uma sucursal da Pfizin, uma conhecida farmacêutica internacional que utiliza cobaias humanas para o desenvolvimento de novas drogas. O trabalho de Ángel consiste em criar novos perfis psicológicos passíveis de “catalogar” e que incrementem o consumo de fármacos produzidos pela Pfizin. Ángel tem pesadelos horríveis. Mas quando desaparece um dos seus colegas que se mostra aparentemente disposto a denunciar as práticas da Otrament, Ángel vê-se envolvido numa trama de conspirações, paranóia e terror que o arrastará para a loucura.

Ficha técnica:
Eu, Louco
Argumento de António Altarriba e desenho de Keko
Cartonado, 210 x 270 mm, p/b, 136 páginas
ISBN: 978-989-54171-4-8
PVP: € 22,90
Editora ALA DOS LIVROS



29 outubro, 2016

Nomeados dos PNBD do Amadora BD'2016

Esta noite é de atribuição dos Prémios Nacionais de Banda Desenhada (PNBD) do festival AMADORA BD. Olho para a lista dos nomeados e dois títulos chamam-me logo a atenção nas categorias principais de álbum português: "Os Vampiros" e "Kong The King". O primeiro para melhor álbum e argumentista; o segundo para melhor desenho. Representam o melhor do que se editou por cá.  Para melhor álbum estrangeiro divido-me entre "Eu, Assassino" e "Fatale". Salto as categorias de ilustração que não acompanho e chego ao Clássico da 9º Arte. Muito bem representada esta categoria, mas "V de Vingança" é para mim a obra-prima. Seriam estas as minhas escolhas. Deixo a lista completa dos nomeados:

MELHOR ÁLBUM PORTUGUÊS
  • “As Aventuras de Fernando Pessoa”, de Miguel Moreira e Catarina Verdier, ed. Parceria AM Pereira
  • “Kong The King”, de Osvaldo Medina, ed. Kingpin Books
  • “O Poema Morre”, de David Soares e Sónia Oliveira, de. Kingpin Books
  • “Tudo Isto É Fado!”, de Nuno Saraiva, ed. EGEAC e Museu do Fado
  • “Os Vampiros”, de Filipe Melo e Juan Cavia, ed. Tinta da China

MELHOR ARGUMENTO PARA ÁLBUM PORTUGUÊS
  • André Oliveira em “Vil – A Tragédia de Diogo Alves”, ed. Kingpin Books
  • David Soares em “O Poema Morre”, ed. Kingpin Books
  • Filipe Melo em “Os Vampiros”, ed. Tinta da China
  • Francisco Sousa Lobo em “O Cuidado dos Pássaros”, ed. Chili Com Carne
  • Mário Freitas em “Fósseis das Almas Belas”, ed. Kingpin Books
  • Osvaldo Medina em “Kong The King”, ed. Kingpin Books

MELHOR DESENHO PARA ÁLBUM PORTUGUÊS
  • Carlos Pedro em “Salomão”, ed. Kingpin Books
  • João Sequeira em “Tormenta”, ed. Polvo
  • Luis Louro em “Jim Del Monaco – O Cemitério dos Elefantes”, ASA
  • Osvaldo Medina em “Kong The King”, ed. Kingpin Books
  • Sónia Oliveira em “O Poema Morre”, ed. Kingpin Books
  • Xico Santos em “Vil – A Tragédia de Diogo Alves”, ed. Kingpin Books

MELHOR ÁLBUM DE AUTOR PORTUGUÊS EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
  • André Lima Araújo em “Inhuman”, ed. Marvel
  • Filipe Andrade em “Rocket Raccon”, ed. Marvel
  • Jorge Coelho em “Sleepy Hollow”, ed. Boom!
  • Miguel Mendonça em “The Little Mermaid”, ed. Zenescope
  • Miguel Mendonça em “Side Kicked”, ed. Magnetic Press

MELHOR ÁLBUM DE AUTOR ESTRANGEIRO
  • “Eu, Assassino “, de Antonio Altarriba e Keko, ed. Arte de Autor
  • “Fatale”, de Ed Brubaker e Sean Phillips, ed. G.Floy
  • “Presas Fáceis”, de Miguelanxo Prado, ed. Levoir
  • “O Pugilista”, de Reinhard Kleist, ed. Polvo
  • “Talco De Vidro”, de Marcello Quintanilha, ed. Polvo

