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17 junho, 2022

Lançamento ALA DOS LIVROS: Eu, Mentiroso

Teve o seu lançamento no primeiro fim-de-semana do festival de Beja e contou com a presença dos seus dois autores, o argumentista António Altarriba e o desenhador Keko. Falo naturalmente da obra EU, MENTIROSO com a chancela da ALA DOS LIVROS,  que fecha a designada Trilogia do Eu composta igualmente por “Eu, Louco” (edição Ala dos Livros) e "Eu, Assassino" (edição Arte de Autor).
 
Altarriba constrói aqui um argumento denso e profundo que é também uma reflexão sobre o mundo da política, da duplicidade e das falsas aparências. No desenho, depois do negro e vermelho do sangue e do negro e amarelo da loucura, Keko apresenta-nos agora o negro e verde da mentira.
 
Obra já disponível no sitio da editora.
 
EU, MENTIROSO
"Com as suas palavras, o Mentiroso cria um mundo…"
As cabeças de três dirigentes políticos aparecem dentro de recipientes de vidro. Tudo aponta para uma vingança política, já que os cadáveres pertencem a proeminentes membros do partido, envolvidos num enorme processo de corrupção, e cujos depoimentos poderiam precipitar a queda do governo em funções. Adrián Cuadrado, assessor de imagem do partido político no governo, é especializado em contar histórias para manipular consciências e votos e responsável por abrilhantar perfis de candidatos políticos. Mentiroso por vocação, profissão e necessidade conjugal, é senhor de uma vida dupla trocando, quando lhe convém, ou de mulher ou de partido político. A partir do momento em que os cadáveres surgem, a sua vida pessoal colapsa, fustigada pela sua própria ascensão profissional, pelas maquinações que agitam o seio do seu partido e pelos movimentos de uma elite que manobra na sombra e que vai definindo a trajectória de um país onde só existem três leis: a lei da selva, a lei do mais forte e a lei da rolha. Quem estará por detrás assassinatos? Que ligação têm com uma operação autárquica em torno dos palácios que ameaçam ruir, em pleno centro de Vitória?

 
Ficha técnica:
Eu, Mentiroso
Argumento de António Altarriba e desenho de Keko
Cartonado, 210 x 270 mm, Preto, branco e verde, 168 páginas.
ISBN: 978-989-9108-03-5
PVP: € 24,90
Edição ALA DOS LIVROS
 

06 abril, 2021

Lançamento GRADIVA: O Último Homem...

Em Janeiro de 2020 era um dos meus desejos; em Janeiro de 2021, renovei esse desejo, hoje concretiza-se. O álbum O Último Homem... (Jusqi'au Dernier, no original) assinado por Jérôme Félix e Paul Gastine, na sua edição em português, pela GRADIVA, tem lançamento para as livrarias, a partir desta terça-feira.
 
E a verdade é que a Gradiva tem-se revelado uma bela caixinha de surpresas neste seu "regresso" à banda desenhada. Depois das interessantes colecções dedicadas a figuras da história universal e mitologia grega, o «Guardião» de Francois Boucq e Yves Sente foi a cereja.
 
Desta vez traz-nos um western,  para ajudar a corroborar aquilo que eu aqui já tinha escrito sobre a sensação que o ano de 2021 seria um ano de westerns em Portugal.
 
Vai-se confirmando para deleite deste que aqui escreve. Pelas minhas contas, a procissão vai a meio e já é o quarto álbum dentro desta temática. Este «O Último Homem...» chega-nos premiado e acompanhado de excelentes criticas. Vamos esperar que corresponda.
 
O ÚLTIMO HOMEM...
A era dos cowboys está a chegar ao fim. Em breve, serão os comboios a conduzir as vacas aos matadouros de Chicago. Acompanhado de Bennett, um jovem de 20 anos com limitações intelectuais, Russell decidiu arrumar as esporas e iniciar uma nova vida como rancheiro no Montana. A caminho, fazem uma paragem em Sundance. De manhã cedo, Bennett é encontrado morto. O mayor prefere pensar em acidente, para não ter de se confrontar com a eventualidade de haver um assassino entre os seus concidadãos, e expulsa Russell da povoação. Mas o velho cowboy regressa à frente de um bando de marginais para exigir a verdade sobre a morte de Bennett... 
 