MELHOR ÁLBUM DE TIRAS HUMORÍSTICAS
  • “Não Gritem Baby 33”, de Rick Kirkman, e Jerry Scott, ed. Bizâncio
  • “Psicopatos Vol.II”, de Miguel Montenegro, ed. Arcádia
  • “Seu Nome Próprio, Maria” Seu Apelido, Lisboa!”, de Henrique Magalhães, ed. Polvo

MELHOR DESENHADOR PORTUGUÊS DE LIVRO DE ILUSTRAÇÃO
  • Joana Estrela em “Mana”, ed. Planeta Tangerina
  • José Cardoso em “Barafunda”, ed. Caminho
  • Madalena Matoso em “O Dicionário do Menino Andersen”, ed. Planeta Tangerina
  • Marco Taylor em “Abílio”, edição de autor
  • Susana Monteiro em “Beja, a minha cidade”, ed. Pato Lógico
  • Teresa Cortez em “Balbúrdia”, ed. Pato Lógico

MELHOR DESENHADOR ESTRANGEIRO DE LIVRO DE ILUSTRAÇÃO
  • Ana Pez em “O Meu Irmão Invisível”, ed. Orfeu Negro
  • Beatrix Potter em “Contos Completos”, Pin Edições
  • Christoph Niemann em “O Rei Batata”, ed. Verbo
  • Cristina Sitla Rubio em “Estranhas Criaturas”, ed. Orfeu Negro
  • Kirsten Sims em “Baltasar, O Grande, ed. Orfeu Negro
  • Marcus Oakley em “Edimburgo, a minha cidade”, ed. Pato Lógico

PRÉMIO CLÁSSICOS DA 9ª ARTE
  • “Os Doze de Inglaterra”, de Eduardo Teixeira Coelho, ed. Gradiva
  • “A História de Um Rato Mau”, de Bryan Talbot, ed. Levoir
  • “Kate” (série Jonathan), de Cosey, Edições Asa
  • “O Quarto Mundo”, de Jack Kirby e AA.VV, ed. Levoir
  • “Revisão – Bandas Desenhadas dos Anos 70”, coletânea de autores, ed. Chili Com Carne
  • “V de Vingança”, de Alan Moore e David Lloyd, ed. Levoir
  • “Watchmen”, de Alan Moore, ed. Levoir

MELHOR FANZINE
  • “Cinzas”
  • “O Dia em que… / Comic Jam” da Tertúlia de BD de Lisboa
  • “H-Alt” da Comic Heart
  • “Feira Do Livro” de Alexandre Esgaio
  • “Quireward”
  • “Shock” da El Pep

05 junho, 2011

FIBDB 2011: A crónica

Esta crónica já era para ter sido escrita, peco pelo atraso, mas redimo-me pelas palavras. Soltem-nas!


Para alguém que gosta de banda desenhada, de ser bem recebido e de petiscos, pergunto que melhor cartaz de promoção pode ter uma cidade que não um magnifico festival de banda desenhada, uma excelente hospitalidade e uns óptimos caracóis?
Na planície alentejana, Beja tem isto tudo. Eu, obviamente, fui lá pelo já incontornável festival. Gozo da hospitalidade bejense e aproveito os caracóis. O festival de Beja, abreviadamente FIBDB, que este ano celebra a sua VII edição, é actualmente para mim, e desculpe-me a Amadora, o melhor festival de banda desenhada em Portugal.