 
 
 
 
A editora preparou para o lançamento um chamado booktrailer que pode ser visto aqui


Ficha técnica:
O ÚLTIMO HOMEM...
De Jérôme Félix, Paul Gastine
Capa dura, dimensões 23,30x31,30, cores, 74 págs.
ISBN 978-989-785-045-5
PVP: €16,50
Edição GRADIVA

25 outubro, 2019

Lançamento ALA DOS LIVROS: Eu, Louco

É uma das novidades da editora ALA DOS LIVROS para o festival AMADORA BD, que já abriu portas, e marca o regresso ao mercado nacional da dupla de autores Altarriba e Keko, e da sua «Trilogia Egoísta».

Depois de já ter sido já editado por cá o primeiro livro «Eu, Assassino», (edição Arte de Autor) segue-se agora este segundo volume «Eu, Louco» pela Ala dos Livros, onde os autores voltam a abordar a natureza humana. Se em «Assassino» usaram a morte como pretexto para ilustrar as falsas aparências, agora em «Louco» servem-se da indústria farmacêutica como pano de fundo para denunciar a ganância. Ambos os livros podem ser lidos de forma independente.

Os autores estão presentes no fim-de-semana de 26 e 27, no Amadora BD.

Eu, Louco
Ángel Molinos, formado em Psicologia e dramaturgo fracassado, trabalha para a Otrament, um observatório de transtornos mentais que é uma sucursal da Pfizin, uma conhecida farmacêutica internacional que utiliza cobaias humanas para o desenvolvimento de novas drogas. O trabalho de Ángel consiste em criar novos perfis psicológicos passíveis de “catalogar” e que incrementem o consumo de fármacos produzidos pela Pfizin. Ángel tem pesadelos horríveis. Mas quando desaparece um dos seus colegas que se mostra aparentemente disposto a denunciar as práticas da Otrament, Ángel vê-se envolvido numa trama de conspirações, paranóia e terror que o arrastará para a loucura.

Ficha técnica:
Eu, Louco
Argumento de António Altarriba e desenho de Keko
Cartonado, 210 x 270 mm, p/b, 136 páginas
ISBN: 978-989-54171-4-8
PVP: € 22,90
Editora ALA DOS LIVROS



26 maio, 2019

O cartaz de autores estrangeiros do XV Festival de BD de Beja

É já daqui a uma semana que teremos o excelente Festival de Banda Desenhada de Beja. E a edição deste ano é um desfilar de grandes autores. Confesso que não tenho memória de uma presença tão grande de autores estrangeiros e tão bem representados com obras por cá editadas. Contas por alto, e são autores com mais de 20 livros por cá, ou a arte de organizar um bom festival.
Alberto Varanda e Olivier Vatine viram agora ser publicado A Morte Viva (ed. ALA DOS LIVROS). O brasileiro Alcimar Frazão tem o seu Diabo e Eu editado pela POLVO. Da dupla espanhola Kim e Altarriba, que regressam a Portugal, a LEVOIR publicou, inserido nas suas novelas gráficas, dois livros biográficos, A Arte de Voar e a Asa Quebrada. Altarriba assina ainda Eu, Assassino (ed. ARTE DE AUTOR). O trio de autores Benjamin Beneteau, Denis Lapiere e Marc Bourgne são os representantes da segunda série de «Michel Vailant», cujos álbuns (7) a ASA trouxe até aos leitores portugueses. Dany assina o desenho de A Cilada dos 100.000 dardos da série «Bernard Prince», o 12º álbum que integrou a colecção dedicada pela ASA, e podemos também encontrar a sua arte em Transilvânia (edição antiga da VitaminaBD). David Sala integrou a 4ª série das novelas gráficas da Levoir com o seu O Jogador de Xadrez. Miguel Ángel Martín tem Bug e Neuro Habitat editados pela ESCORPIÃO AZUL. Peter Van Dongen foi uma das "mãos" no mais recente «Blake e Mortimer», O Vale dos Imortais (ed. ASA). Tyler Crook é o assombroso "pintor"de Harrow Couty, a série de terror do catalogo da G.FLOY. Enrique Sanchéz Abulí dispensa apresentações, é apenas o argumentista de Torpedo 1936, cuja colecção da LEVOIR é para mim uma das melhores edições nacionais de 2018.

É possível que faltem aqui referências a outras obras editadas por cá destes autores, mas a ideia não era uma listagem exaustiva, mas indicações sobre material mais recente e muitas vezes ainda disponível nas livrarias. Por outro lado ninguém vai querer carregar os livros todos. São muitos quilos às costas. Escolhas vão ter de ser feitas esta semana.