Gosto particularmente do ambiente que reina sobre o primeiro fim-de-semana do FIBDB. Por tradição marcam presença todos os artistas convidados, nacionais e estrangeiros. E é do convívio entre autores e leitores de banda desenhada que se sucede praticamente ao longo do fim-de-semana inteiro, dentro e fora do festival, que se cria uma atmosfera única. Na Casa da Cultura, abordar um autor a qualquer momento para conversar ou pedir um desenho é um acto de absoluta normalidade. É como se não existissem horas marcadas. Este ano falei com Liam Sharp (que já anteriormente tinha marcado presença no AmadoraBD) que nos intervalos da produção de poderosos desenhos (obtive um magnifico Conan para a minha colecção de desenhos autografados) gozou bem o nosso sol e as nossas minis. Com Ivo Milazzo, que não é apreciador de caracóis, ao contrário da sua simpática esposa, que usou bem o seu traço rápido para produzir Tex’s e Ken Parker's a pedido (publicarei aqui brevemente um pequeno vídeo do artista em acção). Com Loustal, que não obstante o seu desenho algo naif, não teve mãos a medir perante as solicitações. Quanto ao espanhol Pablo Auladell, tinha curiosidade, mas confesso que nem dei por ele. Eu perdi-me nas conversas, ele parece-me que se perdeu por Beja.
Os "nossos" quatros fantásticos da Marvel marcaram igualmente presença. Eu aproveitei, ainda a disponibilidade do Filipe Andrade, enquanto ainda tem agenda para participar nestes eventos em Portugal, para me desenhar um Dr. Destino; o Nuno Plati, como estava carregado de pedidos, assinou-me a Amazing Spider Man #657. Do João Lemos e do Ricardo Tércio fica para próxima, porque mais uma vez perdi-me nas conversas. Deixei igualmente escapar a oportunidade de ganhar um rabisco do meu amigo Carlos Rico, do festival de Moura. A culpa é de toda a actividade que fervilha na Casa da Cultura.
Aqui para além das exposições e das sessões de autógrafos, sucedem-se as apresentações, os lançamentos, as conversas, e funciona igualmente o mercado do livro. Gosto da palavra “mercado” porque funciona como de uma venda de rua se tratasse, com os livros e álbuns dispostos em mesas corridas, longe daquele formato informal de stand ou de loja. Torna-se um prazer vasculhar naquela oferta em busca de livros perdidos. Acreditem que os há. Encontrei os dois primeiros álbuns da colecção “O Assassino” de Jacamon e Matz, editados pela Booktree, em cuja demanda já andava há algum tempo, após descobrir esta viciante série, que é a autobiografia de assassino através das suas interrogações e angustias, na recente colecção do jornal Público que editou os álbuns 3 e 4. Outras das minhas aquisições foram dos volumes 2, 3 e 4 da desaparecida colecção “Mancha Negra” da editora VitaminaBD. Curiosamente umas horas antes, a caminho de Beja, em conversa, o meu amigo Rui Rolo tinha recomendado justamente desta colecção as histórias “A Grande Farsa” e “Iguana” de Trillo e Mandarfina. Depois disto a conclusão é que ou eu tenho muita sorte ou se existe está em Beja!

Ainda sobre a colecção “Mancha Negra”, já conhecia o 1º volume, o delicioso “Clara de Noite” que conta com o desenho de Jordi Bernett, um dos meus autores preferidos, sobre o qual vou ter de aqui escrever propositadamente, de forma a ser lembrado uma próxima lista de convidados de um qualquer festival de banda desenhada em Portugal.

Mas o festival de Beja não se esgota só com o programa oficial, dado que na programação paralela a oferta é variada. Ainda não foi desta que consegui conciliar as noites de Sábado com um copo na Galeria do Desassossego seguido da madrugada de cinema de terror na Bedeteca, que inclui caldo verde, e a manha de Domingo com a visita ao centro histórico de Beja com o Prof. Florival (ver fotografia). Tenho privilegiado esta última que é de uma riqueza cultural indescritível.

E assim passe(e)i por mais um FIBDB. Onde autores e leitores, amigos e conhecidos respiram um ambiente único, onde a simpatia e a amizade de Paulo Monteiro faz-nos sempre querer regressar todos os anos.
O festival de Beja continua de portas abertas até ao próximo dia 12 de Junho.

Uma reportagem fotográfica do festival pode ser vista aqui.

26 maio, 2019

O cartaz de autores estrangeiros do XV Festival de BD de Beja

É já daqui a uma semana que teremos o excelente Festival de Banda Desenhada de Beja. E a edição deste ano é um desfilar de grandes autores. Confesso que não tenho memória de uma presença tão grande de autores estrangeiros e tão bem representados com obras por cá editadas. Contas por alto, e são autores com mais de 20 livros por cá, ou a arte de organizar um bom festival.
Alberto Varanda e Olivier Vatine viram agora ser publicado A Morte Viva (ed. ALA DOS LIVROS). O brasileiro Alcimar Frazão tem o seu Diabo e Eu editado pela POLVO. Da dupla espanhola Kim e Altarriba, que regressam a Portugal, a LEVOIR publicou, inserido nas suas novelas gráficas, dois livros biográficos, A Arte de Voar e a Asa Quebrada. Altarriba assina ainda Eu, Assassino (ed. ARTE DE AUTOR). O trio de autores Benjamin Beneteau, Denis Lapiere e Marc Bourgne são os representantes da segunda série de «Michel Vailant», cujos álbuns (7) a ASA trouxe até aos leitores portugueses. Dany assina o desenho de A Cilada dos 100.000 dardos da série «Bernard Prince», o 12º álbum que integrou a colecção dedicada pela ASA, e podemos também encontrar a sua arte em Transilvânia (edição antiga da VitaminaBD). David Sala integrou a 4ª série das novelas gráficas da Levoir com o seu O Jogador de Xadrez. Miguel Ángel Martín tem Bug e Neuro Habitat editados pela ESCORPIÃO AZUL. Peter Van Dongen foi uma das "mãos" no mais recente «Blake e Mortimer», O Vale dos Imortais (ed. ASA). Tyler Crook é o assombroso "pintor"de Harrow Couty, a série de terror do catalogo da G.FLOY. Enrique Sanchéz Abulí dispensa apresentações, é apenas o argumentista de Torpedo 1936, cuja colecção da LEVOIR é para mim uma das melhores edições nacionais de 2018.

É possível que faltem aqui referências a outras obras editadas por cá destes autores, mas a ideia não era uma listagem exaustiva, mas indicações sobre material mais recente e muitas vezes ainda disponível nas livrarias. Por outro lado ninguém vai querer carregar os livros todos. São muitos quilos às costas. Escolhas vão ter de ser feitas esta semana.

20 novembro, 2016

Amadora BD 2016: Fotos e algumas considerações

Chega um pouco fora de horas, esta publicação em modo de balanço da 27º edição do Amadora BD, mas serve de pretexto para publicar aqui algumas fotos do festival. Já o tinha afirmado, não foi uma edição que deixa saudades. O modelo do festival assente em três fins-de-semana já se encontra esgotado, pela incapacidade da organização em conseguir garantir justamente um programa vasto e interessante para os 15 dias. A presença de nomes sonantes da BD que já foi um cartão de visita do Amadora BD é agora uma memória. E se atendermos que 2016 foi um ano tão rico em edição de banda desenhada em Portugal, não se consegue explicar o convite a autores, perfeitos desconhecidos do grande público, e muitos deles sem qualquer obra por cá editada. Felizmente que houve excepções, e a presença de António Altarriba (Eu, Assassino, ed. Arte de autor) e Kim (A Asa Quebrada e A Arte de Voar, ed. Levoir), de Alexo Papadatos e Abraham Kawa (Democracia, ed. Bertrand) e de Tony Sandoval (Rendez-vous em Phoenix, ed. Kingpin) ajudaram a animar o primeiro fim-de-semana, o único que se aproveitou. Soube a pouco. Faltou (mais uma vez) um ou mais verdadeiros cabeças-de-cartaz.




Para além dos autores, as exposições sempre foram um dos bons motivos de interesse do Amadora BD. Este ano a maioria delas não passou da classificação de interessante. A exposição central foi dedicada ao inenarrável tema de Espaço e Tempo. Será que não há melhor temática? A atribulada mostra dedicada aos 70 anos de Lucky Luke tinha demasiadas impressões. A curta de Jorge Coelho e a Volta da dupla André Caetano/André Oliveira estavam escondidas e mereciam talvez melhor lugar de exposição. A arte de Marco Mendes na qualidade de vencedor do PNBD'2015 para o Melhor Álbum Português (e tão maltratado que foi com a amputação do seu desenho que serviu de base ao cartaz oficial) estava num lugar de passagem. Assim, entre todas a minha preferência recaiu sobre a dedicada a Pasquale Frisenda. A exposição TEX e a BD deste autor era a mais bem conseguida. Num espaço bem localizado, com uma cenografia a preto-e-branco serviu de enquadramento perfeito para um conjunto de pranchas que mostravam bem o virtuosismo deste autor. E soube a pouco. Valeu a edição de O Segredo do Juiz Bean que foi surpresa da editora Polvo. E  resto foi muitos autores portugueses, e muitas conversas. Para a história fica aqui o registo fotográfico que foi possivel.