09 dezembro, 2016

Comic Con Portugal: Vencedores dos Galardões BD 2016

Já são conhecidos os vencedores dos prémios Galardões BD 2016 atribuídos no âmbito do festival Comic Con Portugal. Sucintamente, o Filipe Melo e o seu Os Vampiros foram os grandes vencedores ao ganharem nas categorias onde estavam nomeados.

Pessoalmente, estou bastante satisfeito com os resultados destes prémios, na medida em que correspondem exactamente às minhas escolhas (e eu não fiz parte do júri), sem desprimor para os restantes nomeados.

Sobre o trabalho do  Filipe e do Juan, sou suspeito para falar, mas Os Vampiros é uma obra poderosa que proporciona uma leitura intensa. Um dia deste tenho de escrever sobre isso. No campo da ilustração, o Osvaldo merecia a distinção pelo seu belo Kong The King (já tinha sido preterido noutros prémios). O seu livro vive inteiramente do desenho e o Osvaldo é dos melhores desenhadores nacionais. É obra. A Mosi foi uma bela revelação este ano e o seu Altemente é um belo "cartão de visita". Eu, Assassino é um belo livro numa excelente edição da jovem editora Arte de Autor. Está tudo dito. Parabéns aos vencedores.

Galardões Anual Comic Con BD
Os Vampiros, de Filipe Melo e Juan Cavia (Tinta da China)

Excelência na Escrita de BD
Filipe Melo, em "Os Vampiros" (Tinta da China)

Excelência na Ilustração de BD
Osvaldo Medina, em "Kong The King" (Kingpin Books)

Excelência na Criação de Curtas de BD
Altemente #1, de Mosi (Comic Heart)

Excelência na BD em Português de Autores Estrangeiras
Eu, Assassino, de Altarriba e Keko (Arte de Autor)


20 novembro, 2016

Amadora BD 2016: Fotos e algumas considerações

Chega um pouco fora de horas, esta publicação em modo de balanço da 27º edição do Amadora BD, mas serve de pretexto para publicar aqui algumas fotos do festival. Já o tinha afirmado, não foi uma edição que deixa saudades. O modelo do festival assente em três fins-de-semana já se encontra esgotado, pela incapacidade da organização em conseguir garantir justamente um programa vasto e interessante para os 15 dias. A presença de nomes sonantes da BD que já foi um cartão de visita do Amadora BD é agora uma memória. E se atendermos que 2016 foi um ano tão rico em edição de banda desenhada em Portugal, não se consegue explicar o convite a autores, perfeitos desconhecidos do grande público, e muitos deles sem qualquer obra por cá editada. Felizmente que houve excepções, e a presença de António Altarriba (Eu, Assassino, ed. Arte de autor) e Kim (A Asa Quebrada e A Arte de Voar, ed. Levoir), de Alexo Papadatos e Abraham Kawa (Democracia, ed. Bertrand) e de Tony Sandoval (Rendez-vous em Phoenix, ed. Kingpin) ajudaram a animar o primeiro fim-de-semana, o único que se aproveitou. Soube a pouco. Faltou (mais uma vez) um ou mais verdadeiros cabeças-de-cartaz.




Para além dos autores, as exposições sempre foram um dos bons motivos de interesse do Amadora BD. Este ano a maioria delas não passou da classificação de interessante. A exposição central foi dedicada ao inenarrável tema de Espaço e Tempo. Será que não há melhor temática? A atribulada mostra dedicada aos 70 anos de Lucky Luke tinha demasiadas impressões. A curta de Jorge Coelho e a Volta da dupla André Caetano/André Oliveira estavam escondidas e mereciam talvez melhor lugar de exposição. A arte de Marco Mendes na qualidade de vencedor do PNBD'2015 para o Melhor Álbum Português (e tão maltratado que foi com a amputação do seu desenho que serviu de base ao cartaz oficial) estava num lugar de passagem. Assim, entre todas a minha preferência recaiu sobre a dedicada a Pasquale Frisenda. A exposição TEX e a BD deste autor era a mais bem conseguida. Num espaço bem localizado, com uma cenografia a preto-e-branco serviu de enquadramento perfeito para um conjunto de pranchas que mostravam bem o virtuosismo deste autor. E soube a pouco. Valeu a edição de O Segredo do Juiz Bean que foi surpresa da editora Polvo. E  resto foi muitos autores portugueses, e muitas conversas. Para a história fica aqui o registo fotográfico que foi possivel.