23 setembro, 2016

As primeiras novidades do AMADORA BD 2016

A pouco menos do um mês da abertura de portas do 27º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora - AMADORA BD, que terá lugar entre 21 de Outubro e 6 de Novembro, no habitual Fórum Luís de Camões, na Brandoa, foi agora divulgado que o tema do Concurso Nacional de Banda Desenhada e do Concurso Nacional de Cartoon é "Ponte 25 de Abril - 50 Anos a Ligar Destinos", no âmbito das comemorações promovidas pela Infraestruturas de Portugal. 

Os interessados podem obter os respectivos regulamentos com todas as informações e condições de participação (AQUI)

Foi igualmente divulgado o regulamento dos Prémios Nacionais de Banda Desenhada (PNBD) atribuídos no festival. Disponível aqui.

Entretanto são conhecidos os nomes dos primeiros convidados do festival. Trata-se dos autores Antonio Altarriba e Joaquim Aubert Puigarnau (Kim) recentemente publicados em Portugal nos livros A Arte de Voar (Levoir, Colecção Novela Gráfica #6, 2015) e A Asa Quebrada (Levoir, Colecção Novela Gráfica II #14, 2016). António Altarriba é também autor do livro Eu, Assassino (Arte de Autor, 2016).

O 27º Amadora BD já mexe.

06 abril, 2021

Lançamento GRADIVA: O Último Homem...

Em Janeiro de 2020 era um dos meus desejos; em Janeiro de 2021, renovei esse desejo, hoje concretiza-se. O álbum O Último Homem... (Jusqi'au Dernier, no original) assinado por Jérôme Félix e Paul Gastine, na sua edição em português, pela GRADIVA, tem lançamento para as livrarias, a partir desta terça-feira.
 
E a verdade é que a Gradiva tem-se revelado uma bela caixinha de surpresas neste seu "regresso" à banda desenhada. Depois das interessantes colecções dedicadas a figuras da história universal e mitologia grega, o «Guardião» de Francois Boucq e Yves Sente foi a cereja.
 
Desta vez traz-nos um western,  para ajudar a corroborar aquilo que eu aqui já tinha escrito sobre a sensação que o ano de 2021 seria um ano de westerns em Portugal.
 
Vai-se confirmando para deleite deste que aqui escreve. Pelas minhas contas, a procissão vai a meio e já é o quarto álbum dentro desta temática. Este «O Último Homem...» chega-nos premiado e acompanhado de excelentes criticas. Vamos esperar que corresponda.
 
O ÚLTIMO HOMEM...
A era dos cowboys está a chegar ao fim. Em breve, serão os comboios a conduzir as vacas aos matadouros de Chicago. Acompanhado de Bennett, um jovem de 20 anos com limitações intelectuais, Russell decidiu arrumar as esporas e iniciar uma nova vida como rancheiro no Montana. A caminho, fazem uma paragem em Sundance. De manhã cedo, Bennett é encontrado morto. O mayor prefere pensar em acidente, para não ter de se confrontar com a eventualidade de haver um assassino entre os seus concidadãos, e expulsa Russell da povoação. Mas o velho cowboy regressa à frente de um bando de marginais para exigir a verdade sobre a morte de Bennett... 
 
 
 
 
 
A editora preparou para o lançamento um chamado booktrailer que pode ser visto aqui


Ficha técnica:
O ÚLTIMO HOMEM...
De Jérôme Félix, Paul Gastine
Capa dura, dimensões 23,30x31,30, cores, 74 págs.
ISBN 978-989-785-045-5
PVP: €16,50
Edição GRADIVA